Capítulo 42

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Sopro o chocolate quente, fingindo está concentrada no líquido quando, na verdade, observo os músculos das costas de José Luiz contraírem conforme os movimentos dos seus braços

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Sopro o chocolate quente, fingindo está concentrada no líquido quando, na verdade, observo os músculos das costas de José Luiz contraírem conforme os movimentos dos seus braços. Ele corta a verdura como se já tivesse feito isso mil vezes, eu até me obrigo a piscar em determinado momento.

Ele se vira, ergue uma sobrancelha e mostra um pedaço de tomate.

— Abra. —Diz, forçando a abertura dos meus lábios.

— Não, obrigado. — Sibilo. Um sorriso surge em seus lábios e sei que minha resposta acabou de trazer o mopararo pra fora.

Afasto sua mão e faço careta.

— Não? — Ele diz e posso sentir a malícia em seu tom.

— Doce e salgado não combina, Zé. — Levanto a xícara com achocolatado ainda pela metade. — Você fica com a alimentação saudável e eu com as coisas gostosas. — Brinco e seus olhos estreitos.

— Eu quero as coisas gostosas. —Faz beicinho, empurrando o pedaço do tomate na boca.

Torço o nariz.

Não é como se eu não gostasse de coisas saudáveis, na verdade, verduras, legumes, frutas e fibras é tudo o que geralmente tem no meu cardápio. Apenas não hoje, ou ontem. Ok, não desde que mamãe foi internada e Ari morreu. Eu costumava ser disciplinada com minha alimentação e tinha cada caloria sobre controle, mas comer me faz sentir melhor.

Então meio que estou comendo tudo que sinto vontade.

— Você está dolorida?

— O quê!?

Quase caio da cadeira.

Zé se inclina sobre a mesa, captura uma mecha do meu cabelo que se soltou do coque e a desliza para a parte detrás da minha orelha.

— Perguntei se você se sente dolorida, querida. Lá nas suas partes sensíveis, você sabe. — Meus olhos são atraídos para seus dedos, minha pele queima onde ele toca.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora