Ainda desacreditada ela aceitou, a Eloá ofereceu cigarro, ela disse que tinha parado, foram no carro da Eloá, ela estava falando sobre os filmes disponíveis, escolheu tudo sozinha até a pipoca e o tempero, a Rebeca estava mais calada com o pensamento distante, quando estavam saindo a Eloá falou
- E aí curtiu? Você não estava afim de assistir!
- Quer ir a algum lugar? Fazer alguma coisa?
Ela disse que precisava ir, que tinha um compromisso e ia viajar a noite, encostou no carro e começou mexer no celular, o Apolo estava falando que a Sol ia aceitar, Rebeca disse pra Eloá
- Vou levar a Solange pra minha casa, você falou com ela né? Obrigada.
Ela parou bem na frente, falou olhando nos olhos fixamente
- De nada, oque você me pede, que eu não faço né?
- Quer me falar alguma coisa, fazem semanas que a gente não sai e eu tenho a sensação que você quer conversar.
- Tá toda estranha e séria, oque foi? Vai viajar pra onde?
Desviando o olhar ela disse que ia pra cidade onde cresceu, resolver pendências nada muito importante, a Eloá falou chegando muito perto quase beijando
- Vamos sair daqui, deixa eu abrir a porta pra você, essa bagaça tá com macete.
Ela ficou quieta sentiu um frio na barriga e ia deixar, rolar um beijo, flertando com deboche a Eloá segurou em sua cintura, foi deslizando as mãos até o quadril, falou que ia deixar ela dirigir, só pra se animar um pouquinho, deu as chaves na mão dela, se afastou, a Rebeca sorriu debochada
- Eu costumo correr. Vamos lá!
A Eloá disse que só não era pra bater, chegou mensagem do Tato perguntando se ela ia demorar, ela desligou o celular e entrou no carro, começou correr e saiu da cidade, foi para a serra, todo o tempo as duas ficaram em silêncio e a Rebeca fez oque gostava, tirou racha em uma avenida com um carro mais moderno, esqueceu dos problemas e de tudo, mesmo que por um tempo, a Eloá não teve medo, também gostava de adrenalina e a única coisa que fez, foi incentivar e rir muito quando ganharam, já era de madrugada, foram comer em uma lanchonete na beira de estrada, a Rebeca contou como foram os dias no hospital, explicou sobre sua saúde frágil e que não podia beber, fumar, nem nadar, tomar friagem, elas estavam sentadas no capô do carro, a Eloá falou levantando
- Espera espera.
Foi no porta malas e pegou uma blusa de moletom, ajudou a Rebeca vestir e falou que ela precisava andar na linha, ela respondeu debochada
- E o trem? Obrigada.
- Achei que a gente só ia no cinema!
A Eloá falou que ela merecia mais que cinema, que com ela não tinha mesmice nos encontros, a Rebeca falou com graça
- Isso é um encontro?
Percebendo que falou demais, ela respondeu séria acendendo um cigarro
- Sempre foi, de almas.
- Ruiva, eu sou muito de ler as pessoas, você não é nada discreta na moral, sou malandra levo as coisas na brincadeira, mais não sou best.a, se você quiser, eu quero mais ainda.
- Só que eu não gosto de jogos, comigo o papo é reto, tipo, se me diz que tá me querendo, eu já vou pra cima.
A Rebeca estava sentada e a Eloá bebendo fumando a encarando, ela respondeu sem jeito
- Acho que é melhor não. Eu faço tudo errado!
A Eloá foi se enfiando no meio das suas pernas e falou lambendo o pescoço de baixo pra cima, enquanto ia acariciando a coxa chegando até a viril.h.a
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Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )
Roman d'amourParte 3 da trilogia " Paraíso " Sinopse: Construir um império é difícil, mas comandar o império de outra pessoa, pode ser mais difícil ainda. Rebeca agora é quem chefia os negócios da Kim, uma advogada rica, nascida em berço de ouro, que sempre tev...