75- Eu não posso perde -lá...

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Ep RL

- Foi tudo minha culpa... - Falo por um fim de voz escorregando pela parede e sentando no chão ao lado da porta que os médicos passar com a Soph e escondendo o meus rosto nos meu joelhos enquanto deixo as lágrimas caírem.
- Gêmeos sempre nascem prematuros, você é a Tina são provas disso. - Fala a Mag se sentando ao meu lado e me abraçando por cima também com a voz trêmula.
A partir de agora não sabemos mais como as coisas seriam, e eu tenho coisas para fazer enquanto a Soph está no hospital, mais não vou arredar o pé daqui até ter notícias dela.
Ficamos ali em silêncio até voltarmos pra sala de espera não demorou muito para ali tá lotado com a nossa família e todos com a expressão de aflição e isso estava angustiante. Desde quando Daniel me pediu pra tomar conta da Soph e das criança quando partiu para salvar a vida deles de todos os perigos, esse é o pior momento de todos.
Esses últimos meses ao lado da Soph nunca imaginei que poderia reacender ainda mais o amor que eu já sentia por ela. Não foi fácil dentro de mim me segurar todas as vezes que a ajudava retirar ou vestiário as roupas, ele estava cada vez mais linda grávida. E quando ele me pediu que escolhesse a vida dos Gêmeos em vez da dela caso fosse necessário eu quase entrei em pânico, mais sabia que estava fazendo o certo eu tenho várias coisas para fazer enquanto aguardo notícia mais não vou sair antes de saber se ela está bem.
Esperar notícias é angustiante, já faz alguma horas e ninguém só deu notícias até agora, e eu não genro mais esperar, me levanto indo até uma enfermeira que sai da porta e nada mais logo em seguida sai à Tia Mari e todos vem assim que a vê.
- Isaac e Jade nasceram bem e saudáveis e estão na encubadora recebendo os devidos cuidados. - Fala ele sorrindo.
- E a Soph. - Questiono.
- Ela teve uma pré eclampsia devido à pressão estar muito alta e entrou em convulsão e entrou em coma. As próximas 72 horas deram cruciais para que ela se recupere e acorde.
- Podemos ver ela ? - Mag pergunta.
- Eu vou deixar uma única pessoa ver ela agora. - Fala Tia Mari e começa a algazarra de todos discutindo quem ir entrar.
- Eu que vou. - Falo chamando atenção de todos que se calam.
Entramos corredor a dentro do hospital, entrei em uma sala para trocar de roupa e vestir uma roupa estéril para entrar na utei. E a enfermeira me levou até o leito da Soph, quando a vi deixei uma lágrima escorre, vela ali totalmente pálida, sem vida cheia de aparelhos e entubada me apertou o coração, passei minha mãe em seu rosto pálido e sem a cor rosada que eu tanto amo e sinto gélida nessa utei fria.
- Volta pra mim Soph. - Falo acariciando seus rosto enquanto as lágrimas caiem sem controle. - Eu preciso de você. - Falo passando a mão em seus cabelos. - Nós precisamos de você. - Falo a olhando e ela continua imóvel.
Não demorou muito para a enfermeira me retirar daí, me troquei e passei na encubadora para ver os Gêmeos. A enfermeira me mostrou onde eles estavam. Eles são muito pequenos e lindos. Jade se parece muito com Soph olhos claros e cabelos escuros como a mãe, já Isaac se parece com o Daniel, cabelos um pouco mais claros que os da Jade e também com olhos tão claros quanto o da irmã. Eles são muito pequenos porém são bem saudáveis e como nasceram prematuros precisam ainda de muitos cuidados. Os deixei ali e me retirei dali eu precisava de espaço. Assim voltei minha família já veio para cima de mim com um monte de perguntas e tudo que eu queria agora era tranquilidade e sair dali.
- Vocês já podem ver os bebês. - Foi simplesmente o que eu disse e logos eles já saíram indo e me senti aliviado.
Sai de dentro do hospital pegando o carro da Soph eu tinha algumas coisa para resolver como a Soph tinha me pedido. Mais antes eu precisava de um banho, fui direto para meu morro é só parei quando chegei em casa a essa altura todos do morro já sabiam do estado da Soph pois ela era muito queria aqui e morro estava em completo silêncio e com os comércios todos fechado, cheguei em casa e desci do carro entrei e já fui direto para o meu quarto, minha vontade era me jogar naquela cama e só abrir os olhos quando todo esse pesadelo acabasse. Porém não foi isso que fiz eu fui direto para o chuveiro o ligando e arrancando minhas roupas, o cheiro da Soph ainda estava totalmente empreguinnado em mim e eu não conseguir tirar a imagem dela naquela cama de hospital da minha mente. Entrei no chuveiro deixando as lágrimas de desespero e angústia dentro de mim caírem. Eu não posso perder ela outra vez.
Eu não sei quanto tempo fiquei ali deixando a água tentar relaxar meus músculos totalmente em vão, sai do banho peguei uma toalha só me sequei e peguei uma cueca no closet e me vesti e sentei na cama procurando meu celular no bolso das calças que eu estava. Assim que o achei peguei ligando para um número que eu tenho tentando ligar nos últimos vezes totalmente em vão. Liguei uma duas 3 vezes e na quarta atenderam a ligação.
- Chegou a hora. - Falo assim que atende e escuto a respiração ofegante do outro lado da linha.
- Ainda não era hora. - A pessoa fala do outro lado assustada. - Eles ainda estão em perigo, cuide deles por favor. - A pessoa fala agora com a voz trêmula.
- Pode deixa. - Falo encerrando o assunto.
- Em breve estarei aí. - Ele fala por fim desligando o telefone em seguida.
Eu jogo o telefone na cama irritado com toda essa história e me deito na cama e fechando os olhos tentando tirar a imagem da Soph naquele hospital.
Ela não pode me deixa não agora. Minha cabeça parece que vai explodir com com tanta coisa que eu preciso fazer nesse dia para resolver tudo como a Soph queria. Só que isso me paralisa e eu acabo deixando meu corpo relaxar entrando em um sono deixando meu corpo relaxar por completo.
E acabo tendo um pesadelo de como se eu tivesse perdendo a Soph entre minha mãos e acordo apavorado, assustado e já me levanto vestindo a primeira roupa que acho no meu closet e me arrumando pego meu celular, minha arma minhas carteiras as chaves do carro da Soph e saiu morro a baixo, eu já sei o que fazer. E eu já tinha deixado meu nome como acompanhante da Soph então assim que ele fosse transferia da Utei para o apartamento Utei que eu solicitei eu não arredo o pé dessa hospital enquanto não a ver bem. Eu já sei as coisas que eu tenho que resolver e saiu morro abaixo com esses pensamentos.

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