Cap.75 - A pesar de algunos cuentos

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Dulce: Cadê a Annie? - perguntou assim que caminhava ao camarim, Poncho já tinha saído desesperado novamente, procurando-a.

Maite: Ela ficou mal com a pergunta e aquelas fotos, estava tentando disfarçar, mas eu percebi que não estava nada bem... - disse, angustiada.

Ucker: Ela deve ter ido para o camarim!

Dulce e Mai foram ao camarim das meninas e ao chegarem encontraram Poncho chamando por Annie na porta do banheiro.

Poncho: Abre, por favor, vamos conversar, eu preciso falar com você! - Ele chamava desesperado, escutava o barulho do choro dela e já estava com os olhos marejados também. Será que sempre teria que ser o culpado pelas lágrimas e sofrimento da mulher que tanto amava? Era o que ele se perguntava, quando viu as meninas chegarem e pediu ajuda. - Por favor, tirem ela daí, eu não fiz nada com a Belinda, vocês acreditam em mim, né? - As duas perceberam a dor e desespero no olhar dele.

Maite: Calma, acreditamos, e ela também... Mas tenta entender o lado dela, melhor esperar um pouco para conversarem... - Aconselhou, passando o braço pelas costas do amigo, tentando acalmá-lo e afastando-o da porta,

Poncho: Não Mai, eu preciso falar com ela, olhar para ela e saber que ela acredita em mim!

Dulce: Ponchito... - Ela secou uma lágrima que rolou no rosto dele - Vai lá para o seu camarim, vai ser mais difícil ela sair com você aqui. Vamos conversar com ela e depois vocês se falam.

Poncho: Minha menina, por favor... - Foi até a porta e tentou chamar mais uma vez - Você não pode ficar com raiva de mim por causa daquelas fotos, eu só estava aproveitando com a Isabella, a Belinda é mãe dela, só isso!

Dulce: Vai lá, não adianta conversar assim, deixa ela se acalmar... Precisamos sair, estamos no estúdio ainda. - Lembrou.

Ele olhou para a porta esperando um retorno, mas só escutou alguns soluços em resposta. Poncho levou as mãos ao rosto, tentando conter o próprio choro e saiu em direção ao camarim dos meninos.

Maite: Ai isso é de partir o coração... -Disse, olhando para Dulce.

Dulce: Nem me fale, meu pai precisa dar um jeito nisso, como podem fazer esse tipo de coisa em um programa ao vivo? -Disse, indignada - Ainda que não soubessem que fariam os dois sofrerem, é muita exposição, falta de respeito... Tudo por audiência! Essa é a parte que eu detesto ser famosa!

Maite: Isso também me deixa indignada... Mas vamos tentar chamar a Annie... -Disse, ao escutarem barulho da torneira.

Annie estava lavando o rosto, precisava parar de chorar e sair dali.

Dulce: Loira, está tudo bem? Nós temos que ir...

Annie: O Alfonso está aí?

Maite: Não...

Alguns minutos depois ela saiu do banheiro, com os olhos vermelhos devido ao choro. Porém, ao dar de cara com Maite não conseguiu se controlar e a abraçou, voltando a chorar.

Dulce: Annie, não fica assim... - ela acariciava o cabelo dela, que por sua vez estava agarrada ao pescoço de Maite. - Não vai deixar essas fofocas te influenciarem né...

Annie: Ai Dul, não é tão fácil, são tantas coisas que me machucam, me deixam confusa... - Ela se separou de Maite e olhou para o teto, respirando fundo em seguida, tentando parar de chorar. - Não quero falar para não voltar a chorar, temos que sair daqui.

Mai e Dulce abraçaram Annie pelas costas, uma de cada lado, e saíram juntas. Pedro estava no corredor, já estava indo chamá-las. Os outros já estavam no ônibus da banda e eles seguiram juntos para irem embora.

Primer Amor - "Extrañarte es mi necesidad"- Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora