Capítulo 57

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    As meninas fizeram os últimos ajustes do casamento ontem, incluindo, os vestidos. Que foram experimentar a 4 dias atrás. Eu não pudi dar detalhes nem pra Marilia, nem pra Maraisa, mas os vestidos estão perfeitos. A Isabella tá elétrica esses últimos dias, vive correndo em casa, e eu louca pra ela não correr na escada.

    Eu estava no escritório com as meninas e a Isabella. Marilia estava resolvendo uns contratos,  Maraisa estava vendo coisas da empresa comigo, enquanto Isabella estava brincando de boneca. Ela começou a andar e correr, e eu de longe, só observando. Até que ela jogou a boneca no chão, e foi em direção a tomada. Ela ficou olhando, e quase colocou o dedo, se não fosse pelo meu grito.

    – Não coloca o dedo! – Gritei assustando a pequena.

    Ela me olhou assustada fazendo bico e começou a chorar. Eu não costumo dengar quando eu reclamo, mas pelo susto de hoje, eu não tive outra reação. Corri até a mesma que estava chorando, e peguei ela aconchegando em meus braços.

    – Oh mamãezinha, desculpa. – Abracei ela – Não pode por o dedinho ali, faz dodói.

    – Susto titia, susto. – A pequena falou ainda chorando, e se jogando no colo da minha cópia que estava do meu lado.

    – Passou, meu amor, passou. – Abraçou ela – Que denguinho. Titia ama, sabia? Ama muito. – Beijou a Isabella.

    – Denga muito não que ela fez coisa errada. – Marilia falou, e eu assenti.

    – Vem aqui, mamãezinha. – Chamei ela pra vir pro meu colo. – Deixa a mamãe falar – sentei no chão, e coloquei ela na minha perna. – Titia Marilia, da um carregador e o celular pra mim, por favor? – A loira assentiu e me entregou o que eu pedi – Olha, isso aqui é uma tomada, se a mamãe coloca isso aqui – mostrei o carregador – na tomada, e põe no celular, ele carrega, sabia?

    – Como, mamãe?

    – Com energia, uma energia muito alta. E se a gente por o dedinho aí, a gente toma choque. Fica com o dedinho dodói. – Ela franziu o cenho.

    – Dodói?

    – É, dodói. Você entendeu que não pode, não é? – Ela assentiu.

    – Desculpa.

    – Mamãe desculpa, só não faz de novo. Tá bom? – Ela assentiu novamente, e saiu do meu colo voltando a brincar.

    Eu peguei o notebook começando a procurar coisas pra fechar todas as tomadas da casa, algumas são altas, mas outras ela alcança; e eu prefiro evitar.

    – Ué. Por que cê saiu do negócio da empresa?

    – Tô procurando coisa pra fechar essas tomadas pra, super choque não mexer. – Marilia sorriu pelo nome que eu chamei a pequena fazendo minha irmã acompanhar ela.

    – Meninas? – Letícia colocou a cabeça dentro do escritório – O almoço tá pronto.

    – A gente tá indo, Lê, obrigada!

    – Bel, vamo descer. – Marilia falou, e a pequena veio correndo até mim, segurando minhas pernas pra eu pegar ela.

    – Perfeita. – Peguei a pequena beijando seu rosto – Te amo.

    – Te amo, mamãe! – Beijei ela outra vez.

    – Coisa linda. – Maraisa falou.

    – Tá na hora do nosso, né amor? – Marilia beijou seu rosto quando ela entrou no elevador.

    – A gente tá gastando horrores com o casamento, e você quer filhos?

    – Amor, a gente não vai ter prejuízo nenhum com o casamento, foi tudo a vista. – Ela olhou pra Marilia.

Sempre foi elaOnde histórias criam vida. Descubra agora