Paraíso oculto ( CONCLUÍDO )

Capítulo 141

Ela disse que não era tão importante, alertou que precisavam ser pessoas de confiança que não soubessem oque estavam fazendo e sem feridos, meio desacreditado ele aceitou pelo dinheiro, cobrou cinquenta mil, ela falou que não estava sozinha mais que os outros envolvidos não podiam aparecer de forma alguma, ficou horas com eles e acharam uma advogada que conseguiu as informações sobre a data e a hora, seria difícil pegar ele perto do fórum, ela estava pensando e se lembrou do que assistiu com a Kim, uma presa se mach.ucou pra ir no hospital e foi resgatada, como estava muito em cima, ela pensou em tudo, mandou um remédio comum que o Noah tinha alergia pra colocarem na água, ela ficou o dia todo organizando tudo, pagou vinte mil adiantado a vista, com o dinheiro que o Ramon deu que estava no cofre e um pouco do que Pablo deixou, assim que os bandidos viram o quanto aquilo era sério começaram tratar ela diferente com muito respeito, foi fácil comprar as pessoas no hospital porque lá eles dominavam tudo, teve gente envolvida ganhando quinhentos reais e ficando feliz ainda.

O mais difícil foi pensar em como tirar ele da cidade, acharam um motorista de van que até faria mais dificilmente iriam passar pelas estradas, lá perto do bar tinham muitas crianças, ela estava olhando eles jogando bola, falou que ia fazer uma excursão com uma professora, as mães nem deram muita atenção, rápido tinham várias crianças animadas pra ir passear, ela foi falar com a mãe da Julie sobre a idéia, contou sobre os projetos solidários que fez na praia, ela mentiu e a mãe da Julie aceitou ajudar, com as crianças e a viagem apenas.

Ela ficou atenta ao celular o tempo todo,  esperando notícias do Pablo e nada aconteceu, ela até respondeu a Solange, Dylan, Tato, dizendo que estava bem, conversou com a Alessandra perguntando se o Ramon estava com o amigo dela, ela disse que sim.

O maior medo dela era de machu.carem inocentes, organizaram um esquema com armas que atiravam balas de borracha, também iriam usar coletes a prova de balas, toucas cobrindo o rosto, a audiência era no dia seguinte, por idéia dela organizaram quatro ataques aleatórios na cidade, pra tirar o foco, iam começar um caixa eletrônico explodindo.

Os envolvidos não sabiam que faziam parte de um plano maior, pra eles era comum as atividades erradas e o chefe de lá usou a cabeça e não contou, foi montando o esquema sem deixar brechas.

Ela foi dormir em uma pousada simples na cidade, sem ninguém saber onde estava, cedo foi na mãe da Julie, tomou banho se trocou, pediu uma mochila que parecia infantil, disse que queria de lembrança da amiga, colocou as coisas lá e a mãe da Julie nem suspeitou de nada, vivia meio fora de órbita por causa da depressão.

Tudo começou dar errado porque um policial foi trocado de lugar, o Noah precisava tomar o remédio antes da audiência, o plano b era atacar eles, mais ela não queria aquilo e teve medo de falar com o Ramon ou a Kim, pensou várias vezes que podiam ferrar o Noah de propósito.

Não dava pra conversar a cada hora e o plano começou cedo, os assaltos aleatórios deram certo, não tinha como saber se o Noah tinha tomado ou não, ela mandou de recado uma frase junto

 " pra vida difícil ou a morte fácil "

Achando que ele ia entender e tomar de qualquer jeito, não podiam mais conversar, quando a Van chegou a audiência já estava pra começar e o Noah tinha saído do presídio, um informante mandou fotos, estavam lá a Kim, Levi, Ramon e seguranças, tinham uma quantidade pequena de policiais, porque estavam ocupados com os assaltos, a Rebeca foi sozinha para o hospital, ficou em uma lanchonete esperando, quando recebeu a mensagem dizendo que ele tomou, ela deu a entrada fingindo estar passando m.au, fez um teatro fingindo estar com fortes dores.

Lá dentro tinham envolvidos tomando medicação, na sala de espera, pra não irem a outro hospital fecharam uma rota alternativa que era próxima do trajeto até o fórum, calculando os minutos de reação deu tudo certo, ele começou passar m.au ficar inchado, falou que estavam tentando matar ele, deu um barraco sobre precisar ir no hospital, com medo de serem atacados no fórum, a polícia começou com toda uma movimentação de proteção, a Kim ficou preocupada começou brigar pra saber oque estava acontecendo, o Ramon falou que deviam estar atacando o Noah, pra ele não falar.

A única chance era pegar ele antes de entrar no hospital e ele iria entrar por trás, como ele estava sufocando rapidamente o levaram pra lá sem o apoio chegar porque não ia dar tempo, quando estavam no bairro do hospital, um informante avisou por mensagem, ela estava lá dentro tomando soro, começou se preparar pra sair, falou com a mãe da Julie sobre o local que combinaram de se encontrarem, ela já estava com as crianças e iriam a um parque ecológico.

Assim que o Noah chegou causou desconforto em todos no hospital, por causa da polícia, começaram com o protocolo, foi tudo muito rápido, quando ele desceu algemado passando m.au, a Rebeca já estava saindo como uma paciente normal, começaram atacar com as balas de borracha assustando todos e renderam os policiais na calçada, eles não resistiram porque sabiam da fama do Noah e por estarem na porta de um hospital também.

Colocaram ele quase inconsciente em um carro e a Rebeca estava na Van ali perto com tudo pronto, ela falou para a mãe da Julie abrindo o porta malas

- Distrai as crianças, eu sinto muito por isso, preciso de ajuda, tô resgatando um amigo meu, da cadeia e com as crianças não vão parar a gente.

Confusa ela perguntou oque estava acontecendo, a Rebeca deu dinheiro na mão dela pediu pra distrair as crianças com jogos em troca de dinheiro pra gastarem no parque, em menos de cinco minutos tudo aconteceu, jogaram o Noah no porta malas apagado, ela subiu em cima dele o tocando tentando ajudar, pensando em tudo oque viveram juntos, as crianças estavam gritando ouvindo música nem notaram a movimentação, eram todos menores de dez anos a escolha foi proposital, o motorista foi saindo da cidade rápido.

Quando o Ramon suspeitou que tinha algo errado com o ma.u súbito, correu para o hospital, chegando lá souberam que tinham pego o Noah e ninguém estava entendendo nada, os reforços chegaram rápido e a polícia perdeu tempo perseguindo carros errados, quando o Neto e a Eloá chegaram, os policiais estavam comentando que com certeza foi coisa do Ramon, ele estava super preocupado estressado, os policiais estavam tirando informações, quando a Eloá foi olhar os quartos onde as pessoas ficavam tomando medicação, viu uma maca vazia, o soro não estava pingando e cheio, ela foi olhar de perto, falou para o Neto

- A pessoa que abandonou aqui não estava doente e nem nervosa com a bagunça, fechou o soro antes de ir.

Ele perguntou a uma senhora que estava lá nervosa com o acontecido

- A senhora viu quem estava aqui? Como era a moça?

Ela respondeu se tremendo toda

- Era uma menina linda boazinha branquinha cabelo de cobre, a bichinha fico conversando comigo, disse que ia me buscar água e num voltou.

Ele agradeceu, falou a sós para a Eloá

- Eu nem me surpreendo com isso, ela não iria deixar ele.

Foram olhar a lista dos pacientes que passaram por lá no dia, ela foi uma das últimas a dar entrada, assinou o nome e tudo, um policial foi confrontar a Kim e o Ramon, dizendo que seria pior continuarem mentindo, mostrou o nome da Rebeca, o Ramon sorriu debochado como quem estava orgulhoso, falou que não sabiam de nada, que devia ser uma infeliz coincidência.