Capítulo 62

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Arrasto-me até o vaso e o estudo antes de colocar minhas mãos sobre ele e trazê-lo para meu colo

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Arrasto-me até o vaso e o estudo antes de colocar minhas mãos sobre ele e trazê-lo para meu colo. A planta é artificial, mas pode passar facilmente por uma verdadeira, embora eu não lembre qual o nome dessa em específico, mas considerando que não estamos no Brasil, é provavelmente a imitação de uma planta estrangeira, provavelmente francesa. Largo a bolsa que ainda mantinha colada ao meu ombro no chão e enfio os dedos na areia no vaso. Não é artificial.

Quando meu dedo anelar alcança um objeto enterrado no meio da areia, cavo o caminho com as unhas até tirar o metal de lá. Meu coração bate em descompasso enquanto empurro a sensação claustrofóbica de volta pela minha garganta e capturo a chave extra. Sou acometida por uma emoção genuína e mentalizo o rosto sorridente de Ari como recompensa. Olho para cima, mas precisamente para a fechadura da porta e empurro meu corpo para frente, ficando de joelhos e levantando em seguida. Apesar do medo crescente em meu peito, sei que esse passo é importante não só para mim, mas para todas nós.

Conecto a chave ao seu lugar e descanso a mão na maçaneta, destravando após um click. A porta se abre sem dificuldade. Arrepio-me imediatamente, tendo a certeza de que este era o quarto de Ariel. Diferente dos demais, existe cor e móveis nesse quarto além de uma cama king. Não é qualquer cama, mas uma digna da realeza, com algo utilizado nos castelos da França de 1700 ou Escócia. O espaço é amplo e de longe o maior dentre os três, ainda olhando fascinada os detalhes, adentro o cômodo em passos leves.

COMO SE ALGUÉM FOSSE TE OUVIR SE MOVENDO.

Minha consciência grita e percebo que ela tem razão.

Eu continuo agindo como se alguém fosse pular na minha frente e me prender pelo crime de invasão.

Crime.

Eu cometi um. Nós cometemos.

Mas não esse.

Não é invasão se você tem a chave, certo? O cara da recepção também sabe que estou aqui. Eu não entrei escondido.

Minha atenção é atraída para a mesinha ao lado da cama e logo esqueço das questões sobre moralidade e bons princípios. Minhas pernas se movem por conta própria e quando dou por mim, estou segurando o mesmo relógio que Tilly encontrou em seu quarto. O relógio dele.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora