RHOE
When I was a child
I heard voices
Some would sing and
Some would scream
You soon find you have few choices
I learned that the voices died with meAcredito que horas se passaram desde que me tranquei naquele pseudo quarto e comecei a devorar aqueles exemplares literários.
Prythian: uma história, era um calhamaço tão grande e rico em conteúdo que, mesmo utilizando todas as minhas técnicas de leitura, não consegui passar da metade. Fechei ele quando estava narrando todo o drama entre o tal do humano Jurian e a tão mencionada Amarantha.
Foi aí então que peguei um outro exemplar que falava dessa fêmea de cabelos vermelhos. Na minha mente, a imaginei parecida com Ansel, contudo com os cabelos mais longos do que a Rainha dos Desertos. Pelo o que me parecia, Amarantha era a Maeve daquele mundo, mas não mostrava traços de ser uma Valg.
Depois do fim daquela guerra entre humanos e feéricos, uma guerra que estabeleceu uma muralha mágica no continente para separar as duas raças, Amarantha saiu daquela ilha, Hybern, e veio a Prythian com teóricos interesses comerciais. Se fosse em Erilea, ainda mais com o governo de minha mãe, ela nunca teria entrado em qualquer salão da nossa corte, mas pelo visto os feéricos gananciosos daqui não viram o perigo iminente.
Quando já estava imersa em todas as Cortes, menos na Noturna, de acordo com o livro, Amarantha se aproveitou de uma festa para dar um golpe em Prythian. Ela se tornou algo como uma Grã-Rainha, tomou controle dos poderes dos Grão-Senhores e lançou uma praga na Corte Primaveril, os mantendo presos em máscaras animalescas durante 50 anos.
Mas a praga ia muito além de apenas máscaras: Amarantha permitiu que a Primaveril se mantivesse livre de suas garras na famosa Sob a Montanha - o local do qual Arion e Mitra escaparam - onde todos os Grãos Senhores e suas cortes foram mantidos, em um prazo de 50 anos, no qual o Grão Senhor, Tamlin, teria que ser amado por alguma humana que já tivesse matado um feérico com ódio no coração para ser libertado.
Esse Grão Senhor, pelo visto, era o pai de Anakin, e durante a minha leitura eu já sabia que alguma humana o amaria, senão Amarantha ainda reinaria aquelas terras. Por isso li o mais rápido possível sobre todos aqueles 49 anos de sofrimento, de destruição de cidades, assassinatos e terror, querendo saber logo como era o final daquela história. Fora algo parecido com o Império de Adarlan, que sobrepujou todos os outros reinos de Erilea.
Contudo, o que realmente me pegou de surpresa foi, quando cheguei ao último ano do reinado de Amarantha, o fato de Feyre Archeron ser a humana que se apaixonou por Tamlin, que matou um feérico em sua floresta humana e meses depois partiu sozinha para Sob a Montanha a fim de salvar seu feérico amado.
Anakin seria então primo de Winter? Seria comum naquelas terras que primos se olhassem da maneira que eles olham um para o outro? Anakin e Lyria seriam irmãos? Mas Winter havia provocado o macho por ter sido rejeitado por Lyria, por, de alguma forma, estar apaixonado por ela.
Não, aquilo era impossível. A Lyria que eu conhecia não permitiria que seu próprio irmão se apaixonasse por ela. Algo muito grande acontecerá para que uma humana, que entregou a sua vida em prol do seu amor por um Grão Senhor, acabasse se casando com outro - Rhysand -, pois era impossível que Tamlin e Feyre tivessem tido um filho juntos.
Mesmo que eles se parecessem ... e muito.
Balancei a minha cabeça. Aquilo devia ser apenas uma grande coincidência do destino para provocar Tamlin ou Feyre em relação ao término do relacionamento de ambos.
Tive que continuar a minha leitura, pois apenas a ideia daquele incesto estava me deixando enjoado.
Outra grande surpresa durante a minha leitura foi Rhysand, o Grão Senhor da Corte Noturna, o pai de Lyria, ser a vadia de Amarantha. Ele foi narrado como o braço direito da feérica, como um macho maldoso por natureza e que todos sabiam que também aquecia a cama de Amarantha.
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DARK PARADISE; tog + acotar
FanfictionDARK PARADISE ───── seu preço é inominável. Um plano, uma vingança. Uma guerra dada como vencida, mas que mal havia começado. Dois bebês recém-nascidos são trocados como o símbolo de que ele era quem estava no controle, de que tudo que eles viram...