Capítulo 55

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Estou usando uma saia longa, com uma fenda que se inicia quatro dedos acima do meu joelho e revela toda a minha coxa direita, tênis branco que comprei em uma loja aleatória do shopping e que não possui marca cara e blusa de mangas curtas, roxa e s...

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Estou usando uma saia longa, com uma fenda que se inicia quatro dedos acima do meu joelho e revela toda a minha coxa direita, tênis branco que comprei em uma loja aleatória do shopping e que não possui marca cara e blusa de mangas curtas, roxa e sem estampa. A boina inclinada para o lado sobre minha cabeça completa o look, deixando-me mais perto de parecer uma parisiense do que nunca. Escolho uma bolsa de lado e transfiro minha carteira com documentos e dinheiro, com meu celular. Tilly enviou a mensagem de texto com o endereço do tal apartamento assim que encerramos a chamada e agora só preciso me preocupar em sair sem os dois cães de guarda nas minhas costas.

Sabendo que o quarto de Zé fica ao meu lado e o de Tobiah a minha frente, destravo a porta com cuidado e espio o corredor antes de sair. Quando tenho certeza que nenhum dos dois homens estão de plantão nas proximidades, saio na ponta dos pés.

Suponho que meu segurança acredite que continuo com José Luiz, levando em consideração os últimos acontecimentos e minha falta de capacidade de manter as mãos longe do meu padrasto, não que ele consiga, Zé ama me tocar, então não vou julgar Tobiah se ele passar a me olhar estranho daqui para frente. Tenho certeza que a essa altura, já ligou os pontos e percebeu o quão podre sou por dentro.

Afasto os pensamentos e me concentro na missão.

Liguei para a recepção do hotel e pedi um táxi quando terminei de me arrumar, dez minutos atrás, então alguém já deve estar esperando por mim.

— Aonde você pensa que vai? — O tom autoritário, visivelmente irritado e até alterado, me faz encolher os ombros antes de assumir uma expressão pacífica. Com o nariz empinado e uma jogada de cabelo para trás, encaro o homem que antes era como meu príncipe encantado, mas com a minha ajuda se transformou no vilão. O ponto é que também sou a vilã dessa história.

— Sair.

Ele aperta os olhos, as íris cinza assumindo um tom tempestuoso que faz os sons de trovão e chuva surgirem na minha cabeça.

— Sério, Nora?

Dou de ombros.

Zé massageia a têmpora e cruza os braços na altura do peito.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora