Capítulo 50

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

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(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

_Heloísa_Passo minha mão por seu rosto a vendo desacordada, ela está pálida e seu corpo transpira fazendo alguns fios do seu cabelo colarem em seu pescoço_Merda.

Me levanto com ela nos braços, vejo os seguranças se aproximarem, enquanto atravesso o campo em passos rápidos.

_O que aconteceu?_Mia e Judith saem do castelo correndo_Senhora Angelle?

_Por que não estavam com ela?_Pergunto e o motorista abre a porta do carro_Junior ligue para os meus pais e para a Vera.

Entro no carro com a Heloísa, o motorista acelera saindo pelos portões de ferro, passo minha mão por seu rosto tentando acordá-la, mas ela não se mexe.

Ao chegar em frente ao hospital, o motorista desce do carro e grita por ajuda, alguns enfermeiros correm até nós e colocam a Heloísa sobre a maca.

_O que aconteceu?_O médico pergunta levando uma luz nos olhos da Heloísa.

_Não sei, cheguei em casa e ela desmaiou_Aviso e eles empurram a maca para dentro.

_Ok, vamos fazer alguns exames, em breve voltarei com notícias_Aponta para mim e corre na mesma direção dos enfermeiros.

Passo minhas mãos pelo meu rosto, olho em volta e vejo os olhares de todos sobre mim, respiro fundo e meu celular vibra no bolso da minha calça.

_Senhor Angelle_A voz do Jorge ecoa pelo alto falante_Uma ligação foi feita hoje pela manhã, disseram para as assistentes da senhora Angelle, que os amigos da senhora Angelle estavam vindo para uma surpresa.

_E quem ligou?_Pergunto, e ando de um lado a outro.

_A secretária do senhor Fernando Annenberg_Merda, tem alguém tramando, o Fernando jamais pediria para sua secretária ligar para as assistentes da Heloísa, ele mesmo ligaria.

_Descubra quem ligou__Afasto o celular quando outra pessoa começa a me ligar, desligo a chamada do Jorge e atendo.

_Ouvi dizer que está precisando dos meus serviços_Me sento ao ouvir a voz de ninguém menos que Luna Wilhason.

_Sim, pelo amor de Deus, me ajude_Suplico e ouço sua risada do outro lado.

_Apesar de eu não me simpatizar muito com a França, farei esse favor a você, nos encontramos em Dijon_Desliga fazendo com que o registro da sua ligação desaparece.

Passo minhas mãos por minha nuca diversas vezes, o que pode ter acontecido com a Heloísa? Ela nunca desmaiou, durante esses dois anos.

_Senhor Angelle_Levanto minha cabeça vendo uma médica, me coloco de pé e ela passa os olhos pela prancheta em sua mão.

_O que aconteceu com a minha esposa?_Pergunto enquanto gesticulo com as minhas mãos.

_Fizemos alguns exames, e a duquesa foi envenenada, com aldicarb, ela comeu ou bebeu algo que estava envenenado, sabe dizer se a senhora Angelle, tem inimigos?_Pergunta e um filme passa por minha cabeça, desde que chegou aqui, a Heloísa criou uma rivalidade grande com as pessoas, pode ter sido qualquer um.

_Não, acho que não_Minto, não quero que mãos pessoas saibam sobre isso_Posso vê-la.

_Infelizmente não, ela está na sala de cirurgia, estão retirando a substância tóxica.

_Mas ela vai ficar bem, né?_Pergunto e a mulher fica em silêncio.

_Eles estão fazendo o que pode senhor Angelle, em breve trago mais notícias_Vai até outra pessoa e me sento novamente.

_Samuel_Levanto meu olhar, e a Vera se aproxima em passos rápidos_O que aconteceu?

_Alguém forjou uma ligação dizendo que os nossos amigos viriam para Dijon, tentaram matar a Helo_Murmuro a última parte e ela engole em seco.

_A polícia foi até a estufa, uma maçã mordida foi encontrada sobre a mesa, o interior da maçã e a calda estavam envenenados_Praticamente sussurra, por que tentariam matar a Heloísa? O que ganhariam com isso?

_Em breve vamos descobrir quem é o mandante de tudo, busquei ajuda, de uma pessoa experiente_Vera se senta ao meu lado e segura em minhas mãos_Estou cansado de tudo isso.

_Imagino, mas nesse momento precisa ser forte por você e pela Heloísa_Desvio meu olhar até a Vera e engulo em seco com a minha decisão.

_Tudo isso está acontecendo com ela por minha culpa, se eu não tivesse tido aquela ideia de casamento falso, ela não estaria entre a vida e a morte, nesse exato momento_Abaixo minha cabeça e respiro fundo_Acho que está na hora de aceitar que o universo conspira contra estarmos juntos.

_O que?_Vera pergunta espantada_Não me diga que irá se afastar da Helo.

_É o melhor a se fazer, irei tirar a Heloísa do meio desse tsunami_Sinto meu coração se apertar em meu peito.

_Samuel..._Não deixo a Vera terminar.

_Eu não quero vê-la morrer, assim que ela estiver fora de perigo, mandarei levá-la para Nova Iorque, assim será mais fácil explicar a mídia que tudo acabou_Engulo o nó que se forma em minha garganta.

Está decidido, a Heloísa quase morreu hoje, eu não seria capaz de a ver em uma sepultura, prefiro tê-la longe e feliz, afinal amar é isso, deseja apenas o bem mesmo que eu morra de vontade de a manter entre meus braços.

(...)

Me mexo desconfortávelmente enquanto estou sentado no sofá do quarto onde a Heloísa está. A observo ainda desacordada, os médicos me disseram que ela já pode ser mandada para os Estados Unidos.

Retiraram todo o veneno do seu organismo, ela ficará desacordada por algumas horas. Já liguei para as meninas e elas vão estar no hospital esperando a chegada da Helo.

Seguro em suas mãos e beijo o dorso sentindo sua pele macia.

_Eu amo você, é por isso que vou tirá-la de Borgonha, prometo cuidar de tudo para você, eu dedico a você cada batida do meu pobre coração, eu quero que saiba que você é o meu lar, e o meu alívio em uma só pessoa_Me inclino e deixo um beijo em sua testa_Eu te amo Heloísa.

_Com licença_Meu pai Lucas entra no quarto e atrás está dois enfermeiros_Eles vieram buscá-la.

_Claro_Solto sua mão delicadamente, dou um passo para trás, e os dois se aproximam.

Fico ao lado do meu pai enquanto os vejo arrasta a maca para fora do quarto, o braço do meu pai passa por meus ombros, entre olho com ele que sorrir.

Vamos até a pista de voo particular da minha família, a Heloísa é colocada dentro do jatinho, observo tudo encostado em meu carro.

Minha irmã irá com a Heloísa, ela passará um tempo em Nova Iorque, limpo minhas lágrimas. Entro no carro e meu pai se senta no banco do passageiro.

_O que não fazemos por amor?_Ele murmura, ligo o carro e vejo o jatinho se locomover na pista de voo.

Acelero o carro, saio da pista de voo, piso no acelerador fazendo o barulho do motor ecoar pelas ruas.

_Para o carro_Meu pai ordena e o obedeço, estaciono e me debruço sobre o volante_Pode chorar filho, eu sei que está doendo.

_Tentaram matar minha mulher, tem noção do que é isso?_Minhas lágrimas banham meu rosto, droga, estou a deixando sozinha por culpa de um filho da puta_Eu fui atrás dela para pedir desculpas, e ela desabou na minha frente.

Meus soluços ecoam pelo carro, a mão do meu pai acaricia meu ombro, em forma de apoio.

_Acredito que vocês dois vão encontrar um caminho_Nego com um balançar de cabeça_O que é para ser seu, irá retornar para você filho, de uma forma ou de outra.

Nesse momento, sinto que não somos um do outro.

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*Queen Luna, está de volta para nos ajudar com o maldito(a) que está por trás de tudo isso.
*Beijos até o próximo 😘




No Limite da Intensidade Livro_6 Da Série: Amores Intensos Onde histórias criam vida. Descubra agora