62 - Começo de tudo parte l

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Ep. Soph


1 ano atrás...

Lembranças inevitável.

Depois que eu mudei para os Estados Unidos muita coisa mudou na minha vida, principalmente depois da gravidez da Alice, eu nem se quer consegui começar minha faculdade de medicina direto, a gravidez da Mag é de alto risco e ela precisa de repouso absoluto, então desta vez ela não pode me ajudar com muita coisa, sorte minha agora ter o Dani ele foi uma amigo que nessa gravidez esteve do meu lado em todos os momentos, e depois que eu descobri quem ele é e o que ele realmente faz, no início eu fiquei apavorada, e o afastei, mais não adiantou muito pois Miguel acabou nos unindo de volta, ele perdeu a mãe logo que nasceu, depois de um sufoco, pois ela tinha sido sequestrada ainda grávida de 8 meses dele, sorte que o Dani chegou a tempo e conseguiu levá-la ao hospital mais já era tarde só conseguiram salvar Miguel e desde de então o Dani vem o criando longe disso, só tem um detalhe muito importante Miguel tem as fotos da mãe dele e por incrível que pareça eu me pareço muito com ela pelos cabelos loiros longos e os olhos claros e aos poucos ele e o Gui acabaram ficando muito próximo e um sempre pedindo para brincar com o outro então isso acabou me aproximando do Dani e agora o Miguel aprendeu a me chamar de mãe e eu não ligo pelo contrário gosto bastante. E principalmente depois do nascimento da Alice e de tudo que o Dani fez por mim eu acabei ficando ainda mais próxima dele mais nos não estamos juntos isso é só amizade mesmo, mais isso não quer dizer que talvez na hora da carência nós tenhamos nós pegado algumas vezes, ele cuida muito bem dos meus filhos e os mima tanto fazendo suas vontades que as vezes é difícil os repreende-los.
Alice já está com 8 meses, o gêmeos estão com 7 e essa casa está lotada de crianças e isso é incrível, já está noite aqui em Los Angeles as crianças estão dormindo, Miguel também está dormindo por aqui hoje já que o Dani teve quer resolver uns negócio da família dele. Bom Daniel é um do chefes da Máfia daqui dos Estados Unidos, tráfico de armas, drogas, e grandes mercenarios, ele tem uma irmã da minha idade ele é mais velho que nós duas eu atualmente tenho 20 anos e ele tem 23 ele e tês anos mais velho que não duas, eles não tem mais os pais eles morreram em um acidente de carro quando eles ainda eram crianças então eles foram criados pelas família dos Medeiros, ex patrões dos pais deles e hoje a Taylor irmã do Dani é casada com um dos filhos de Bruce Medeiros, um velho político americano extremamente corrupto e faz de tudo para manter a imagem da sua família limpa, ela é casada com Thomás Medeiros um mafioso que seguiu a carreira do pai na política americana corrupta e um dos gêmeos preferidos de Bruce eu não vou muito com a cara dele, ele é arrogante e um pervertido escroto. A família dele é de grande influência aqui nos Estados Unidos são políticos corruptos de muito mal caráter mais que se pagam de bons moço para a mídia, quando crianças o Dani e a Taylor eram obrigados a trabalhar para essa família em troca de abrigos e comida a ponto deles precisaram a mendigar comida e se vender até que quando eles ganharam a maioridade e deixaram aquela casa para trás, e seguiram suas vidas, só que Taylor se apaixonou por Thomás e eles acabaram se envolvendo e se casando para manter as aparências de bom moço. E Dani se envolveu com a Máfia americana e se livrou daquela família escrota de uma vez, mais com isso descobriu que o acidente dos seu pais não foi uma acidente e sim provocado por essa família filha da puta.
- Já fazem horas que ele saiu. - Olho para o relógio do meu celular mais vez pensando alto. - Ele disse que não iria demorar porra. - Falo já perdendo a paciência de ficar olhando para as horas.
Dani disse que logo estaria de volta mais já é de madrugada e nada dele e isso me preocupa e o celular dele só da desligado e com isso meu celular toca e é a Taylor e eu já atendi no primeiro toque.
- Alô. - Falo suspirando de alívio.
- Sophya... - Fala ela com a voz trêmula do outro lado da linda.
- Cadê seu irmão ? - Pergunto do preocupada com ele.
- Ele... Ele... - Ela gagueja me deixando mais preocupada.
- Fala logo Taylor.
- Ele levo um tiro. - Fala ela apressadamente do outro lado da linha.
- Onde ele está ? - Pergunto já desesperada já procurando as chaves do meu carro.
- No hospital perto do nosso condomínio.
- Estou indo para lá. - Falo já desligando pegando as chaves que eu encontrei em seguida e saindo pra garagem.
Entro no meu carro e já saindo com tudo em alta velocidade, vou o mais rápido que eu posso sem parar e nenhum sinal e logo chego ao hospital, e já desço desesperada já travando meu carro e entro quase correndo no hospital, e logo a vejo a Taylor senta em uma das cadeiras com as mãos nos rosto chorando.
- Cadê ele ? - Pergunto assim que chego na frente dela.
- Ele está em cirurgia agora, ninguém ainda tem notícias. - Fala ela levantando o rosto e me olhando e voltando a chorar logo em seguida. - É tudo culpa minha. - Fala ela chorando e eu sento ao seu lado abraçando.
- Você não tem culpa do seu irmão fazer parte disso. - Falo tentado a consolar.
- Você não entende. - Falou ele levantando o rosto completamente vermelho pelo choro.
- Então me explica. - Falo enxugando o rosto dela com a minhas mãos e ela suspira pesadamente.
- Foi o Thomás. - Ela fala voltando a chorar e eu a olho confusa. - Ele atirou no meu irmão... - Fala ela por fim me explicando tudo que aconteceu.
Ela e Thomás tiveram uma discussão depois de que contou que está grávida e ele a esculachou e a xingou de todos os jeitos dizendo que não queria esse filho vindo dela, que ele não seria o herdeiro dele e a humilhou então ela saiu para fora da casa aos prantos e ligou para o Dani e ele foi busca- lá, só que quando ele chegou lá o Thomás não deixou ela ir com ele, e a catou pelos cabelos e empurrou para dentro de casa e o Dani a defendeu de Thomás e os dois começaram a se agredir e em um descuido Thomás sacou a armar e atirou no Dani bem no abdômen e o Thomás simplesmente sumiu da casa e ela trouxe o Dani desacordado e sagrando muito para o hospital.
Ficamos ali por horas e nada de notícias e a minha paciência já estava se esgotando e eu já estou andando por essa sala de um lado para o outro e a Taylor já chorou tanto que acabou adormecendo jogando em um canto da sala.
- Família Miller. - Chamou uma moça aparentemente nova provavelmente a médica que atendeu ele pois estava com prancheta na mão e eu fui desesperada até Taylor e nós fomos até a moça.
- Aqui. - Falei me aproximando.
- Bom a cirurgia foi bem complicada a bala estava alojada bem próxima ao pulmão deu muito trabalho para tirar, mais conseguimos, porém ele perdeu muito sangue o paciente ainda está desacordado mais já está no quarto. - Ela falou eu agradeci mentalmente todos os santos que eu nunca imaginei eu pedi para salva-ló.
- Eu posso ver ele ? - Perguntei tirando um peso do meu coração.
- Sim, me acompanhe. - Ela falou e eu sorri e assim fiz.
Caminhamos pelo corredor até a porta do quarto dele.
- Ele ainda está sonolento por causa da anestesia então não demore. - Ela falou abrindo a porta do quarto e nos deixado logo em seguida.
E eu entrei no quarto e ali estava ele, muito pálido, com um monte de aparelhos ligados a ele e meu coração se apertou ainda mais, e eu só me acalmei quando ouvi o aparelho que media seu coração funcionando perfeitamente e ele estava acordando e sorriu assim que me viu, um sorriso leve e os seus lindos olhos verdes não tinham o brilho de costume, mais ele estava ali vivo, e foi aí que eu percebi que aos poucos eu estava me apaixonado por ele.
- Oi. - Falou ele leve sorrindo para mim e eu me aproximei.
- Eu fiquei com tanto medo de te perder. - Falei olhando nos seus olhos e passando meus dedos por seus cabelos e ele sorriu.
- Vaso ruim não quebra. - Falou ele tentando uma risada mais fez uma carreta provavelmente sentindo dor.
- Não brinca com isso idiota. - Falei revirando os olhos e ele levantou a mão e colocou meu cabelo atrás da orelha e ficou olhando profundamente nos meus olhos e eu corei com isso e ele abriu um sorri.
- Eu fiquei com medo de nunca mais ver esses seus olhos azuis como o mar. - Falou ele passando o polegar na minha bochecha e eu sorri com as cócegas que isso me causou e ele abriu a boca sonolento ainda por causa dor remédio.
- Eu vou deixar você descansar. - Falei sorrindo e me afastando e ele só virou para o canto e acabou apagando e eu sorri com isso.
E sai do quarto falei com a Taylor ela disse que ia cuidar dele então eu voltei para a casa.

O Dani ficou o resto da semana no hospital foi preciso ficar de repouso por o tiro foi muito sério pé pico mão perfurou o pulmão, desde o ocorrido Miguel tem ficado aqui em casa com as crianças e então só hoje que Dani foi liberado para casa mais ainda tem que continuar de repouso ele chegou de madruga então eu ainda não fui vê-lo por isso que estou saindo de casa nesse exato momento quero fazer uma surpresa o acordando. Com o que aconteceu eu acabei percebendo que talvez eu esteja nutrindo sentimentos pelo Dani só que eu ainda não sei explicá-los.
Dani é praticamente o meu vizinho então eu sai de casa a pé mesmo ele mora umas 5 casas para cima da minha então eu fui caminhando calmamente pelo nosso condomínio e assim que cheguei nem toquei a campainha por que essa porta está sempre aberta e claro os segurança já me conhecem então nem barram minha entrada, eu entrei direto e fui direto para escada enquanto eu subia eu escutei vozes um pouco elevadas vindo do quarto da Taylor duas pessoas discutindo.
- Não é possível. - Falei indignada e caminhando até próximo a porta que estava um pouco aberta e vi ela discutindo com o Thomás.
- Eu já disse que eu não quero esse filho porra. - Falou ele exaltado e com os punhos serrados e era visível o doido dele de longe.
- Ele não tem culpa de nada. - A Taylor tentou argumentar aos prantos se encolhendo em um canto do quarto e com isso Thomás avançou nela a pegando pelos cabelos.
- Você vai tirar esse bastardo. - Falo ele dando um tapa no rosto dela e a jogando no chão com tudo.
- Filho da puta. - Eu praguejei abrindo a porta fazendo com que eles me olhassem.
- Sai daqui Sophya... - Falou a Taylor com dificuldade e ainda chorando mais tentando limpar o rosto para que eu não avisse chorando.
- Você é um filho da puta Thomás. - Eu falo ainda parada na entrada do quarto. - Você fez agora arque com as suas consequências, seja homem e agora assuma seu filho. - Falei de uma vez e ele se virou para me encarar, ele estava vermelho de ódio e o suor escorria pela sua testa enrugada em uma carranca.
- Não se mete nisso sua vagabunda. - Praticamente rosnou ele caminhando para mais perto de mim me faz do recuar um passo e praguejar amargamente por não andar mais com a minha arma.
- Agora a vagabunda sou. - Falei dando uma risada irônica. - Não sou eu que estou recusando alguém que vai carregar o meu próprio sangue.
- CALA A BOCA. - Gritou ele se aproximando e eu dei mais dois passos para trás mais ele ficou cara a cara comigo.
- Aliás eu tenho é dó dessa criança, de carregar esse sangue sujo da sua família. - Rosnei essas palavras praticamente na cara dele e em um passo ele pegou meu pescoço me enforcando.
- Filho... da... pu... - Tentei falar pausadamente mais foi praticamente impossível com ele me enforcando eu eu tentei o empurrar mais já sem forças isso só fez ele dar alguns passos comigo para trás então eu simplesmente ergui minha perna acertando em cheio sua virilha e com isso ele soltou meu pescoço e se agachou mais antes que eu pudesse fazer qualquer ele me empurrou escadas abaixou.
Eu nem se quer percebi que já estávamos perto da escada, só quando eu rolei escada a baixo e bati com a cabeça no último degrau e só ouvi um disparo de uma arma antes de apagar por completo.

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Olá Darling!

Aqui está a primeira lembrança da Sophya com a presença da pessoa que ela tanto esperou.

Eu sei que a partir de agora as coisas vão fazer mais sentido em relação a tudo principalmente ao Dani e a mudança da Sophya.
Espero que vocês entendam.
Eu sempre quis que a Sophya desde o início fosse como a mãe então para isso ela precisava passar por coisa que a fizessem amadurecer e deixar de ser a garota mimada que sempre teve tudo de mão beijada.
Ficou mais fácil de começar a entender a relação da Soph com o Dani ?
Ainda tem mais lembranças para frente então logo tudo fará sentido.

Os herdeiros do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora