Capítulo 2

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Se me pedissem para descrever Isadora Drummond em uma frase, eu diria que posso descrevê-la em apenas uma palavra : Imprevisível

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Se me pedissem para descrever Isadora Drummond em uma frase, eu diria que posso descrevê-la em apenas uma palavra : Imprevisível.

Enquanto, os olhos azuis de gato me fitam atravessar a rua, aproveito para escanear todo o perímetro e checar quantos dos seus seguranças estão nos vigiando hoje. Lhe dou um olhar interrogativo quando não encontro nenhum e ela simplesmente sorrir, a bandida sorrir.

Ok, ela definitivamente tem um ponto.

— Onde estão os seus seguranças? — Questiono assim que estamos próximas o suficiente. Ela joga o cabelo pra trás, ajeita a alça da bolsa no punho e torce o nariz em uma careta desgostosa.

— Ocupados. — Ergo uma sobrancelha, olhando-a de cima pra baixo e concluo que essa é toda a resposta que vou obter. — Você está atrasada. — Acrescenta após segundos de silêncio.

— Estava no hospital, visitando minha mãe e aproveitei para conversar com o médico. — Explico e sua expressão é suavizada.

Ela gostava da minha mãe.

— Alguma melhora? — Nego com a cabeça, sentindo meu peito apertar.

— Nenhuma novidade, mas ela é forte e vai nos surpreender.

Ela assente, aperta meu ombro evita comentários. O clima fica estranho quando o silêncio se instaura, sorrio e limpo a garganta.

— Certo, vamos acabar logo com isso. Você tem certeza que a garota está com o diário? — Indago, olhando direto para a casa que frequento desde a infância.

— Eu o vi entre as coisas da pirralha da última vez que estive aqui, mas quando tentei pegar ela entrou no quarto e tive de inventar uma história qualquer. — Explico e a encaro tensa, sentindo o sangue correr mais rápido por minhas veias.

— Está me falando que Tilly leu ...

— Não. — Ela me corta, deslizando os cantos dos lábios em um sorriso arrogante. — Ela não tem as chaves.

Suspiro aliviada, mas uma pulga surge atrás da minha orelha.

— Qual o sentido de Ariel ter deixado o diário com a irmã se não deixaria as chaves junto? — Indago em voz alta, revelando meus pensamentos sem intenção.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora