Capítulo 37

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

Abro meus olhos assustado com as batidas na porta do meu quarto, Heloísa se levanta e me sento sobre o colchão.

_Jorge?_Ouço a voz baixa e sonolenta da Helo, escuto o Jorge dizer algo, mas seu tom de voz está muito baixo.

_Oque aconteceu?_Pergunto, me levanto e a Heloísa fecha a porta e se encosta na mesma_Helo?

_Um quarteirão inteiro pegou fogo no bairro do oeste, tem pessoas feridas e dois óbitos até o momento_Levo minha mão em minha cabeça, isso não pode ser verdade.

_Merda_Murmuro e vou até o abajur o ligando_Preciso fazer algo.

_Eu vou até lá_Heloísa dá passos rápidos até o closet, vou atrás dela que puxa as roupas dos cabides.

_Não acho uma boa ideia, vou mandar pessoas para nos representar, você vai voltar para cama e eu vou me reunir com os meus pais_Se virá para mim e dá uma risada sem humor.

_Não vou ficar parada aqui, tem crianças machucadas, vou até eles, irei ajudar_Passa por mim e respiro fundo, como pode ser tão teimosa.

Me visto rapidamente, escovo meus dentes e saio do quarto às pressas, ando pelo corredor e meu celular vibra a todo momento. A porta do quarto da Vera se abre e ela saí arrumada.

_Samuel, estou indo até o bairro do oeste, Lucas e Timothy estão o esperando na sala de reunião_Diz enquanto passa suas mãos por sua camiseta preta.

_Ok, tome cuidado, três seguranças vão acompanhar você e a Helo_Me abraça de lado e beijo sua testa_Nos vemos no almoço.

_Tabom_Passo por ela, olho as horas em meu celular e respiro fundo, três da madrugada, imagino o desespero das pessoas que perderam tudo, mas vamos dar suporte, assim como o governo também irá.

Entro no escritório e o meu pai Lucas está digitando no notebook, enquanto meu pai Timothy fala com alguém pelo seu celular.

Espero alguns minutos e eles param o que estão fazendo e soltam uma respiração pesada. Me sento na cadeira à frente da mesa e entre olho para os dois.

_Oque vamos fazer?_Pergunto com um certo desespero_A associação está praticamente vazia, estamos ferrados.

_Podemos usar o dinheiro da poupança reserva_Meu pai sugere e nego com um balançar de cabeça_É a única maneira, Samuel.

_Tem o dinheiro do leilão beneficente, os clubes para carentes, dinheiros para reserva especial_Pontuo e os dois se entre olham_Temos dinheiro também pai, muito dinheiro, podemos arcar com tudo, sem mexer no dinheiro reserva da população.

_Sabe que para fazermos isso, precisamos da autorização de todos, inclusive a do seu avô, sabe bem como aquele velho é teimoso, ele é o meu pai, mas eu não o suporto_Meu pai Timothy ergue as mãos em forma de rendição.

No Limite da Intensidade Livro_6 Da Série: Amores Intensos Onde histórias criam vida. Descubra agora