Capítulo 50

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    Minha irmã estava no quarto com Isabella e Marilia, enquanto eu lavava a louça, e Bruno me ajudava guardando. Tinha liberado a Letícia mais cedo, ela disse que não estava se sentindo bem, e realmente não parecia.

    – Pronto! – Sequei minhas mãos – Obrigada por ter me ajudado!

    – Imagina!

    – Maiara? – Minha irmã me chamou – Acho que a Isabella tá com febre!

    Sem dar tempo dela falar mais alguma coisa, eu joguei o pano que sequei as mãos em qualquer lugar, e subi pro quarto. Isabella estava inquieta no colo da minha irmã, e quando me aproximei, ela voltou a tossir e dessa vez vomitou um pouco. Minha irmã segurou ela de frente pra mim, e esperou pra ver ela vomitaria mais. Isabella começou a chorar, e eu peguei ela no colo.

    – Eita, filha. O que foi, hum? – Acariciei suas costas – Ela tá realmente muito quente.

    – Acho que ela vai vomitar de novo, irmã.

    Virei a mais nova segurando suas perninhas de forma que ela ficava quase sentada nos meus braços. Eu não sabia o que fazer, aquilo nunca aconteceu antes. Isabella tem uma saúde de ferro; só ficou chatinha com os dentes, e quando toma vacinas. Minha irmã viu que eu comecei a ficar preocupada e sem saber o que fazer, e pegou a pequena do meu colo.

    – Tudo bem! Tudo bem! – Acalmou a pequena – Vamos ao médico, ok? Troca de roupa, que eu vou arrumar ela.

    – Vou pegar alguma coisa pra limpar isso. – Marilia falou.

    – Bruno, cê me ajuda? – Maraisa perguntou, e Bruno assentiu.

    Todos saíram do quarto, e eu fui rápido me vestir. Mandei mensagem pra pediatra da Isabella também, e ela disse que poderia ser só um resfriado, mas seria bom levar ao médico pra que a febre não aumente. A coisa que eu mais tenho medo é isso; febre em bebês. Quando aumenta muito, eles têm convulsão, e eu teria um troço se isso acontecesse com a Isabella.

    Me vesti rápido, e fui ao quarto dela. Que estava quietinha no colo da minha irmã; coisa que nunca acontece, ela é elétrica demais. Nunca fica parada.

    – Fala pra, mamãe que tá tudo bem, fala! – Minha irmã falou afinando a voz – Não deve ser nada, relaxa.

    – Vem com, a mamãe, vem? – Ela veio toda molinha pro meu colo, mas sorriu quando me olhou – Te amo! – Beijei seu rostinho.

    •  •  •

    Chegando no hospital fomos atendidas bem rapidinho. Examinaram a Isabella, e disseram que era realmente só um resfriado. Me deram um remédio pra febre, e pra tosse, e me mandaram ficar de olho. Agradeci mentalmente porque não precisaram furar ela pra por soro, seria doloroso demais. Chegamos em casa, e eu já fui logo dar o remédio pra ela, que agarrou em mim e coçou os olhinhos.

    – Oh, mamãezinha. Vamo dormir, vem.

    – Mamã! – Tocou meu rosto.

    – A mamãe tá aqui. – Trouxe ela pra mais perto e beijei sua testa.

    Os remédios deixaram ela um pouco sonolenta, então não foi difícil pra ela dormir. Cantei pra ela, e seus olhos foram ficando pesados, e ela dormiu. Me levantei colocando a babá eletrônica do seu lado, e desci pra sala encontrando minhas irmãs e Bruno.

    – Ela dormiu?

    – Sim. – Suspirei me sentando no sofá, e colocando a babá eletrônica do meu lado – Podem ir pro sítio se quiserem. Não acho uma boa ir com ela assim.

Sempre foi elaOnde histórias criam vida. Descubra agora