RHOE
Why can't you just tell the truth?
If somebody is there then tell me who
Say my name say my name
If no one is around youAcordar após um sonho com Lyria parecia ser sempre difícil, mas saber que ela estava ferida em algum lugar que eu não podia alcançar era pior ainda. Isso fazia as sombras em meu sangue querer vagar pelos universos em busca dela, para ajuda-la. Mas não tinha como fazer isso, não quando agora ela achava que eu chamava Nyx.
Não sabia o motivo deu ter falado isso, mas com ela eu não me sentia o Rhoe deslocado, o Rhoe problemático, que era envolto por uma escuridão misteriosa. Com ela eu me sentia uma outra pessoa, e como o Livro diversas vezes me chamou por esse nome, acreditei que seria uma boa maneira de começar a usa-lo.
Minha mãe também tinha vários nomes, então talvez isso seja algo da família.
O Sol que raiava sobre o meu quarto não combinava nem um pouco com o meu humor, tanto por conta de Lyria quanto pela noticia de que logo logo um novo assassinato aconteceria, e agora no Reino das Bruxas, no reino de Rhiannon e Asterin.
Mesmo Manon sendo uma das minhas pessoas menos favoritas no momento, eu não conseguiria dormir sabendo que outras pessoas poderiam estar sendo penduradas em seus jardins completamente violadas.
E também tinha o fato de encontrar o "meio" que Lyria me avisou. Mas isso não era prioridade, não quando poderia apenas ter sido uma particularidade do mundo dela.
Ai Lyria, onde você está me metendo? E se metendo também.
Quando sai daquela floresta no sonho, cai em um pesadelo quase que sem fim sobre possíveis motivos para ela estar tão machucada. A pele pálida e delicada dela não combinava com os cortes e hematomas que surgiram de repente, mesmo ela tendo um porte físico de guerreira, ainda não conseguia pensar que ela estava segura sozinha.
Eram tantas coisas acontecendo que eu não tinha nenhum apetite para o café da manhã, então fui até a bandeja onde estava servido alguns alimentos apenas para pegar as correspondências que eu estava esperando naquela manhã.
A primeira era um convite, com o selo dos Galanthynius, que depois do dia de ontem eu não esperava receber tão cedo: O baile de Beltane, celebrando tanto o começo da primavera quanto o retorno do Príncipe Perdido de Terrasen aconteceria nesse final de semana, daqui sete dias, e todas as realezas do continente e os amigos da família estavam convidados. Bem, pelo visto Aelin não iria deixar que assassinatos em seu quintal atrapalhassem as politicas da corte.
Os outros dois eram cartas, uma com o selo da casa Havillard, o cheiro de petúnias azuis e couro de bruxa envolvendo o papel, e a outra carregava o selo da casa Westfall, o cheiro amadeirado e humano da raiva de Dorian presente nela.
Abri primeiro a de Rhiannon, sua bela caligrafia preenchendo toda a folha dentro do envelope:
"Querido Rhoe;
Como você pode sempre estar metido nessas confusões? Achei que o tempo no mar te ajudaria a acalmar esse seu gênio incansável.
Mas é bom saber que meu livro foi útil, eu sabia que as suas asas lindas me eram familiar, e coincidentemente tinha trazido esse livro para passar o tempo durante a viagem até Terrasen, já que papai quis que eu fosse na comitiva com ele.
Se a quiser a minha opinião, não acho que você seja completamente illyriano, já que eles não são adeptos a magia feérica e possuem um tipo próprio e selvagem de magia (mesmo que as suas estrelinhas sejam bem únicas e selvagens, não acredito que seja a isso que as histórias estejam se referindo). Muito provavelmente esse gene estava adormecido na sua família, igual o fogo que reascendeu na geração da sua mãe, e você nasceu com ele. Ou talvez tenha alguma profecia maluca em algum templo enterrado que diga que algum Galanthynius nascerá illyriano e você foi o premiado!
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DARK PARADISE; tog + acotar
Fiksi PenggemarDARK PARADISE ───── seu preço é inominável. Um plano, uma vingança. Uma guerra dada como vencida, mas que mal havia começado. Dois bebês recém-nascidos são trocados como o símbolo de que ele era quem estava no controle, de que tudo que eles viram...