Capítulo 67

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A mentira é a pior das criações da humanidade, mas, ainda assim, ela pode salvar alguém

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A mentira é a pior das criações da humanidade, mas, ainda assim, ela pode salvar alguém.

Esse é um pensamento falho, de uma mente contorcida e com pensamentos ruins. Entretanto, eu continuo a ler a frase que recebi durante a madrugada, compreendo a afirmação um pouco mais a cada vez. Mentir pode ser a nossa única opção para manter alguém seguro.

Faz mais de vinte e quatro horas desde o meu retorno com Zé e ele simplesmente sumiu, estaria sendo complacente se dissesse que não aproveitei o tempo livre para fazer algumas ligações e marcar um encontro. Existem tantas pontas nessa história que a minha cabeça deu um nó.

Eu preciso desatar.

— O que quer dizer? — Isadora questiona, dando-me um dos seus olhares desconfiados. Eu bufo, essa garota pensa que é a única com suspeitas? Arranho a madeira da mesa com a minha unha, apreciando o barulho irritando do atrito entre ambos. Ganhando tempo antes que eu jogue todas as minhas suspeitas em cima dela e perca a carta na manga. Atá agora, Isa foi a única que avançou alguns passos com a pequena investigação que fez sobre as pessoas que Ari e nós mantemos perto, porém, o jogo mudou. Sei de algo que ela não sabe e vou tomar cuidado para usar na hora certa, quando todas estiverem na minha frente.

— Exatamente o que você ouviu. — Suas pupilas ampliam e a mandíbula aperta. Ela nunca gostou de ser contrariada. — Precisamos começar do início se quisermos entender o fim. — Acrescento.

— Ninguém sabe o que fizemos. — Diz o óbvio, então lembro que ela está errada. A pessoa que tem o diário de Ari sabe.

Limpo a garganta, olhando disfarçadamente para o meu segurança e o dela numa mesa próxima a nossa, estamos em um café fora do residencial, agindo como se não fossemos um alvo de um possível psicopata. Tobiah provavelmente avisou Zé da minha saída, mas não lhe dei tempo para receber uma ordem do seu chefe que acabasse comigo presa em casa.

— Você nunca teve curiosidade para saber mais sobre ele? — Pergunto, o tom mais baixo que o necessário pela lembrança inevitável. Ela enruga o nariz, como se a minha pergunta a tivesse queimado de alguma forma.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora