LYRIA
Only one will stand at the end of it all
Only one will stand at the end of it all
Only one will stand at the end of it all
Only one will stand at the end of it all— Elena — murmurei aliviada ao ver o fantasma da rainha, apenas um espectro azulado de sua beleza, na minha frente. Eu não tinha certeza de que ela iria aparecer, mas confiei em meus instintos.
— Estou vendo a sua garra para descobrir o que te pedi — a rainha disse — mas algo a está impedindo de encontrar as respostas.
— Eu não te convoquei para mais enigmas, Elena — endireitei meus ombros e olhei profundamente para ela — Eu preciso saber o que exatamente essa Aelin Galanthynius tem haver com tudo isso, com a constelação, com os assassinatos.
A fantasma me analisou de cima para baixo, depois analisou o quarto em que estávamos. Um simples quarto de hóspedes - se algo na mansão do rio dos meus pais poderia ser simples - normalmente usado por Lucien. Um gigante quadro do verdadeiro parceiro de Elain ali, pintado por Feyre, dando ênfase em seu olho metálico. Acho que eu não conseguiria dormir em um quarto com uma pintura minha daquele tamanho, mesmo que a casa fosse cheia de representações da minha imagem, da minha infância.
— Você está com medo de alguém te escutar? Não confia na sua própria família? — ela perguntou, voltando a me analisar — Eu consigo sentir a forma da sua magia pelo ambiente.
— Pare de mudar o foco da conversa — senti a raiva, o ódio, a ansiedade acumulada estreitar pela minha pele em forma de fogo, mal conseguia respirar sem sentir minhas vias aéreas queimando — Você me envolveu nisso, você que invadiu meu sonho desesperada para que eu a ajudasse, e agora preciso entender o caminho!
A chama que iluminava nas lamparinas do quarto aumentou repentinamente, queimando em um tom de laranja vivo.
— Você se parece tanto com ela ... — Elena disse de novo, como se ela não tivesse deixado claro da última vez.
— O que ela tem haver com tudo isso? — falei, minha voz entrecortada com a minha respiração ofegante. Eu estava furiosa.
Furiosa com meu pai, com Dianna, com Elena. Comigo mesma.
Estava furiosa porque eu tinha sido arrastada para aquela situação, para descobrir que mal era aquele que assolava meu mundo, e eu não fazia a mínima ideia do que fazer. Eu não era uma heroína. Eu não era uma humana que alimentou a família por anos e matou um lobo-feérico por ódio. Eu nunca teria enfrentando Amarantha por um homem. Eu não era esse tipo de pessoa.
E mesmo assim eu estava aqui.
E Elena não estava me ajudando.
— Ela, de alguma maneira, está ligada a você — talvez Elena tenha percebido que eu não estava muito feliz com o seu jeito enigmático — É impossível que vocês não tenham nenhuma ligação, mas isso não é o que importa.
— Então o que importa?
— Você não tem muito tempo, alguém misturou um ritual de absorção de poder com um de direcionamento, isso abalou as forças do seu mundo.
— Por que você não me disse isso antes então? Se eu não tenho muito tempo? — grunhi para ela.
— Iria te contar hoje a noite em seu sonho, até agora eu não sabia que podia aparecer fisicamente para você — ela murmurou — Não estou em Adarlan para entender como funciona o espectro, tudo é tão ... diferente.
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DARK PARADISE; tog + acotar
FanfictionDARK PARADISE ───── seu preço é inominável. Um plano, uma vingança. Uma guerra dada como vencida, mas que mal havia começado. Dois bebês recém-nascidos são trocados como o símbolo de que ele era quem estava no controle, de que tudo que eles viram...