Ultimamente tenho sentido medo das ações da, Maraisa. E confesso que foi bom falar isso pra ela. Parece que tirei um peso das minhas costas. Maiara precisou de 2 minutos. Ela falou tudo que pensava, e fim. Assunto resolvido. No fim da noite Maraisa e eu dormimos abraçadinhas, como todas as outras. Geralmente dormimos com a Maiara, já que agora Isabella dorme no quarto dela. Mas Cesar quis dormir com Maiara, então deixamos eles no outro quarto.
Eu não sabia que horas eram, mas acordei quando senti a morena ao meu lado se levantar. Ela parecia meio sonolenta, perdida, não sei. Ela levantou, foi até o banheiro, e eu fiquei apenas observando. Segundos depois ela voltou e estava sem cor alguma, parecia suada e confusa. Me levantei quando ela segurou na parede pra não cair.
– Eii? O que foi? – Fiz ela segurar minhas mãos.
– Tá acontecendo de novo. – Sussurou.
– Você realmente tomou o remédio? – Negou – Tudo bem. Se segura em mim, vou te pegar.
Flashback on
Estávamos no quarto, conversando como sempre. Eu e Maiara estávamos na cama, enquanto Maraisa estava com Isabella no colo, ela estava colocando a pequena pra dormir. Desviei meu olhar por um segundo, e quando voltei ela estava pálida, e suando.
– Pega a Isabella! Rápido. Eu tô desmaiando!
Tanto eu quanto Maiara corremos na sua direção. A baixinha pegou a filha, e eu segurei a Maraisa.
– O que foi? Ninguém passa mal do nada.
– É o meu coração.
– Tá falando sério? – Ela assentiu.
– Falta de ar, dor, cala frios. Não pode ser outra coisa. – Ela falou baixo. Realmente estava perdendo a consciência.
– Não fecha os olhos não. Olha pra mim! – Pedi – Olha pra mim, amor!
– Vou pegar seus documentos, e avisar o motorista. – Maiara falou assim que deixou Isabella no ninho na cama.
– É estranho. – Falou com um pouco de dificuldade.
– Não diz nada. Só respira.
No fim fomos ao hospital, ela fez alguns exames, e foi aí que ela começou a tomar os remédios. O médico disse que o tratamento poderia funcionar, mas caso não funcionasse, ela iria tentar algo mais agressivo.
Flashback off
– Não esquece de respirar! – Falei assim que coloquei ela na cama, e fui pegar o remédio.
– Essa sensação é horrível. Parece que ele vai parar de bater. – Sua voz como sempre, foi ficando mais baixa e seus olhos pesados.
– Não, amor. Combinamos que quando isso acontecer, você não vai fechar os olhos. – Segurei seu rosto – Olha pra mim! Toma o remédio. Mas é pra tomar de verdade. – Ela assentiu.
– Acha que, isso vai funcionar? – Se referiu ao tratamento com o remédio.
– Acho! Agora toma.
Parecia que estava dando remédio a uma criança. Mas ela tomou. Provavelmente dormiria logo, sempre que isso acontece ela fica com muito sono.
– Por que não me chamou? – Perguntei assim que nos deitamos.
– Achei que era só a ansiedade!
– Promete que vai me chamar, mesmo se for ansiedade? – Minha voz em embargou – Promete!
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Sempre foi ela
FanfictionAtenção⚠️: Essa é só mais uma história fictícia, e completamente autoral! Almira criava Maiara e Maraisa numa bolha, não podiam ter amigos meninos, não podiam sair com meninos, nem levá-los pra casa. Até Maiara convencer ela, a deixar a mesma n...