Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )

Capítulo 156

Antes de chegar o nariz começou sangrar, a do.r de cabeça chegou forte, assim que chegaram a levaram no banheiro, ela vom.itou foi amparada por uma policial, logo bateram na porta, quando elas saíram, perguntaram se ela estava grávida, indisposta ela balançou a cabeça que sim, ofereceram água e bolachas, a levaram dar o depoimento, ela começou falar sobre o dia anterior mentindo, fizeram várias perguntas e ela mentiu, quando saiu da sala encontrou a Eloá no corredor levando xin.go sem a farda, ela estava cabisbaixa só concordando, levaram a Rebeca primeiro para uma sala maior, depois a Eloá, o superior dela começou falar com desaprovação

- Estão mentindo e é a última oportunidade que vou dar. Falem a verdade com provas ou as duas vão ser indiciadas como cúmplices na tentativa de homicídio. Rebeca que horas você a encontrou ontem?

Ela olhou para a Eloá, que balançou a cabeça que sim, como quem dizia " pode falar " ela disse que horas chegou na cidade e oque fez até encontrar a Eloá na praia, perguntaram para a Eloá oque ela estava fazendo lá, se tinham marcado de se encontrar, ela respondeu

- Eu fui buscar as minhas coisas, na casa que estava ficando, não marcamos nada, mais eu sabia que ela poderia ir lá por causa do casamento de sua amiga. A vi na praia e parei pra conversar.

Ele perguntou sobre oque, apontando para a Rebeca, ela falou tensa

- Ela perguntou se eu estava bem, disse que queria se desculpar.

Ele perguntou pelo oque, para a Eloá, ela olhou na direção de um homem que estava em pé no canto da sala, começou falar exultante

- Por ter errado em partes, falei que nada mudaria oque aconteceu e eu queria me desculpar. Também disse que nem poderia ter sido vista falando com ela.

Ele perguntou oque fizeram depois, a Eloá falou que foi embora sozinha e que logo a Rebeca chegou lá, ele perguntou oque conversaram, a Eloá estava falando com riqueza de detalhes, que conversaram sobre os sentimentos dela e ficaram, começou chorar cabisbaixa, como quem estava arrependida envergonhada, foi perguntado a Rebeca quanto tempo ficaram juntas e oque fizeram, ela respondeu

- Namoramos e conversamos, por horas, fizemos o jantar juntas e eu dormi lá. Já disse que não falo com o Neto, nós não temos contato, eu m.al sei oque aconteceu.

Fizeram mais algumas perguntas, querendo detalhes, enquanto a Rebeca falava, a Eloá chorava muito, ela já tinha falado tudo exatamente igual, só que o marido dela estava lá e ouvindo tudo, separaram as duas, deixaram a Rebeca por muitas horas lá sozinha em uma sala, deram uma marmita e ela passou m.au vomitou tudo.

Foram verificar as câmeras e os comprovantes de gastos delas, ambas tinham um álibi forte, rastrearam a localização de quem falou com o Neto e não batia com a distância da Rebeca.

Ninguém sabia onde ela estava porque fizeram de propósito a deixando incomunicável,  o Dylan e o Ramon estavam preocupados fazendo ligações procurando ela, a Kim estava surtando longe.

No hospital o Neto teve uma melhora significativa, foi retirado dos aparelhos, o Célio só contou para a Suzan sobre a visita da Rebeca a noite, eles não tinham notícias ficaram super preocupados, de madrugada o Célio falou com o Ramon, disse que ela foi detida.

A Eloá foi afastada de suas funções, teve que ouvir horas de xin.gos do marido, pela humil.hação que o fez passar, ele tinha um cargo superior ao dela na polícia, também poderia ser comprometido pelos erros dela, já avisou que ia pedir o divórcio e ficar com a guarda do filho deles, ela ficou arrasada e nem podia retrucar nada.

Liberaram a Rebeca quando estava amanhecendo, a noite toda ela passou m.au com dor de cabeça, enjôo, começou ter febre e cólicas fortes, assim que saiu foi direto para um hospital, uma viatura mesmo a levou.

Chegando lá demorou pra ser atendida, o celular tinha descarregado, no pré atendimento ela disse que estava grávida e teve forte estresse, a colocaram pra tomar remédio na veia com soro, sem nem examinar, ela cochilou com o efeito da medicação e acordou com mais dores fortes na barriga, o sangramento estava começando e o medicamento foi mais forte, muito nervosa ela perguntou se podiam fazer uma ligação, a enfermeira emprestou o celular, confusa sem saber pra quem ligar, com medo de morrer, resolveu tentar a única pessoa que talvez, fosse a fazer se sentir melhor.

Ligou para a Kim, chamou até cair na caixa postal, ela devolveu o celular e agradeceu, começou vomitar teve que trocar de quarto e tomar banho, as dores não estavam passando e o sangramento também não.

Logo a Kim retornou, conversou com a enfermeira que passou o endereço de lá e falou sobre o que estava acontecendo.

Foram mais de duas horas passando m.au até que ela perdeu o bebê, foi um abo.rto espontâneo, muito doloroso, ela desmaiou duas vezes e ficou dopada tomando medicação, teve uma hemorragia forte e o hospital quase parou pra atenderem ela, tinha médico, duas enfermeiras, todos muito preocupados, até bolsa de sangue ela precisou receber.

Ficaram com dó porque ela estava sozinha e não chamou ninguém, tudo aconteceu durante o dia, a noite ela adormeceu estava muito fraca sem conseguir comer, acordou com dificuldade sentindo alguém acariciando seu cabelo, era a Kim ao lado da cama

- Oi como você está?

Sonolenta ela levou a mão até o braço da Kim, como quem não estava acreditando, ela falou ainda acariciando

- Eu tô aqui, vai ficar tudo bem querida. Descansa! Pode dormir.

Meio desorientada ela se desculpou e começou chorar, a Kim estava triste chorou também, ficou fazendo carinho tentando acalmar ela.

Passou a noite lá, cedo a Rebeca acordou enjoada, pediu ajuda pra ir no banheiro, pediu uma enfermeira, a Kim falou que ajudaria, ela ficou super sem jeito em aceitar, estava suja de sangue, querendo vomitar, falou que conseguia sozinha, a Kim insistiu, tinha levado roupas e produtos de higiene pessoal, ajudou ela tomar banho, ficou segurando o choro tentando ser forte pra dar apoio.

Ela recebeu alta, estava calada ainda sobre o efeito dos remédios, a Kim estava sozinha, a colocou no carro e dirigiu por horas, ela dormiu a maior parte do caminho, acordou quando chegaram em um sítio, a Kim ficou próxima, falou que lá estariam seguros, o Noah saiu receber elas, atencioso perguntou se a Rebeca queria ajuda, a levou deitar no quarto, a Kim foi lavar as mãos falando com o Toni, ele foi atrás da Rebeca falou que estava com saudades, deu pra ouvir choro de bebê, ela sorriu espontaneamente e olhou para o Noah, ele estava a cobrindo com uma colcha, também sorriu

- Ela é linda, eu já trago pra você ver, se quiser é claro, ou depois você vê. É... Tá com fome? Está mais pálida que o normal.

Ela balançou a cabeça que sim, duas vezes, o Toni continuou falando contando histórias, sentou na beirada da cama, ela nem estava respondendo, mais ficou dando atenção, logo o Noah voltou com a Bela no colo.