Capítulo 31

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O ponteiro marcava cinco da manhã quando fui acordada por mãos quentes e ásperas, de início achei se tratar de mais um sonho, mas quando o aroma conhecido chegou as minhas narinas e o corpo masculino se encaixou ao meu, abri um olho e chequei o re...

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O ponteiro marcava cinco da manhã quando fui acordada por mãos quentes e ásperas, de início achei se tratar de mais um sonho, mas quando o aroma conhecido chegou as minhas narinas e o corpo masculino se encaixou ao meu, abri um olho e chequei o relógio. Era muito tarde para que a desculpa de reunião fosse usada, então girei o corpo e alinhei nossos rostos.

— Onde estava? —Indaguei, percebendo as suas pupilas dilatadas. Ele suspirou, mas manteve o olhar preso no meu quando escovou o cabelo e enrugou o nariz. —Estava com Cecília? —A pergunta sai com facilidade, desmontando toda a torre de segurança que construí e um sorriso preguiçoso brinca em seus lábios. Arrependo-me na hora.

— Você não gosta muito dela, não é? —Ousa perguntar, passando a ponta do dedo ao londo do meu nariz e apertando a ponta. Dou um tapa na sua mão e a afasto do meu rosto.

—Não. —Respondo, apertando os olhos para gotas de água na sua camisa, erguendo o olhar percebo que tem o cabelo molhado. Franzo o cenho. —Você tomou banho?

— Sim.

— Com Cecília? — Não consigo impedir que a pergunta saia. Zé me olha atentamente, os olhos semicerrados e mandíbula trincada. Ele se move e num piscar tem o corpo sobre o meu, os braços de cada lado.

— Acha que estive com outra mulher, Nora? — Seu tom é um acorde de três notas profundas, aquelas que só os melhores músicos conseguem alcançar, mas também é como uma lâmina afiada bem na minha jugular, raspando em forma de aviso. —Responda! —Exige e parte de mim gosta do tratamento bruto.

O desafio com o olhar, umedecendo os lábios quando sei que sua atenção foi pra lá.

Ele rosna.

— Você é uma provocadora de merda, boneca. —Ronrona como um gato, esfregando o nariz pela minha clavícula e pescoço. — Pena que sou mais experiente. — Diz ao mesmo tempo que me vira de bruços. — Vou te mostrar.—Sussurra, deixando de beijar para morder meu ombro e nuca.

—José Luiz! — Grito quando sinto sua mão se aventurando pela bainha da minha camisola, levantando o tecido para brincar com a peça íntima de renda negra.

— Meu nome. — Fala, afastando o tecido rendado para o lado e deslizando pela minha fenda molhada com dois dedos, aproveitando para acariciar o monte duro pelo caminho.

Digo pra mim mesma que não vou gemer até que ele responda a pergunta.

— Não seja tão dura consigo mesma, baby. — Sussurra contra minha orelha, puxando o lóbulo entre os dentes. —Deixe vir. —Acrescenta e meu corpo corresponde, os pelos dos meus braços se eriçando e a umidade no meio das minhas pernas aumentando. Viro uma massa mole em seus braços.

— Zé. — Gemo, porque ainda quero, preciso, que ele diga onde estava e com quem.

— Precisei fazer uma rápida viajem. — Diz em tom sério, aumentando as investidas contra meu núcleo, arrancando-me mais gemidos.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora