Capítulo 81

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Ela respondeu rindo se sentando

- É e você gosta né?

Sentaram abraçadas de frente uma para a outra, estavam trocando carinho, beijando na boca, chupando o pescoço s.e.i.o.s a Eloá falou curiosa

- Tô tirando sua virg.in.da.d.e? Já pegou mulher antes?

Ela deu risada disse que daquele jeito não, a Eloá falou a colocando deitada e tirando sua calcinha

- Então vou marcar sua vida e seu corpo vai se lembrar dessa noite.

Ela começou chupar com práticas diferentes das já feitas por outros, com quem a Rebeca já esteve, levou ela a altos níveis de prazer, fez ela chegar ao êxtase de novo e se deitou ao lado, beijando trocando carinho, a Rebeca falou satisfeita agarrada a Eloá

- Realmente, meu corpo vai se lembrar de você. Posso te fazer algo, me ensina te dar prazer. Do que você gosta?

Ela respondeu rindo levantando

- Relaxa gata, eu já me dou por satisfeita, te deixando assim.

- Vem aqui, deixa eu te dar um banho, vou fazer o serviço completo, mais não se acostuma não em?

Foram para o banheiro de mãos dadas, muito carinhosa uma deu banho na outra, a Eloá secou e vestiu a Rebeca, secou seu cabelo e até meia colocou em seus pés, disse que não ia deixá-la pegar friagem, ainda desacreditada ela se deixou ser cuidada e gostou muito de tudo, se sentiu acolhida, ficou rindo toda boba e antes de dormir, literalmente abraçada, falou que não tinha nem palavras para descrever tudo, a Eloá falou debochada

- Tava a tanto tempo sem um org.a.sm.o que esqueceu como é bom?

- Eu causo esse efeito nas mulheres mesmo!

- Já está quase amanhecendo, é melhor você dormir e rápido.

Trocaram um beijão e pegaram no sono juntas, de manhã a Rebeca deixou um bilhete e saiu sem acordar ela, escreveu que adorou a noite e que aquele foi o único e melhor encontro da vida dela, memorável.

Ela foi viajar ainda com o celular desligado, porque assim podia imaginar que a Kim pudesse querer ir junto, o mais difícil foi chegar na cidade em que cresceu, ligar o celular e ver que a Kim não havia falado absolutamente nada, novamente se viu completamente sozinha quando tanto precisava de alguém e soube, era o começo do fim, todos que lhe pareceram ser possíveis estar lá, estavam ocupados demais, com suas vidas e ela sabia que ninguém iria lhe apoiar muito, dali pra frente.

O Tato mandou várias mensagens querendo saber onde ela estava, ficou preocupado, ela não respondeu por estar com ra.iv.a, a Solange mandou mensagem também

" Oi bom dia, eu posso mesmo ficar com vc uns dias??? "

" Se eu pegar minhas coisas minha mãe não vai deixar eu pisar em casa de novo "

" Desculpa mandar mensagem tão cedo "

Ela respondeu de imediato

" Oi pega só oque der e leva no trabalho, eu vou ficar fora hoje o dia todo, quando eu chegar a gente vai pra casa "

" Passo te buscar aí "

" Vai dar tudo certo "

A Solange agradeceu, pegou os uniformes colocou na mochila, ao passar pela cozinha pra ir no quintal, sua mãe foi atrás porque achou que ela ia mexer no armário e viu ela pegando roupas do varal, questionou oque ela estava fazendo, foi mexer na mochila, começou fazer perguntas, brigou com ela, lhe deu várias chineladas pelos braços, pernas, e ressaltou que se ela saísse não ia mais voltar, nem ver a irmã, ela apanhou calada, a Sablina ficou assustada sem entender, chorando tentando impedir, a Solange só ficou com algumas calcinhas e dois pares de meias, porque estavam em um bolsinho da mochila, sua mãe continuou gritando ame.a.çan.do, falando que ela era uma vergonha pra família, que devia sofrer mesmo, por manchar a imagem deles perante todos.

Ela só pode pegar o uniforme, nem conseguiu pegar um agasalho, tentou acalmar a irmã e já saiu pra não perder a condução, passou pelo seu pai que nem a olhou, se despediu da irmã e disse que não ia deixá-la, que ia ficar tudo bem, assim que saiu do portão pra fora viu uma sacolinha caindo no chão, por cima do muro, a Sablina apareceu rapidinho deu tchau e desceu, ela juntou os produtos de higiene pessoal que deu, colocou dois vestidos também e jogou escondido da mãe.

Tinham alguns vizinhos na calçada olhando, comentando, o irmão da Laura viu e foi falar com ela, perguntou oque tinha acontecido, ela estava chorando disse que ia embora, pediu pra ele ficar de olho na Sablina e contar, se qualquer coisa acontecesse, eles tinham o número um do outro,  ele perguntou se ela não queria ir na casa dele um pouco, tomar café, ela falou arrasada

- Não dá tempo, obrigada, qualquer coisa me manda mensagem tá bom?

Ela foi para o hotel chorando o trajeto todo, sentou no fundo da Van tentando não ser notada, assim que entrou no hotel foi no vestiário e viu as marcas, se lembrou que o agasalho tinha ficado e não tinha ninguém lá para emprestar um, era bem cedo e naquele dia ela ia limpar o escritório, tentando não ser notada nem comeu nada e já subiu, com a intenção de acabar antes do pessoal chegar, tinham várias salas, as pressas ela começou limpar e faltavam só três, na penúltima ela foi interrompida pela Helena, que chegou conversando com a Paloma e falou de qualquer jeito

- Querida, pode trazer um cafézinho pra gente? Por favor?

Cabisbaixa ela disse que sim, foi pegar naquele andar mesmo, quando voltou foi se sentindo cada vez mais fraca, ao colocar a bandeja na mesa para servir as duas, a Paloma viu as marcas nos braços dela e deu sinal pra Helena, que não soube disfarçar, a Solange saiu da sala constrangida, entrou na sala de reuniões ali do lado, só pra tomar fôlego, a Paloma falou curiosa

- Você viu como ela estava pálida? Se tremendo toda!

O Dylan chegou na sala, sentou, a Helena falou

- É menina e as marcas? Se fosse um chinelo de marca, daria pra ler o nome até da coleção.

A Paloma falou que a moça devia estar passando m.a.u porque não era normal tremer daquele jeito, o Dylan entrou na conversa

- De quem vocês estão falando? Oque aconteceu?

A Paloma contou

- Quando nós chegamos, tinha uma moça limpando aqui, ela foi pegar o café e voltou tremendo pálida, estava com os braços marcados, acho que apanhou de chinelo rasteirinha. Eu até pensei que...

Ele interrompeu levantando

- Ela falou alguma coisa? Vocês perguntaram se estava tudo bem?

Disseram que não, ele saiu e foi procurar, quando estava passando pela sala de reuniões olhou a porta entreaberta e a viu caída no chão desmaiada, todo preocupado ele foi socorrer ela, se abaixou a chamou pelo nome, muito fraca ela tentou despertar, estava desorientada, ele a colocou sentada e falou que ia buscar ajuda, ela disse que não precisava, tentou levantar e quase caiu, ele a amparou, falou segurando sua mão, sentado na frente

- Você tomou café hoje? Está com dores? Na barriga?

- Ei Solange, fica acordada, fala comigo.

Ela respondeu cabisbaixa de olhos fechados

- Não estou dormindo! Pode me dar água, por favor?

A Helena chegou lá com a Paloma, perguntou o que estava acontecendo, ele falou

- Encontrei ela caída desmaiada, ela está grávida. É melhor irmos para o hospital.

A Helena falou com desaprovação

- Era só oque me faltava hoje. Vou chamar alguém pra levar ela!

- Ou melhor, vai no ambulatório antes, eu vou chamar alguém e já volto.

Assim que ela saiu, a Solange falou levantando

- Eu posso ir sozinha.

Ele disse que ela precisava de ajuda, ela respondeu passando por ele

- Acho que não. Licença!

Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora