Lucas
A volta da herdeira de Raul mexeu demais comigo, além dela ser gostosa, era inteligente, eu tinha que manter a calma e agir com cautela se não colocaria tudo em risco.
Decidi que não jantaria na mansão hoje, o que eu queria comer não seria servido no banquete, definitivamente precisava me distrair, a camareira não aguentou a surra que levou da última vez e acabou morrendo e junto com seu cadáver minha diversão foi embora, Amanda era uma opção tentadora mas ela ficaria para o Gran Finale, tomei uma ducha rápida e vesti uma camisa bege juntamente com um smoking preto e calça jeans, olhei-me no espelho e amaldiçoei o desgraçado do Mateo por ter deformado meu rosto, mesmo assim não contive o sorriso ao imaginar a cara dele no jantar de amanhã quando me visse acompanhado do seu grande amor, a doce vingança se iniciaria ali, com seu maldito coração partido .
Peguei minhas chaves, o revólver e saí. Rodei a cidade até que encontrei uma boate, era isso que eu queria, muita bebida e algumas putas para me divertir. Adentrei ao lugar e alguns homens se curvaram em sinal de respeito, mesmo Raul ainda ditando as regras, meu nome já era reconhecido em Nova Jersey.
- É um prazer tê-lo aqui senhor Matarazzo, sinta-se em casa.
- Obrigado Xavier, hoje quero beber e comer uma vadia bem gostosa, quem você me recomenda?
- Chegou uma novata ontem do jeitinho que gosta, vou trazê-la pra você. - ele disse sorrindo e saiu.
Enquanto Xavier procurava minha mercadoria da noite fui até o bar beber um pouco, pedi um uísque duplo só pra começar, acendi um cigarro e enquanto fumava não conseguia deixar de pensar em Amanda, aquela boca vermelha juntamente com aquele olhar raivoso me enlouquecia, senti meu corpo esquentar só de imagina-la sob meu domínio, estava perdido em meus pensamentos quando Xavier retornou trazendo a comida.
- Lucas, essa é Margarida, ela será sua acompanhante, não a mate, da última vez fiquei no prejuízo, você matou duas meninas minhas.
Eu conhecia aquele cabelo loiro e as curvas de Marga como ninguém, ela era uma das prostitutas da boate do Mateo não entendi o que fazia ali.
- Essa vagabunda aí eu já conheço bem e ela aguenta o tranco, num é Marga?
- Claro, gosto do jeito que me trata, estava com saudades. - ela se aproximou e lambeu o lóbulo da minha orelha.
Marga era uma delícia, minha puta preferida da boate, ela gostava do meu jeito selvagem, até chorava quando a possuía e isso me deixava louco.
Puxei o cabelo dela com brutalidade e beijei sua boca rosada com violência, a noite tinha acabado de começar.
Tomei uma ou duas bebidas enquanto ela se esfregava em mim, não aguentava mais de tesão. A puxei pelo cabelo a arrastando para fora do estabelecimento, entramos no meu carro e dei um tapa em seu rosto , a bochecha ficou vermelha na hora, era disso que eu gostava:
- O que faz aqui? Você não trabalha pro Mateo? - perguntei beijando sua boca.
- Trabalhava, saí quando soube que era um traidor, não se falava outra coisa, decidi me candidatar a vaga aqui com a esperança de te reencontrar não queria ficar longe de você. - ela disse retribuindo o beijo.
A afastei apenas para lhe dar outro tapa, ela soltou um gemido safado, dirigi feito um louco até a mansão, abri a porta desesperado e comecei a despi-la cada peça que retirava dela era um tabefe em seu rosto, notei o sangue escorrendo em seus lábios mas ela não se importou, a casa estava silenciosa, provavelmente todos dormiam, levei Marga até a cozinha, a prendi de costas no balcão e comecei a possuí-la, ela começou a chorar e eu continuei o ritmo acelerando ainda mais, quando chegava ao ápice do prazer fomos interrompidos por Amanda , não pude deixar de notar que ela usava um pijama lindo de gatinho, seu cabelo amarrado em um coque frouxo a deixava ainda mais bela, ela segurava um revólver e o apontava diretamente pra mim, me perdi em sua beleza que nem prestei atenção nas palavras que saíram de sua linda boca, a convidei para fazer parte da festa e só ouvi o disparo e a dor que se seguiu posteriormente, a maldita acertou meu ombro direito em cheio, o sangue começou a jorrar da ferida manchando toda minha blusa , nem vi para onde Margarida foi, eu queria me vingar de Amanda mas tinha que dar um jeito no ferimento, não entendi bem o que aconteceu mas com certeza ela pensou que eu abusava da menina inocente, devido ao meu histórico isso era possível, mas dessa vez fui golpeado injustamente, antes de sair ela me ameaçou:
- Isso foi apenas um aviso, se encostar a mão nela ou em qualquer garota que more debaixo desse teto, pode ter certeza que não vai ser seu ombro que vai sangrar, vou ter o prazer de estourar esse maldito miolo que chama de cérebro. - ela berrou cuspindo em minha cara e saiu levando Margarida junto.
Ela era tão ingênua que nem percebeu as roupas que Marga usava, a confundiu com uma funcionária da mansão, vi as duas subir as escadas e quando chegaram no andar de cima gritei:
- A próxima que vou dominar será você senhorita Gonzalez.
Amanda nem olhou pra trás, talvez não tenha ouvido ou fingiu que não entendeu, prometi pra mim mesmo que não descansaria até tê-la na minha cama e submissa a mim.
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Encontro Fatal
RomantizmUma romancista falida começa a desacreditar do amor quando seus livros são um fracasso.Ela não se conforma que as pessoas prefiram noites vazias ao lado de qualquer um ao invés de lutarem por seus relacionamentos, mesmo tendo sofrido uma decepção am...