Capítulo 122

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Encostaram na rua de baixo, elas foram combinando como não serem pegas, chegando lá a Rebeca olhou a casa dos vizinhos, não dava pra pular o muro pra entrar naquela e o ombro estava rui.m pra ela se esforçar tanto, o combinado era a Laura mexer no carro que estava lá na frente e bater nele se preciso fosse.

Laura colocou uma blusa de moletom touca e foi mexer na porta, quando disparou apertaram o controle sem nem abrir o portão, elas estavam ouvindo a conversa deles, música alta, alguns barulhos, a Rebeca se enfiou na frente do portão, sem a touca, apertou o interfone, falou que tinha ido encontrar a Ane e perguntou como quem estava bêbada se a festa ainda ia rolar ou não, eles olharam na câmera, um deles saiu ver, estava só de calça sem camisa, falou que sempre tinha festa, a convidou para entrar, ela respondeu rindo

- Eu não sabia se podia mesmo vir, mas deixa te perguntar uma coisa, vocês pagam né? Porque eu não faço isso, programa, sou nova nesse ramo.

Ele disse que dinheiro não era um problema, ela falou o puxando pelo braço

- Ei espera, eles já tão fud.endo ou ainda não? Porque eu não quero ficar com as sobras. Me come primeiro, eu gostei de você!

Ela estava rindo cheia de graça observando a casa, ele falou que já estavam, mais que aquela lá estava tão chapada que nem ge.mia mais, eles estavam de mãos dadas, puderam ouvir barulhos de se.x.o estavam na sala os dois caras em cima da Ane ao mesmo tempo, nem viram a Rebeca direito, ela foi indo para o quarto, soltou a mão dele, ele começou tirar a calça, ela falou pegando a arma de baixo da camiseta

- Nem pense em falar nada, ou vou ma.tar você. Entra no banheiro agora!

- Sabia que os homens demoram de dezessete a trinta segundos a mais, pra notar que uma mulher é uma ameaça?

- Achou que eu ia mesmo fazer alguma coisa com você seu li.xo?

Ele não estava entendendo nada, foi ajoelhando de costas como ela mandou, tomou duas coronhadas fortes na cabeça e caiu, ela trancou a porta, voltou para a sala de touca, os pegou de surpresa, atirou no braço de um, eles se assustaram e levantaram desorientados, ela perguntou o nome deles, gritou, atrás dela o Ramon chegou sorrateiro, falou com tranquilidade para não assustar

- Nymeria, sou eu, oque você está fazendo?

Ela se manteve centrada, nem olhou pra ele porque reconheceu a voz e a palavra de emergência deles, perguntou o nome de novo, quando o agiota falou, ela disparou duas vezes contra ele, no meio das pernas, a Ane levantou as pressas desorientada, foi juntando as coisas correndo, a Rebeca se aproximou do outro, falou com firmeza

- Ajoelha seu li.xo! Gosta de mach.ucar mulher né? Agora você vai implorar pra não ter o mesmo fim do seu amigo.

Em desespero ele começou implorar, disse que ela gostava daquilo, o Ramon estava armado e também de touca, ela se sentiu mais segura por isso, pegou uma faca e falou cortando os braços e costas do rapaz

- Ela gosta? Tem certeza? E as outras que vocês mach.ucar.am?

- Alguma delas já pediu pra ser estr.upa.da?

Ele falou que ia pegar elas ir até o inferno e es.tru.par até às filhas, netas, ela enfiou a faca no pê.nis dele, falou o deixando rolar no chão de d.or

- Sabe quanto tempo demora pra morrer de hemorragia? A consciência vai perder bem rápido, seu amigo já apagou!

- As garotas precisam se ajudar sabe, e vocês mexeram com as garotas erradas.

Ela se aproximou do Ramon, falou que tinha mais um no quarto e que viu o rosto dela, ele disse que era pra elas irem embora, ele tinha falado com a Laura lá fora, achou elas porque seguiu, disse que ia limpar a bagunça, pediu pra ela ir pra casa e não falar nada com ninguém, porque ele ia resolver tudo e depois ir atrás dela pra conversar, pediu a arma que era dele aliás, ela havia roubado a meses.

As três foram embora, ele chamou o Levi pra ajudar, começou limpar os vestígios, desbloqueou o celular e apagou as imagens da câmera, deixou os três lá e os dois feridos vieram a óbito horas depois.

Elas foram para o condomínio, a Solange estava na sala preocupada, falou que o Dylan tinha saído às pressas, perguntou oque tinha acontecido, disseram que nada demais, levaram a Ane tomar banho, a Rebeca perguntou oque o Dylan tinha falado, a Solange falou confusa

- Não sei, eu estava dormindo, ele falou ao telefone com o Ramon e saiu. Você está com problemas?

Ela estava pensando, falou indo para o outro quarto

- Me ajuda fazer as malas, vamos embora daqui, você pode ir comigo ou ficar no sítio. Só me ajuda!

Elas foram jogando tudo nas várias malas que tinham lá, a Solange deu uma roupa para a Ane, ela foi falar com a Rebeca a sós, preocupada disse que eles iriam atrás dela, ela falou que não iriam e alertou, que se ela falasse qualquer coisa a polícia ou alguém, a acusada seria ela, na mesma hora ela jurou que aquilo tinha morrido ali, agradeceu muito, a Rebeca perguntou oque a filha dela tinha e de quanto precisava pra fazer o tratamento ou outra cirurgia, ela disse que não podia aceitar e que nem tinha como devolver, começou contar sobre o quadro dela, atenciosa a Rebeca ouviu tudo, falou que ia ajudar porque a demissão foi culpa dela, fez uma transferência alta e pediu pra ela nunca mais se colocar em situações como aquela de se vender e ser mach.ucada.

A Solange estava arrumando as próprias coisas, perguntou oque tinha acontecido e a Laura falou sobre a balada, disse que um cara que estava com a Eloá ficou encarando e o Pablo queria ir tirar satisfação, elas estavam confusas e preocupadas.

A Rebeca tomou banho rápido, colocou agasalho, ligou para o Pablo duas vezes e ele não atendeu, foi falar com as três reunidas, disse que precisava se desculpar por ter contribuído com a demissão delas e ir embora deixando aquela bagunça.

A Solange abraçou ela perguntou oque estava acontecendo, quase chorando ela disse que não podia falar e ia levar elas embora, pediu para a Solange ligar para a Alessandra e falar só que estava chegando lá, que pessoalmente contava tudo, era de madrugada, a Alessandra ficou assustada, estava com o Tato, a Sablina e o Ben, disse que ia ficar esperando.

Primeiro ela levou a Laura e a Ane, estava atenta ao celular esperando o Ramon ou o Pablo dar notícias, depois levou a Solange no sítio falou que não ia entrar, se despediu dizendo que ia resolver umas coisas, deixou a Solange chorando preocupada, nem conversou com a Alessandra e saiu, ela ficou assustada perguntou oque estava acontecendo, a Solange falou o pouco que sabia, de imediato ligaram para o Ramon, ele não atendeu.

A Rebeca ligou para a Suzan enquanto saia da estrada de terra, a madrinha atendeu assustada pelo horário, fez perguntas, a Rebeca falou que estava com saudades e insônia, logo perguntou

- Madrinha porque meu pai fez tudo aquilo? O Dna deu negativo, você com certeza sabia, ele me pegou e pra que?

- Se eu nem era filha dele. Fala a verdade! Eu não aguento mais tantas mentiras.

Ela disse que não estava mentindo, mais que o Antônio fez tudo por amor a ela e ódio da Alyssa, ela respondeu

- Sinto a falta dele. Preciso desligar, te amo muito madrinha, desculpa por tudo oque fiz, eu não sei ser uma boa filha.

- Volta pra sua vida, o Célio vai cuidar de vocês, ele não tem culpa das coisas que aconteceram comigo. Todo mundo erra né, e tá tudo bem!

Preocupada ela perguntou se tinha acontecido alguma coisa, ela disse sentida

- Não, eu só acho que você não deve estragar sua vida, pensando na minha. Preciso desligar, da um beijo nos meus pre.tinhos amo vocês!

Ela quase desligou na cara da Suzan, quando estava chegando na parte asfaltada, viu duas motos saindo do escuro e indo atrás, estavam no acostamento escondidos, parecia uma emboscada, a primeira reação foi fugir, ela estava sendo seguida, foi indo pra mais longe, confusa achou que era a polícia, mais quando atiraram no vidro duas vezes, viu que com certeza aquilo não era coisa de polícia.

Seguiu correndo em alta velocidade e as motos atrás, já imaginando oque iria acontecer, ela pegou uma rodovia, atiraram várias vezes, acertou no pneu perto de uma curva, a fazendo perder o controle e capotar duas vezes até bater em um barranco, no meio do nada, desorientada machucada sem saber se tinha sido baleada ou não, ela soltou o cinto e caiu, pegou no porta luvas o carrinho azul do Ben, deu pra ouvir as motos se aproximando, caída dentro do carro quase perdendo a consciência, ela viu um homem se aproximando, rindo dizendo que a va.dia estava se mexendo ainda.

Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora