Alguns dias depois...
Ep. Soph
Algumas vezes coisas ruins acontecem em nossas vidas para nos colocar na direção das melhores coisas que poderíamos viver.
Chega um tempo na vida que a gente aprende que ninguém nos decepciona, nós que colocamos expectativa demais sobre as pessoas. Cada um é o que é e oferece aquilo que tem para oferecer. Há momentos em que você precisa escolher entre virar a página ou fechar o livro. Quando duas pessoas realmente se gostam, elas sempre darão um jeito de dar certo. Não importa o quão difícil seja. Agradeço todas as dificuldades que passei na vida. Elas foram grandes adversárias, mas que tornaram minhas vitórias muito mais saborosas. Quando algo ruim acontece você tem três escolhas: deixar isso definir você, deixar isso destruir você ou fazer isso te deixar mais forte. A vida é basicamente uma montanha russa. Tem seus altos e baixos, e o mais importante: você tem que fazer o ingresso valer a pena. Para os erros, há perdão. Para os fracassos, chance. Para os amores impossíveis, tempo. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, e que o medo impeça de tentar. A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.
Algumas pessoas conhecem a gente melhor do que nós mesmas, e o Dan realmente me conhecia, eu estava realmente precisando desse tempo para mim eu fiquei 3 dias em Paris, fui a cafeterias, tomei sorvete, champanhe, jantei na Torre Eiffel, e claro não estava sozinha duas horas após aquela ligação o Rê já estava me esperando ao lado de fora da Christian Louboutin, o que era uma viagem para mim eu tive 3 dias ao lado do Rê me seguindo como uma sombra por todas as ruas de Paris, e apesar de tudo foram dias incríveis com a companhia dele, e claramente ficamos no mesmo hotel porém em quartos separada, se bem que ele ficou muito mais no meu quarto do que no dele, eu fiz uma tatuagem em homenagem ao filho que eu e o Dan perdemos, escrevi "Angel" com um arruela e asas no meu ombro. Chegamos ao Brasil essa madrugada e viemos direto para minha casa no asfalto, cheguei a as crianças estavam apagadas então eu nem os vi, pois não estava me sentindo muito bem depois do longo voô, cheguei extremamente enjoada, então tomei um remédio e apaguei na minha cama, e o Rê está no quarto de hóspedes e agora estou criando coragem para levantar da cama, meu estômago está em um reboliço ainda, criei coragem me levantei, fui até o banheiro peguei um comprimido para enjoo e tomei ali mesmo, fiz minhas necessidades, tirei minha roupa e entrei no tomei um banho demorado, lavei os cabelos e fiquei ali por um tempo até perceber que o enjoo tinha passado, sai do chuveiro vesti meu roupão e fui para o quarto e levei um susto com o Rê jogado na minha cama mexendo no celular.
- Filho da mãe. - o Xinguei indo direto para o meu closet e eu ouvi a gargalhada dele do quarto.
- Achei que ia ter que entrar lá, pra ver se você estava viva. - Gritou ele do quarto.
- Agora não tenho nem paz pra tomar. - Falei alto do closet enquanto vestia minha Langerie. - Na próxima eu tranco a porta. - Falei ja vestida de Langerie vermelha de renda enquanto passava um creme pelo meu corpo e ouvi a risada dele próxima e logo ele entrou no closet.
- Se você tranca não vou poder te salvar. - Falou ele me encarando de Langerie enquanto eu passava creme pelo corpo e ele paralisou me olhando enquanto eu fazia isso.
- Eu não pedi pra ninguém me salvar. - Falei terminando de passar o creme e o encarando, e ele analisava meu corpo de cima a baixo fixamente sem disfarçar. - Perdeu alguma coisa aqui? - Falei o encarando e ele engoliu a baba que já quase escorria da boca dele e limpou o rosto e eu virei de costa para ele procurando a calça que eu queria.
- Vou te esperar lá em baixo. - Disse ele logo em seguida saindo do meu closet.
Meu corpo mudou bastante desde que tive meus filhos, eu tenho muito mais quadril, e principalmente depois da lipo que eu fiz e coloquei silicone, enquanto morava no EUA, e tenho uma barriga negativa e um corpo violão, com mais formas do que eu tinha na minha adolescência, achei a calça de couro que eu queria, hoje estava frio no Rio e chuvoso, achei meu casaco vermelho e vesti, fiz uma make leve só pra da um cor e tirar essa cara doente que eu estava, mais nem assim melhorou muito então peguei uns óculos escuros que comprei em Paris e os coloquei, passei perfume e desodorante, coloquei meus acessórios, anéis, relógio e peguei uma bolsa vermelha da Yves Saint Laurent também comprei em Paris e que combinava com meu casaco, calcei um salto escarpam Christian Louboutin preto, coloquei minha carteira, a arma e peguei meu celular olhei as horas e já eram 11:330 tirei do carregador e sai do quarto.
As crianças provavelmente estão almoçando e eu estou morrendo de saudade deles então desci as escadas e fui direto para a cozinha.
Assim que entrei na cozinha eles me viram e sorriram e o RL já estava almoçando com eles, esse não perde tempo.
- Bom dia meu amores. - Falei sorrindo e indo até cada um dando um beijo e um abraço.
-"Saudadi" mamãe. - Falou a Ali que não me largou mais.
- Saudade também minha princesa. - Falei me sentando ao lado dela e acariciando os cabelos claro dela. E como um turbilhão o cheiro daquele tanto de comida me embrulhou o estômago e eu tive que me segurar para não passar mal.
- Ainda não melhorou? - Perguntou o Rê assim que me viu respirando fundo e eu nego com a cabeça.
- Mamãe... - o Miguel chama minha atenção. - Quando o papai volta de viagem ? - Perguntou ele me pegando de surpresa e me fazendo todos me encarrarem.
- O papai precisou fazer uma viagem, mais logo está de volta. - Falei olhando e sorrindo para ele e sem perceber rodava minhas alianças no dedo e percebi que o Rê olhava fixamente para elas.
Balancei a cabeça para que os sentimentos que tomaram conta de mim se esvaísse, e voltei para os meus filhos.
Fiquei ali conversando e curtindo eles enquanto almoçavam pois eu não consegui comer nada só o cheiro me embrulhava o estômago e logo eles saíram pra arrumar pra escola e eu fui para o escritório eu precisava organizar minha vida, tomar as rédeas de tudo e seguir em frente. Entrei no escritório e logo Lucas veio e me deixou por dentro de tudo, me explicou tudo, fiz algumas chamadas de vídeo com os fornecedores, os integrantes da máfia, e resolvi tudo que não vi as horas passar e fui interrompida por batidas a porta e autorizei ele a entrar.
- Você sabe que horas são? - Perguntou o Rê entrando no escritório, lindamente com uma calça clara com uma rasgados na perna da Levi's, uma camiseta branca com uns colares longos no pescoço, uma jaqueta de couro preta e um tênis da Nike branco, cabelo e barba na régua, bem provável que ele já foi pra Maré e voltou para cá e logo Lucas saiu do escritório deixando só nós dois aqui.
- Umas 15:00 ainda porque? - Falei e ele sorriu maravilhosamente.
- Ja são 19:40 da noite. - Falou ele se encostando que eu estava, e eu me assustei fiquei a tarde toda resolvendo as coisa que me perdi no tempo. - Já comeu ? - Perguntou ele olhando dentro dos meus olhos e isso me causou um arrepio e eu me perdi por alguns segundos naqueles olhos verdes brilhantes até que voltei a consciência e neguei com a cabeça.
- Então vem. - Falou ele pegando na minha mão me fazendo levantar, ele passou o braço nas minhas costas.
Caminhamos para fora do escritório e ele pegou na minha mão me puxando como se eu fosse uma criança, saímos pela porta da de casa o carro dele, ele abriu a porta e eu entrei no passageiro ele deu a volta e entrou.
- Onde estamos indo ? - Perguntei enquanto ele ligava o som e arranca com o carro.
- Vou te levar em um lugar que eu tenho certeza que tem anos que você não vai lá. - Falou ele me dando uma piscadela.
Logo já tínhamos saído do condomínio e estávamos pela rua da Barra não demorou muito para ele parar na frente do meu restaurante favorito Coco Bambu, com o todo o tumulto que estava minha vida desde que cheguei ao Brasil eu não tinha nem sequer lembrado de vir aqui, e como ele ainda lembrava, ele parou o carro no estacionamento e logo o manobrista já veio abrir a porta para a gente, descemos ele passeou a mão pela minha cintura ele falou com a recepcionista sobre nossa reserva e o garçom veio para nos levar para nossas mesas.
- Eu não acredito que você fez isso. - Falei assim que nós sentamos na mesa.
- Vamos ver se você não melhora. - Falou ele me dando uma piscadela e um sorriso maravilhoso.
Fizemos nossos pedidos com direito entrada, a camarão, até sobremesa é um belo vinho.
- Eu não aguento mais. - Falei assim que comi o último pedaço do meu Petit Gateau de chocolate.
- Pra quem não tava conseguindo comer hoje cedo. - Falou ele rindo de mim.
- Eu amo a comida daqui. - Falei o encarando e sorrindo. - Obrigada. - Agradeci sorridente.
- O que eu não faço para ver esse sorriso maravilhoso. - Falou ele colocando uma mexa atrás da minha orelha e acariciando meu rosto e nossos olhares se cruzaram por uns instantes e eu acabei notando algo atrás dele pela janela.
- Vamos ? - Chamei e eu assentiu pedindo a conta.
Ele pagou a conta e estava indo para o estacionamento e eu peguei ele pela mão, e sai atravessando a rua e indo para o calçadão.
- O que você vai fazer sua maluca. - Falou ele rindo enquanto eu já derivará meus salto e os pegava na mão.
A pesar do tempo frio e chuvoso que estava hoje no Rio, agora não estava chovendo, e a areia estava fria e extremamente úmida.
A sensação daquela areia no meus pés me causou um relaxamento instantâneo, olhei para trás e o Rê já tinha decido porém só me observava enquanto sorria lindamente.
- Como eu amo aqui. - Falei rodando com os braços apertos e sorrindo, e isso acabou me causando uma tontura e antes mesmo que o Rê percebesse eu me sentei na areia, e logo em seguida ele se sentou ao meu lado, ficamos em silêncio por alguns segundos observando o mar e a lua escondido atrás das nuvens nubladas. - Eu senti tanta falta disso. - Falei encostando minha cabeça no ombro dele e ele apoio a cabeça dele na minha.
- Lá também tinha praia. - Falou ele sem olha para mim.
- Mais não é a mesma coisa, não chega nem aos pés disso aqui. - Falei e comparando as diferenças.
- Nada acontece por acaso. - Afirmou ele desencostando a cabeça da minha e me olhando e eu o encarei. - Tudo isso precisou acontecer para que esse momento no hoje, o agora fosse vivido. - Falou ele colocando a mão no rosto acariciando e mexendo no meu cabelo, e olhos dele brilhava com um verde intenso, ficamos nos olhando em silêncio por alguns segundos até sentirmos uma gota de chuva cair sobre a gente é começamos a ir.
- Vamos. - Falo ele se levantando enquanto chuviscava e me ajudando a levantar.
Saímos dali e voltamos para o estacionamento assim que entramos no carro a chuva ficou ainda mais forte e caímos na gargalhada.
Eu liguei o som e estava tocando Hungria fiquei ali curtindo com ele e em minutos já estávamos no condomínio, ele entrou na garagem e descemos, e a chuva aí aumentando, relampejava muito forte que eu cheguei a dar um pulo de susto e ele riu com isso. Entramos em casa e eu vi no relógio da sala que já passava das 11 da noite, e eu estava exausta, não fisicamente mais mentalmente, porém odeio dormi com essas trovoadas altas lá fora, me causa arrepios desde criança sempre tive pavor. Subimos as escadas a essa horas já estavam todos dormindo, então nem passei no quarto das crianças, e do nada deu uma trovoada ainda mais alta e eu pulei de susto sei lá o que me deu mais eu fiquei zonza é isso me deu um enjoo que eu entrei correndo no meu quarto e nem fechei a porta e corri direto para o banheiro jogando minhas coisas ali pelo quarto mesmo, e assim que cheguei no vaso o enjoo passou e eu respirei fundo.
- O que foi Soph? - Perguntou o Rê entrando logo atrás de mim me vendo jogada no chão ao da privada.
- Só um enjoo. - Falei enquanto ele me ajudava a levantar. - Deve ter sido pelo susto. - Falei rindo e ele riu de mim.
- Precisa de ajuda para tomar banho? - Falou ele com um sorriso malicioso no rosto enquanto eu tirava o casaco e a blusa que eu estava.
- Vaza, vai tomar seu banho no seu banheiro. - Falei jogando minha blusa nele e o expulsando do banheiro.
- Nossa cheirosa como sempre. - Falou ele cheirando minha blusa.
- IDIOTA. - Gritei fechando a porta e ele caiu na gargalhada.
Terminei de tirar minha roupa liguei o chuveiro na água bem quente e entrei nele e só não molhei o cabelo por estar tarde e eu estava esgotada para secar ele, e do nada voltou com tudo o enjoo e eu corri para a privada, e coloquei tudo que eu comi para fora. Assim que terminei, voltei para meu banho, fiz minha higiene escovei os dentes, fiz minha rotina de skin care, tomei um comprimido para enjoo e vômito, peguei meu roupão e sai do banheiro e o quarto estava completamente vazio e quieto aquela cama enorme pra mim completamente sozinha. Afastei esses pensamentos para o meu closet peguei meu baby doll azul e o vesti , sem calcinha mesma, pois não tenho o hábito de dormi de calcinha, passai meus cremes meu body splash e meu perfume calcei minha havaianas apaguei a luz do closet e sai dali fechando a porta, e levei um susto com outra trovoada, e um susto maior quando vi o Rê sentado na minha cama só de bermuda e chinelo num frio desse sem camisa, com aquele tanquinho todo a mostra, cada gominho, e ele estava tão cheiroso que o perfume dele exalava pelo quarto.
- Tá melhor ? - Perguntou ele antes que eu deixasse uma babá escorrer.
- Sim. - Falei pegando meu celular na bolsa e colocando para carregar na escrivaninha que estava ao lado da cama que ele está sentado.
- Não senti muita firmeza. - Falou ele rindo e me puxando para sentar do lado dele na cama.
- Eu já tomei o remédio. - Falei dando um sorriso franco e outra trovoada me fez estremecer e ele riu me puxando para perto dele.
- Vou deixa você descansar. - Falou ele me dando um beijo na cabeça.
- NÃO. -Praticamente gritei e ele riu. - Não me deixa aqui sozinha. - Implorei e ele sorriu deitando na cama e me puxando pra deitar no braço dele.
- Nunca te deixaria sozinha. - Falou ele acariciando meus cabelos e nos cobrindo. - Eu sei como você morre de medo de trovão. - Falou ele segurando o riso.
-Idiota. - Falei e dei um tapa de leve no peito dele fazendo ele rir ainda mais.
Me encaixei no peito dele enquanto ele acariciava meus cabelos eu passava meus dedos levemente sobre o peito dele, e fechei os olhos ficando em silêncio até que ele pegou minha mão esquerda que estava no peito dele, começou a observar e passar os dedos sobre meu anel me faz do puxar a mão delicadamente.
- Vocês casaram ? - Perguntou ele ainda acariciando meus cabelos e eu só respirei fundo e levantei meu rosto e o encarei por alguns segundos, e ele acariciou meu rosto com os dedos delicadamente e com isso eu fechei os olhos.
Me deitei de volta no peito dele e podia sentir os lhos dele pesar sobre mim e soltei um suspiro e ficamos em completo silêncio até que eu apaguei mesmo com os trovões lá fora.
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Os herdeiros do Morro
RomanceOs filhos da Kah e do MK cresceram General e Playboy, estão prestes a assumir o Complexo do Alemão Soph a única menina é a princesinha de todos super protegida pelos irmãos e ele o pai. Eles e seus primos estão descobrindo agora o "prazer da vida" n...