Capítulo 79

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⚠️ Alerta de gatilho⚠️




    Passei o dia sentindo um peso horrível, uma angústia estranha, um aperto no peito, não fazia ideia do que era. Os meninos queriam ir ao restaurante, eu escondi o fato de não estar bem porque não queria estragar a animação deles e fomos. Mas, como previsto, viemos embora por minha causa. Mas eu realmente não aguentava nem mais um minuto ali. Minha cabeça estava girando, meu corpo todo estava tremendo, fora a falta de ar que estava começando a aparecer. Não era o meu coração. Isso eu sabia.

    Estávamos indo pra casa, Maiara estava na frente, e nós logo atrás dela. O sinal ficou vermelho nos abrigando a parar, e esperar o verde aparecer; assim que ele apareceu Maiara deu partida, e meus olhos foram direto pro lado da Marilia. O sinal da horizontal estava fechado, mas o carro que estava vindo não obecedeceu o sinal.

    – Marilia o carro! – Eu falei alertando ela que freiou pra parar o carro.

    – Mamã! – Léo gritou quando viu o carro se aproximando da Maiara.

    Achei que a Maiara iria conseguir sair com o carro, mas o outro motorista estava descontrolado. Ele pegou ela em cheio arrastando o carro por alguns metros, e depois o carro dela capotou. Ele girou umas 3 vezes seguidas. Parou no chão de cabeça pra baixo, e no automático eu gritei de desespero quando vi o carro quase que eu perca total.

    – MEU DEUS! MEU DEUS!

    Soltei o ar que nem sabia que estava preso, Léo pegou o celular pra ligar pra emergência, Marilia desligou o carro, desafivelamos os cintos, saímos do carro no modo automático e nos aproximamos. Tentei me aproximar mais pra ver se elas estavam pelo menos vivas mas Marilia não deixou.

    – MARILIA ME SOLTA! ME SOLTA! – Gritei.

    – Para! Para! – Ela pediu.

    – EU PRECISO VER SE ELAS ESTÃO VIVAS! ME SOLTA! – Gritei outra vez, e consegui me soltar da Marilia.

    Corri na direção do carro, e o lado mais acessível foi o da Isabella. Ela estava cheia de sangue, os vidros estavam quebrados, as pernas dela estavam livres, o que é um bom sinal, e ela parecia ter alguns arranhões no copo. Toquei no seu pescoço procurando sua pulsação e achei. Sua mão agarrou meu braço, e seus olhos se abriram.

    – Me tira daqui. Me tira daqui. – Ela sussurou enquanto chorava.

    – Shiiii. Calma. Calma. Eu não quero te machucar, não posso tirar você daí. Desculpa. A gente já chamou a emergência.

    – A, mamãe. A mamãe, titia. – Ela falou tentando virar o pescoço.

    – Meu amor, olha pra titia. Olha pra titia! – Ela obecedeceu – Não mexe seu pescoço, talvez tenha machucado. Não mexe ok? Ou vou tentar ver a sua mãe. Não se mexe!

    Isabella assentiu freneticamente, e com receio em seus olhos ela apertou minha mão, e Marilia apareceu logo atrás de mim.

    – Não deixa ela morrer. Por favor! – Isabella pediu chorando.

    – Meu amor, precisa se acalmar. Eu não vou deixar ela morrer, ta bom? – Eu disse.

    – Tudo bem. Tudo bem. – Marilia segurou a mão dela.

    Olhei pro outro lado, e vi que tinha uma poça de sangue se formando, era da Maiara, mas tentei não entrar em Pânico. Eu não conseguia alcançar ela, e tinha medo de tentar o outro lado e machucar ela.

    – Eu não consigo chegar na Maiara. – Falei pra Marilia – Amor, ela tá sangrando.

    – Calma!

Sempre foi elaOnde histórias criam vida. Descubra agora