Capítulo 47

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A ISADORA 

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A ISADORA 

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Quando cruzei o portão de casa a primeira pessoa que avistei foi Tobiah, ele estava de costas e falando no celular, sua postura era rígida e senti pena da pessoa do outro lado da linha pela maneira cortante que cada palavra deixava sua boca

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Quando cruzei o portão de casa a primeira pessoa que avistei foi Tobiah, ele estava de costas e falando no celular, sua postura era rígida e senti pena da pessoa do outro lado da linha pela maneira cortante que cada palavra deixava sua boca. Não parecia ser algum parente ou namorada, exceto se ameaças e xingamentos sejam coisas fofas para eles. Suponho que não. Sua fúria era tão palpável que dei a volta para não interromper o momento e virar um alvo.

No chuveiro, esfregando meu couro cabeludo com xampu refleti sobre o plano que elaborei junto das meninas. Será arriscado e precisaremos confiar uma na outra, mas não há outra solução. Tilly está convencida de que alguém matou sua irmã, e que, eu pague meus pecados na terra no dia do grande juízo se ela não estiver certa. Ok, talvez eu não seja o melhor exemplo para citar a bíblia, mas vovô era e sempre a lia para mim. 

Até que ele morreu. Como Ari.

Desligo o chuveiro e encaro meu reflexo no espelho acima da pia.

Toco a marca roxa que Zé deixou acima do meu seio esquerdo, essa foi feita por seus dentes, depois que ele beijou e chupou.

Desço a mão mais para baixo, deslizando pela minha barriga, acompanhando a trajetória da água e acaricio outras duas marcas, a primeira fica ao lado do meu umbigo e a segundo no meu quadril. De certa forma, me sinto mais eu com elas do que sem. Parece certo tê-las por minha pele, é um lembrete de que nos entregamos reciprocamente, que sou dele.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora