82 - Carpe Diem

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Alguns meses depois...
Ep. Soph

Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Existe somente uma idade para a gente ser feliz somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e sorrir e cantar e brincar e dançar e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores experimentando a vida em todos os seus sabores sem preconceito ou pudor. Tempo de entusiasmo e de coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso
Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente, e tem apenas a duração do instante que passa, doce pássaro do aqui e agora que quando se dá por ele já partiu para nunca mais! De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
De repente num momento fugaz,
os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, as taças se cruzam e o champanhe borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam e os seres humanos,
num abraço caloroso, num só pensamento,
exprimem um só desejo e uma só aspiração:
PAZ e AMOR.
De repente, não importa a nação; não importa a língua, não importa a cor,não importa a origem, porque sendo humanos e descendentes de um só Pai, lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
cantamos uma só canção, um só hino:
o da LIBERDADE.
De repente, esquecemos e lembramos do futuro venturoso, e de como é bom VIVER.
Assim que os fogos começaram tudo que aconteceu nesse último ano passou como um flashbacks nos meus pensamentos, não foi um ano fácil, cheio de altos e baixos, e relações complexas, mais que no final tudo se encaminhou no seu devido lugar.
- Feliz ano novo Casal. - Fala o Dani e a Liz se aproximando de nós.
- Feliz ano novo Marido. - Falo lhe dando um sorriso travesso, e o abraçando e ele retribui.
Minha relação com o Dani se tornou fraterna, como se fosse irmãos, continuamos tocando os negócios juntos, não nós divorciamos e nem procuramos brechas para isso, Dani seguiu a vida dele, conheceu a Liz, uma médica pediatra, incrível e super gente boa, ela cuida dos nossos filhos e do coração do Dani, mesmo com todas as complicações das nossas vidas o aceitou como ele é, e nunca nem questionou nosso casamento de papel, e simples aceitou isso no papel, e não se importa com nossas brincadeira e provocações nem da nossa intimidade um com outro, pois ela sabe que nós seguimos nossas vidas cada um com a sua e temos um respeito mútuo.
- Feliz ano no Liz. - Falo a abrançandoo também.
- Feliz ano novo Soph. - Ela retribui o abraço entanto Dani e Rê se comprimentam e cochicham algo que eu não consigo entender.
A gente se tornou uma família meio maluca, mais não tô nem aí o importante é que estamos felizes assim. E sim mesmo com o Rê a gente morando junto lá em casa eu ainda uso a aliança do meu casamento com o Dani e o Dani também usa a dele, e não pretendemos para de usá-las. Hoje é ano novo vida nova dia de cutucar novos hábitos, já se passa da meia noite e esse horário as crianças estão dormindo, estamos festejando na minha casa na barra, e a família está toda reunida.
- Vem, quero te mostrar uma coisa. - Fala o Rê puxando pela mal e pedindo licença para o Dani e a Liz.
Entramos em casa e em seguida ele me puxa para o elevador e aperta para o terraço a parte mais alta da nossa casa, saímos do elavador e dava para ver lindamente os fogos de artifício que estavam sentia lançados na praia.
- Isso é maravilhoso. - Falo o abraçando encantada com as luzes.
- Acho que está na minha hora, de ser representado também. - Fala ele apontando para a aliança na minha mão e se afastando de mim e tirando uma caixinha preta do bolso.
Ele se ajoelha e abre a caixinha com um par de alianças da Bvlgari.
- Sophya Yelle Albuquerque Castro Campbell, aceita se casar comigo? - Ele fala meu nome todo é revisa os olhos o Campbell pois é sobre nome no Dani e sorri esperançoso.
- Sim meu amor. - Falo sorrindo o abraçando e ele retribui.
- Quero me casar com você. Criar nossos filhos. Não pretendo e nem quero que seja perfeito. Apenas quero que seja do nosso jeito. Levarei-te para lugares até então desconhecidos, singelos, porém que jamais serão esquecidos. Irei aprender coisas novas com você, assim como, também comigo aprenderás. Iremos viajar... Conhecer lugares novos e consecutivamente nos encantar. Seremos felizes, independente de onde estivermos. Por mais complicada que seja o nossa vida, de nada importará, pois estaremos felizes e jamais nos esqueceremos dos momentos que juntos passamos. O que faz de um momento único e inesquecível não se refere a "ostentação", mas sim, a magnitude da companhia que tivermos ao nosso lado. - ele completou me fazendo cair em lágrimas.
Ficamos ali aproveitando a brisa da noite e voltamos para festa.
- Parece que deu tudo certo então. - Fala o Dani  apontando para nossas mãos quando nos aproximamos deles.
- Eu não acredito que vocês armaram tudo. - Falo indignada dando um tapa no braço do Rê.
- Eu precisava do consentimento do seu marido. - Rê fala nos fazendo cair na gargalhada.
Será um casamento como manda,  tudo certinho só não assinaremos os documentos para não ter risco de que eu seja considera bígama e perca a guarda dos meu filhos, eu sei que é algo complicado mais Dani e eu fizemos essa cláusula no contrato nupcial, para poder assegurar que a Madia não caiam em mãos erradas e sempre fique em família.
E nossa noite foi maravilhosa ali curtindo com toda a família, e meus agora dois maridos.
Isso chega a ser bem divertido, parece até caso né novela mais, no fim acho que era pra ser assim mesmo.

CARPE DEAM

Os herdeiros do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora