35 - No pressure

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Ep. Soph

Muita vezes as coisas podem não parecer fácil mais no fim sempre valem a pena. Nesses meses que se passaram eu me mudei para a nossa casa na Maré com o Rê, mais não foi nada fácil convencer meus pais,no fim eles acabaram aceitando minha decisão.
Rê ainda tá no comando do morro junto com meu sogro. Laura e seus discípulas ainda estão frequentando os bailes, mais nunca mais mexeram comigo, boatos que estão rolando por aqui no morro é que elas estão dando para os traficantes em troca de drogas, porém são só boatos, não quer dizer que eu duvide mais quem sou eu pra julgar alguém.
As coisas aqui na Maré não são muito diferentes do Alemão, só que aqui eu prefiro ficar mais segura em casa tem muita puta aqui que é louca no RL então eu prefiro não me misture muito enquanto estiver grávida e eu confio no meu boy. Meus amigos vem nos visitar quase todos os dias, já meus pais, meus irmãos e minhas cunhas vem todos os dias. Minha barriga já está grandinha e eu já estou parecendo que engoli um melão, ando tendo alguns desejos loucos, noite passada fiz o Rê acordar de madrugada porque eu queria açaí ele saiu pra comprar e demorou tanto que eu acabei pegando no sono, mais quando eu acordei hoje cedo Rê tava puto comigo, eu ri e apesar da vontade ter passado eu tomei o só pra ele não ficar mais grilado.
Hoje eu estou completando 17 semanas ou seja 5 meses, meu bebê já está crescendo, ainda não conseguimos ver o sexo porque ele não para quieto e todas as vezes que fomos ver ele está sempre de pernas fechadas, ele realmente não para quieto um segundo se quer.
Nesse exato momento são 8:00 da manhã e eu estou deitada no sofá da sala esperando o patrão todo poderoso chegar pois ligaram bem cedo pra ele resolver uma treta na boca hoje. Para irmos para a consulta e o bebê não para de mexer, nem dormir direito mais eu consigo.

- Há meu bebê você poderia tanto ficar quietinho. - Falo acariciando minha barriga e em troca recebo um chute em resposta e sorriu acariciando. - Mamãe já tá louca pra te ter nos braços, ver seu rostinho, suas mãozinhas, seu cheirinho, com quem você se parece, você podia deixar a gente ver seu sexo hoje. - Falei sorrindo e em resposta recebi outro chute e sorri.
- Família cheguei! - Gritou o Rê entrando pela porta da sala e me vendo deitada no sofá sorrindo. - O que tá aprontando aí ? - Perguntou ele se aproximando de mim.
- Seu filho que não para quieto. - Falo o olhando e sorrindo e ele está com um sorriso enorme estampado o rosto.
- Vou tomar um banho e já desço. - Fala ele subindo as escadas sorrindo. Desde de a última consulta que a minha médica pediu evitar cheiros fortes, o Rê não chega perto de mim se ele estiver chegando da boca por causa do cheiro de droga que fica impregnado nele.

Eu sorri e fiquei ali deitada acariciando minha barriga até o Rê descer as escadas de bermuda, Nike no pé e com a camiseta jogada no ombro     todo lindo vindo até mim.
- Oi meu amores. - Falou ele acariciando minha barriga e dando um beijo na minha testa e eu sorri. - Vamos. - Falou ele me ajudando a levantar eu peguei meu celular e minha bolsa na mesinha de centro e seguimos para a garagem.
Ele pegou a chave do carro destravou o alarme e abriu a porta me ajudou a entrar e deu a volta tomou seu lugar abriu o portão eu liguei o som e estava tocando Floresta Sinatra ele avisou para abrirem a barreira e saímos do morro em sentido a clínica no asfalto, em meia hora chegamos na clínica.
- Ansiosa? - Perguntou ele estacionando o carro e eu sorri e assenti e ele riu. - Relaxa. - Falou ele pegando a minha mão e depositando um beijo. - Eu vou estar sempre aqui ao seu lado. - Falou ele sorrindo e eu sorri de volta.
- Por isso que eu te amo. - Falo e o seu sorriso aumenta e ele me deu um selinho.
- Amo vocês . - Fala ele me dando uma piscadela. - Agora vamos. - Fala ele descendo do carro e eu faço o mesmo.
Ele para do meu lado entrelaça nossos dedos e entramos na clínica assim, vamos até a recepção e uma secretaria nova quase come o Rê com os olhos.
- A minha mulher tem uma consulta com o doutora Mariana Albuquerque agora. - Fala ele todo simpático e ela quase come ele ali. Puta.
- Qual o nome da sua mulher? - Pergunta a secretaria com voz de taquara rachada se jogando pro meu homem e o idiota nem tá vendo.
- Sophya... Sophya Yelle Albuquerque Castro. - Falo apertando a mão do Rê e ele me olha sorrindo e a puta me olha com a sobrancelha levantada como se tivesse me visto ali pela primeira vez. - Avisa logo pra minha tia que eu cheguei ou eu mesma vou, mais não antes de falar com meu tio e quebrar a sua cara.- Falo e ela me olha assustada e faz o que eu peço. -Ela já vai te atender, podem aguardar sentados aí só um minutinho.- Fala ela agora seria e eu olho para o Rê e ele ainda está rindo. Idiota. Tento soltar a minha mão da dele e ele não deixa e eu bufo irritada e me solto de uma vez e me sentei no sofá de frente o consultório da minha tia cruzo os braços sobre a minha barriga e fico esperando e o Rê vem e senta do meu lado eu o olho e reviro os olhos.
- Tá vendo bebê sua mãe fica linda assim toda brava com ciúmes do papai. - Fala ele acariciando minha barriga sorrindo que nem bobo e eu não falo nada só observo a cena. - Só que ela não sabe que eu só tenho olhos para ela. - Fala ele todo fofo me olhando e acariciando minha barriga. - Que eu amo vocês, mais que tudo, que cada pedacinho de mim é louco por ela, só de estar ao lado de vocês me dá uma paz uma calmaria tão grande, excitante e inexplicável. - Fala ele com a mão na minha barriga e me olhando e a essa hora eu já estava aos prantos.
- Idiota... - Eu digo ainda com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
- Também te amo. - Fala ele me dando uma piscadela e limpa meu rosto e me dá um selinho.
E quando ele ia aprofundar o beijo a secretaria puta aparece chamado nossa atenção.
- Vocês já podem entrar, a doutora está os aguardando. - Fala ele abrindo a porta do consultório.
E eu e o Rê entramos.
- Oi tia, bença. - Falo lhe cumprimentando e sentando na poltrona.
- Deus te abençoe pequena. - Disse ela, e sim eles todos me chamam assim até hoje, até porque eu nem cresci muito mesmo.
- Bença madrinha. - Cumprimentou o Rê.
- Deus te abençoe papai do ano. - Falou ela rindo e ele retribuiu.
- Como está se sentindo Soph. - Pergunta ela pra mim.
- Tô bem, os enjoos diminuíram, mais o sono e a fome não. - Falei sorrindo.
- E nem se fala dos desejos. - Falou o Rê fazendo de irritado e eu lembrei da noite passada e ri.
- Tô vendo que esse pequeno aí já tá dando trabalho. - Falou ela rindo. - Então vamos ver como esse bebê está. - Falou ela se levantando e fomos para a sala de ultrassom. - Sente e levante o vestido. - Falou ela enquanto preparava o exame.
E o Rê me ajudou a subir e sentar na maca e eu levantei o vestido, deitei e ela apagou as luzes e passou aquele gel gelado na minha barriga e o aparelho de ultrassonografia e logo começou aparecer imagens do nosso bebê na tela na nossa frente, olhei para o Rê e ele estava vidrado na TV com os olhos cheios de água e sorri.
- Será que da pra ver o sexo hoje? - Perguntou o Rê todo animado e eu sorri.
- Vamos tentar. - Disse a Tia Mari e começou o som do coraçãozinho do nosso bebê e eu voltei vidrada para a tela e isso só aumentou mais a minha vontade de ter meu bebê nos braços, ela terminou o exame e ascendeu a luz.
- O bebê de vocês está muito bem.- Falou ela entregando os lencinhos pro Rê tirar o gel da minha barriga. - Ele está dentro do crescimento esperado, mais vou te passar algumas vitaminas. - Falou ela e eu assenti.
- Deu pra ver o sexo? - O Rê perguntou o que eu ia perguntar.
- Bom, infelizmente não foi dessa vez ainda. - Disse ela sorrindo sem mostrar os dentes.
- É não foi desse vez. - Falei desapontada e o Rê me ajudou a descer da maca.
- Aqui está os exames e a receita das vitaminas. - Disse ela me entregando os papéis.- E espero vocês aqui mês que vem. - Disse ela sorrindo e abrindo a porta do consultório.
- Tá bom tia, pode deixar. - Falei me despedido dela e saímos do consultório passamos a recepção e marcamos a próxima consulta e saímos dali e entramos no carro.
- É acho que nosso bebê não quer que saibamos o sexo. - Falou o Rê sorrindo assim que viu que eu estava quieta e eu sorri pra ele sem mostrar os dentes.
- Acho que poderíamos pelo menos escolher algumas opções de nomes. - Falei olhando para ele e acariciando minha barriga.
- Jaé. Quais nomes você andou pensando? - Perguntou ele colocando a mãos na minha barriga e bem na hora o bebê chutou e nos sorrimos.
- Sei lá, eu pensei em alguns esses dias, mais sei lá. - Falei pensativa.
- Quais meu amor? - Perguntou ele acariciando minha barriga.
- Eu pensei em Benjamim e Guilherme, Kimberly, Melissa e Antonella mais sei lá sabe. - Digo com um meio sorriso. - E você o que pensou? - Perguntei o olhando.
- Adorei os nomes, principalmente Guilherme, Melissa e Antonella. - Falou ele sorrindo.
- Sério ? - Perguntei confusa e ele aumentou o sorriso e assentiu.
- Nosso herdeiro Gui ou se for nossa princesa eu deixo você escolher entre Melissa ou Antonella. - Falou com o sorriso que eu tanto amo estampado no rosto e eu sorri já com lágrimas nos olhos.
- Sabia que eu te amo. - Eu disse emocionada e ele sorriu mais e com o polegar limpou minha lágrimas teimosas que rolaram.
- Eu amo vocês. - Falou ele sorrindo e eu o puxei e o beijei ele sorriu entre o beijo e intensificou o beijo fomos interrompidos por um toque insistente de celular e pelo toque eu sabia que era o meu afastei frustada e peguei o celular na bolsa e vi que era minha mãe revirei os olhos e mostrei para o Rê e ele sorriu e eu atendi.
IDL
- Oi mãe.
- Oi filha. Como você está? Já saíram da consulta? - Perguntou ela toda animada e de uma vez só e eu ri.
- Eu tô bem mãe e sim já saímos da consulta.
- E aí já sabem o sexo do meu netinho ou netinha? - Perguntou ela é eu sabia que ela estava muito empolgada.
- É um moleque caralho. - Escutei o papai gritar no fundo e eu ri.
- É infelizmente o bebê ainda não quiz saber se ele vai se chamar Melissa, Antonella ou Guilherme. - Falei e ouvi minha mãe gritar e afastei o telefone do ouvido e coloquei no viva voz para o Rê ouvir e ele riu.
- Não acredito que vocês já escolheram os nomes e nem nos falaram. - Falou minha mãe se fazendo de magoada.
- Acabamos de escolher sogra. - Falou o Rê.
- Tá né. - Falou minha mãe fingindo de magoada e eu ri.
- Gostei do nome, Guilherme significa protetor corajoso e Melissa significa doçura ou seja Mel e Antonella significa de valor inestimável, preciosa. Gostei de Nelly.- Ouvi a voz da Mag no fundo.
- Caralho me amarrei no nomes. - Ouvi o Thur e sorri.
- Mais enfim venham almoçar com a gente hoje, estamos os esperando. - Falou minha mãe.
- Ok mãe, nós vamos. - Falei olhando para o Rê e ele assentiu.
- Jaé então, se arrumei e venham as 13:00. - Falou o PH e eu ri estavam todos lá reunidos já.
- Até daqui a pouco.
- Até. - Disse e desliguei.
FDL

E o celular dele tocou também ele atendeu e conversou rápido, desligou e guardou o celular e eu nem vi quem era e se virou para mim sorrindo.
- Vamos nos arrumar no shopping então. - Falou o Rê e eu olhei confusa e ele deu de ombros e arrancou para o shopping.
Assim que chegamos no shopping o Rê me levou para o salão eu arrumei cabelo, fiz as unhas o e fizeram uma make em mim, achei bem exagerado mais ele me disseram que era um pedido do Rê que enquanto isso ele disse que ia dar uma volta no shopping e se arrumar por aí também, eu achei muito estranho toda essa arrumação mais não questionei, assim que eu já estava pronta disseram que o Rê tinha deixado uma roupa ali pra mim eles me levaram até o banheiro e eu vesti um cropped branco que deixava minha barriga quase toda a mostra e uma blusa transparente com pérolas por cima um short curto jeans e sim salto quadrado preto de veludo muito lindo que o Rê  pensou em tudo sai do banheiro já toda pronta e o Rê já estava lá todo lindo e arrumado de calça jeans uma camiseta azul e tênis e com o cabelo bem arrumado e a barba bem feita todo lindo e eu sorri ao o ver e ele sorriu de volta e veio até mim.
- Você está linda. - Falou ele sorrindo e me puxando para perto dele e eu sorri e passei meus braços ao redor do pescoço dele.
- Você também não está nada mal. - Falei e ele sorriu e me deu um selinho.
- Vamos. - Falou ele se afastando e entrelaçando nossos dedos. - Ele já estão nos esperando. - Falou ele e eu assisti.
- Aqui suas coisas. - Falou a Nina entrando e me entregando o meu celular e minha bolsa. Ela é a melhor maquiadora do mundo.
- Obrigada amore. - Falei pegando minhas coisas e ela sorriu.
- Agora vamos. - Falou o Rê e eu assenti.
- Só vou acerta e estou pronta. - Falei indo até o caixa e o Rê me acompanhou.
- Não precisa, seu marido já acertou tudo. - Falou a Babi assim que eu me aproximei do caixa. Ela é a secretaria e eu olhei para o Rê e ele deu de ombros.
- Obrigada então meninas. - Eu disse agradecendo. - Então vamos amor. - Falei para o Rê e saímos do salão.
Fomos para o estacionamento Rê abri a porta pra mim eu entrei e ele deu a volta e tomou seu lugar ligando o carro e eu liguei o som e ele arrancou para o Alemão.

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