Mateo
A noite passada foi a melhor da minha vida, a dona do meu coração havia recuperado a memória, eu podia explodir de tanta alegria, infelizmente, nem tudo eram flores, eu tinha medo do que ela estava tramando, apeguei-me ao fato que ela era prudente e não colocaria sua vida em risco atoa. Assim que amanheceu a procurei no casarão e não a encontrei, por sorte, Lucas havia passado a noite na farra e não tinha retornado.
Algumas horas depois, Amanda adentrou pela porta com um sorriso maravilhoso, meu coração se alegrou ao vê-la bem e feliz, não hesitei e a puxei para um beijo quente. Ela retribuiu com fervor, abri a porta do escritório sem me importar com o que aconteceria depois, comecei a vasculhar seu corpo, retirei sua blusa e a apertei contra a parede.
Não tínhamos tempo, retirei sua calça rapidamente e a penetrei com fúria e saudade, ela gemeu assim que segurei seu cabelo e declarei meu amor. Mantive o ritmo acelerado e nos saciamos juntos mais uma vez, assim que nos recompormos, saíamos do cômodo e demos de cara com o Lucas. Ele nos encarava atônito como se tivesse presenciado nosso crime:
— Estava resolvendo algumas pendências sobre o velório, aliás ele começará daqui a pouco, Edgar estava me auxiliando com alguns contatos. — Amanda se explicou.
— Tudo bem meu amor. — Lucas disse beijando seus lábios — tomarei um banho e te encontrarei daqui daqui a pouco.
— Claro. — ela respondeu mantendo a pose.
Respirei aliviado, acho que ele estava tão bêbado que não percebeu nada, assim que subiu as escadas cambaleando, dei um beijo rápido em Amanda.— Arrume suas coisa, iremos embora depois do velório. — ela me alertou.
Não tive tempo de questionar, pois a campainha tocou e a esquipe da funerária chegou para organizar a celebração.Lucas
Cheguei em casa depois de uma noite de orgia, comemorei a morte de Mateo, Raul e Margarida com grande estilo, assim que entrei na mansão, ouvi gemidos vindo do meu escritório, senti meu sangue fervendo nas veias, empurrei a porta com cuidado e vi Amanda transando com Edgar, a desgraçada havia se entregado para um homem que conhecia a menos de dois dias e não se rendia as minhas investidas.
Assisti todo espetáculo planejando minha vingança, assim que terminaram, me afastei da porta e esperei que saíssem, queria que me vissem e ficassem se perguntando se eu tinha ouvido alguma coisa, isso deixaria o jogo excitante.
A filha da puta mentiu descaradamente pra mim e o maldito se manteve calado. Subi as escadas vagarosamente, entrei no meu quarto e liguei para o advogado, pedi que ele redigisse o contrato de casamento, depois do velório eu faria Amanda assinar, a levaria para cama e a entregaria para o Salazar, depois mataria o filho da puta do Edgar. Era isso.
Tomei um banho demorado para tentar relaxar, vesti meu terno preto elegante e saí, dei de cara com minha noiva. Ela estava linda em seu vestido preto de renda, eu não ia esperar, a tomaria como minha agora. Aproximei-me dela e segurei seu cabelo com raiva:
— Você é uma puta desgraçada, não se entrega pra mim e abre as pernas pra qualquer um? Vou te mostrar quem manda sua vadia.
— Me solta seu filho da puta, seu maldito fim vai ser trágico. — ele cuspiu com raiva.
— O seu que será, vou te mandar pra cova.
Apalpei a bunda dela encontrando sua calcinha, ela tentava se soltar mas a grudei ainda mais parede, senti meu membro rígido tentando escapar da calça.— Solta minha mulher, seu desgraçado.
Assim que ouvi aquela maldita voz assimilei tudo, como fui idiota, o Edgar era o Mateo. Deixei o inimigo se infiltrar no meu império, por isso ela havia se entregado pra ele.— Ora quem renasceu das cinzas. — provoquei.
— Tira suas mãos imundas da Amanda. — gritou.
O filho da puta veio na minha direção e socou minha cara com força, cambaleei e caí, vi os dois descerem as escadas apressados, peguei meu celular e liguei para Fábio, Oscar provavelmente sabia de tudo, já que "Edgar" era seu sobrinho:
— Oi chefe. — Fábio atendeu de imediato
— Cerque a mansão e mate Edgar. — ordenei
— Amanda Gonzalez, quero viva.
— Sim senhor. — ele respondeu — temos um problema — falou
— Qual? — perguntei
— Salazar e seus homens querem entrar.
Que merda! O que o desgraçado fazia ali? Se ele visse Amanda eu estava perdido.— Deixe-o entrar, mas achar a senhorita Gonzales.
— Claro.
Fabio encerrou a chamada e eu fui atrás da minha noiva.

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Encontro Fatal
RomanceUma romancista falida começa a desacreditar do amor quando seus livros são um fracasso.Ela não se conforma que as pessoas prefiram noites vazias ao lado de qualquer um ao invés de lutarem por seus relacionamentos, mesmo tendo sofrido uma decepção am...