Cap 26 - Apresentação Pulga

253 19 23
                                    

Pedro Santos (Pulga) - 27 anos

Pedro Santos (Pulga) - 27 anos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Quatro dias depois...

RD narrando

Saí da casinha pra esfriar a cabeça e bolei um cigarro enquanto descia o morro.

A busca pelo cobra tava frenética, mas agora eu parei e tô deixando o tempo agir, voltei a fazer os bagulho usando a razão e a parada começou a fluir bem. Nesse tempo eu descobri umas paradas sobre ele que de início eu nem acreditei, mas depois eu corri atrás e botei fé que a real é uma só, o cara se tornou um fudido do caralho, escolheu a caminhada mais errada e agora o crime vai cobrar pesado, por isso eu sigo daquele jeitão esperando a hora certa da gente se trombar.

Passei na porta do bar e resolvi entrar pra tomar uma. Sentei na mesa do lado de fora mermo e a neta do seu Zé veio me atender.

Xxx: iae RD, tudo bem?

- suave, trás uma Brahma pra mim.

Xxx: só a Brahma? - assenti olhando pra rua.

Minutos depois ela trouxe a garrafa, parou na minha frente e se inclinou pra me servir. A mina usava uma roupa que puta que pariu, só um idiota não percebia que aquele decote era todo intencionado pro cara fazer merda, então pra não arrumar mais caô pro meu lado, eu virei a cara e fiquei fitando o copo.

Xxx: qualquer coisa a mais pode me chamar viu? - assenti de novo.

O vidigal é um morro turista, então é difícil ver nego desfilando com fuzil nas costas em dia comum, mas o que tinha de mulher nessa porra não era nem de se contar. Bagulho parecia até um catálogo, tem de todos os jeitos e tipos, é só chegar e escolher, mas o foda é que eu tô ligado que nunca mais vou ficar afim de outra mulher. Tô fadado a senti essa porra pro resto da vida e não poder ter ela comigo, como sempre.

Continuei suave sem render pra ninguém, só descendo a gelada pra aliviar o estresse, mas quando olhei pra rua e avistei a praga vindo na minha direção, eu tive certeza que era pra tirar o resto da paz que eu ainda tinha.

Andressa: iae meu bom - fez um toque comigo e sentou do outro lado da mesa - COLÉ BRUNA, TRÁS UM COPO PRA MIM AÍ, NAMORAL.

- pede outra que essa secou.

Andressa: E OUTRA BRAHMA TAMBÉM.

Ela veio cheia de risadinha pro nosso lado, mas ao contrário de antes, agora ela só colocou as paradas em cima da mesa e saiu.

Andressa: qual é a boa?

- me diz você.

Andressa: quer saber mermo? - encarei ela.

Nunca vi mais fofoqueira, puta que pariu.

Andressa: A Carol e a Laura vão meter o pé pra BH hoje a noite.

Duas Vidas - 1 e 2 Parte (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora