Capítulo 80

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Ainda desacreditada ela aceitou, a Eloá ofereceu cigarro, ela disse que tinha parado, foram no carro da Eloá, ela estava falando sobre os filmes disponíveis, escolheu tudo sozinha até a pipoca e o tempero, a Rebeca estava mais calada com o pensamento distante, quando estavam saindo a Eloá falou

- E aí curtiu? Você não estava afim de assistir!

- Quer ir a algum lugar? Fazer alguma coisa?

Ela disse que precisava ir, que tinha um compromisso e ia viajar a noite, encostou no carro e começou mexer no celular, o Apolo estava falando que a Sol ia aceitar, Rebeca disse pra Eloá

- Vou levar a Solange pra minha casa, você falou com ela né? Obrigada.

Ela parou bem na frente, falou olhando nos olhos fixamente

- De nada, oque você me pede, que eu não faço né?

- Quer me falar alguma coisa, fazem semanas que a gente não sai e eu tenho a sensação que você quer conversar.

- Tá toda estranha e séria, oque foi? Vai viajar pra onde?

Desviando o olhar ela disse que ia pra cidade onde cresceu, resolver pendências nada muito importante, a Eloá falou chegando muito perto quase beijando

- Vamos sair daqui, deixa eu abrir a porta pra você, essa bagaça tá com macete.

Ela ficou quieta sentiu um frio na barriga e ia deixar, rolar um beijo, flertando com deboche a Eloá segurou em sua cintura, foi deslizando as mãos até o quadril, falou que ia deixar ela dirigir, só pra se animar um pouquinho, deu as chaves na mão dela, se afastou, a Rebeca sorriu debochada

- Eu costumo correr. Vamos lá!

A Eloá disse que só não era pra bater, chegou mensagem do Tato perguntando se ela ia demorar, ela desligou o celular e entrou no carro, começou correr e saiu da cidade, foi para a serra, todo o tempo as duas ficaram em silêncio e a Rebeca fez oque gostava, tirou racha em uma avenida com um carro mais moderno, esqueceu dos problemas e de tudo, mesmo que por um tempo, a Eloá não teve medo, também gostava de adrenalina e a única coisa que fez, foi incentivar e rir muito quando ganharam, já era de madrugada, foram comer em uma lanchonete na beira de estrada, a Rebeca contou como foram os dias no hospital, explicou sobre sua saúde frágil e que não podia beber, fumar, nem nadar, tomar friagem, elas estavam sentadas no capô do carro, a Eloá falou levantando

- Espera espera.

Foi no porta malas e pegou uma blusa de moletom, ajudou a Rebeca vestir e falou que ela precisava andar na linha, ela respondeu debochada

- E o trem? Obrigada.

- Achei que a gente só ia no cinema!

A Eloá falou que ela merecia mais que cinema, que com ela não tinha mesmice nos encontros, a Rebeca falou com graça

- Isso é um encontro?

Percebendo que falou demais, ela respondeu séria acendendo um cigarro

- Sempre foi, de almas.

- Ruiva, eu sou muito de ler as pessoas, você não é nada discreta na moral, sou malandra levo as coisas na brincadeira, mais não sou best.a, se você quiser, eu quero mais ainda.

- Só que eu não gosto de jogos, comigo o papo é reto, tipo, se me diz que tá me querendo, eu já vou pra cima.

A Rebeca estava sentada e a Eloá bebendo fumando a encarando, ela respondeu sem jeito

- Acho que é melhor não. Eu faço tudo errado!

A Eloá foi se enfiando no meio das suas pernas e falou lambendo o pescoço de baixo pra cima, enquanto ia acariciando a coxa chegando até a viril.h.a

Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora