Capítulo 90

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Ele disse enxugando as lágrimas

- Doutor Cavalcante o dono, pai da doutora Kimberly e da dona Kiara! Tenho pra mim, que a mor.te dele foi proposital, naquela época estavam tendo muitos desentendimentos aqui, a gente ouve coisas o tempo todo pelos corredores, ainda mais eu que vejo. A menina se mac.hu.cou muito? Ela vai ficar bem?

Confusa ela disse que precisava ir ao hospital, foi para a recepção porque estavam a chamando, enquanto conversava com o motorista e a polícia, viu o irmão da Laura sentado sozinho lá fora, olhando pra ela, logo foi na direção dele, que se levantou falando com o celular dela nas mãos

- Você deixou no gramado eu peguei e guardei, não mexi em nada eu juro.

Ela agradeceu, perguntou se ele queria carona, disse que precisava de um favor, que ele falasse com os pais da Sablina, ele aceitou, ela tinha emprestado o carro para o Dylan e ficado com o dele, porque as coisas do hotel estavam lá, terminou de descarregar tudo rápido, deu frutas e um saco de salgadinhos pra ele comer, colocou a bicicleta atrás e as coisas da Solange também.

No caminho conversou com o Dylan e o Apolo, disseram que ela iria ficar internada até melhorar o inchaço, ela estava inconsciente ainda e a Solange sem saber de nada sozinha em casa.

Ao chegar na casa dos pais delas, a Rebeca desceu, foi no portão e o menino chamou, a mãe delas saiu falando grossa com ele

- Oque você quer aqui seu moleque? Você que sumiu com a minha filha né sem vergo.nha! Cadê ela?

Ele começou chorar, a Rebeca falou apreensiva

- Oi boa tarde, a gente pode conversar melhor? Posso entrar? Eu trabalho no hotel.

A mulher se aproximou um pouco, perguntou oque as duas inúteis das filhas tinham feito de errado, a Rebeca falou muito séria

- A Sablina foi atropelada e está no hospital. Eu vim buscar a senhora, pra ir até lá. Ela estava na frente do hotel e viu uma criança no meio da rua e foi ajudar...

Ela interrompeu

- Essa menina podia morr.er, todas as duas só servem pra da desgosto. Porque tinha que ir naquele lugar, só me falta mais uma aleij.ada pra eu cuida fica limpando a bu.nda! Como ela está? Não posso largar tudo e ir lá assim do nada.

Indignada a Rebeca falou se afastando

- Deus tenha misericórdia de você sua lou.ca!

Arrastou o menino pela mão, foi na casa dele, falou rápido com a mãe da Laura contando e foi pra casa, falar com a Solange, ao entrar encontrou ela na sala, a Solange se levantou falou sentida

- Oi, tudo bem? Desculpa por hoje cedo! Os meus hormônios estão uma lou.c.u.ra. Rebeca? Oque foi?

Ela se aproximou segurando as mãos da Solange pediu pra ela sentar e contou oque aconteceu, ela começou chorar pediu pra ir no hospital, saíram as pressas, a Rebeca falou que a mãe dela não quis ir. Ao chegar lá, a Rebeca foi tirar informações, o Dylan estava sentado na sala de espera, quando viu elas, se aproximou da Solange primeiro, pediu pra ela ficar calma e tocou no braço dela, afetuosamente, ela disse que precisava ver a irmã, ele a abraçou, falou acariciando suas costas tentando lhe dar conforto

- Você já vai lá, ela está em coma induzido porque tiveram medo, dela ficar muito agitada ao acordar.

- Mais com você ao lado, tenho certeza que ela vai ficar mais tranquila.

- Quer uma água? Tá se sentindo bem?

Os dois se afastaram, a Rebeca falou que ia demorar um pouco pra liberarem a entrada, ele levou a Solange tomar água no canto da sala, logo a mãe dela chegou falando alto

Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora