RHOE
Now another one bites the dust
Yeah, let's be clear, I trust no one
You did not brake me
I'm still fighting for peace
I've got thick skin and an elastic heart
But your blade it might be too sharpNos dois estávamos recostados contra o desgastado bar de carvalho e ouvíamos atentamente os ruídos no salão dos prazeres, discernindo os vivas, os gemidos e a cantoria lasciva. Embora tivesse me esgueirado por essas tavernas durante toda a minha juventude, fugindo do Castelo de Vidro com Rhiannon e Dorian no meio da noite, a ala subterrânea do pecado, conhecida como Diabrete, permanecia igual: desconfortavelmente quente, fedendo a cerveja velha e corpos sujos, e lotada de vagabundos e criminosos de carreira.
Mesmo que agora, depois de Sam assassinar os principais assassinos dos cortiços, uma camada de medo envolvesse todos eles.
Não foram poucos os jovens lordes e filhos de mercadores que desceram os degraus do Diabrete sem jamais voltar a ver a luz do dia. Às vezes, porque exibiam ouro e prata à pessoa errada; às vezes, porque eram vaidosos ou estavam bêbados o bastante para achar que podiam se atirar na arena de luta e sair com vida. Às vezes, porque tratavam mal uma das prostitutas nas alcovas que ladeavam o espaço cavernoso e aprendiam do modo mais difícil qual tipo de pessoa os donos do Diabrete realmente valorizavam.
Aquele lugar era completamente diferente do Mitra's, completamente diferente de qualquer lugar em Prythian, mas Lyria estava fazendo um ótimo trabalho em fingir costume.
Momentos antes, quando entramos, diversas cabeças se voltaram para nos, principalmente para a fêmea loira, e alguns sussurros começaram. Mas ninguém assumiu que éramos feéricos, então continuamos.
Ter a minha parceira ali, comigo, em meu mundo ... era a melhor sensação do mundo. Mesmo que aquele lugar não fosse para uma dama, Lyria já tinha provado antes de entrarmos que não era uma mera princesa.
Agora, olhando para ela ali, encostada contra a parede preguiçosamente, a capa cobrindo todo o seu rosto menos algumas mechas loiras que caiam em seus ombros, era praticamente como ter a visão de uma assassina. Uma assassina perigosa e arrogante, caso o fato dos homens não estarem se aproximando dela significasse algo.
O que era bom, pois apenas de ver alguns homens olhando para ela já me deixava com vontade de rugir.
Bebi da caneca de cerveja que o atendente suado do bar me dera momentos antes. Aguada e barata, mas pelo menos parecia gelada. Acima do odor de corpos imundos, o cheiro de carne assada com alho flutuou até mim. Meu estômago roncou, mas não era burro o suficiente para pedir comida. Um, a carne costumava ser cortesia dos ratos no beco acima; dois, os clientes mais ricos em geral descobriam que a comida vinha envolta em algo que os fazia acordar no referido beco com a bolsa vazia. Se acordassem.
Nossas capas eram novas o suficiente para virarmos alvos de algum ladrão, sem contar com a armadura illyriana que usávamos por baixo. Então verifiquei a minha cerveja com atenção, cheirando e tomando um gole antes de decidir que era seguro. Fiz o mesmo com a de Lyria, mesmo que ela não tivesse tocado no seu copo. Ainda precisaria encontrar comida e algum lugar para dormirmos em algum momento, mas não até descobrir o que precisava no Diabrete: que diabo acontecera em Forte da Fenda durante os meses em que me ausentara.
E quem era o novo rei dos assassinos, alguém que muito provavelmente se aliaria ao meu irmão.
Nós poderíamos ter ficado no apartamento da minha mãe nos cortiços, mas pessoas demais sabiam da sua localização para ser um lugar seguro.
Se eu fosse ouvir qualquer coisa sobre o que estava acontecendo em Terrasen, ou se já tinha se espalhado a ideia de uma nova guerra Valg, seria ali. Era apenas uma questão de escutar a conversa certa, ou se sentar com os parceiros de carteado certos.
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DARK PARADISE; tog + acotar
FanfictionDARK PARADISE ───── seu preço é inominável. Um plano, uma vingança. Uma guerra dada como vencida, mas que mal havia começado. Dois bebês recém-nascidos são trocados como o símbolo de que ele era quem estava no controle, de que tudo que eles viram...