Capítulo 36

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José Luiz engata a mão na minha e nós corremos contra a terra molhada, tirei a sandália no carro para facilitar, mas agora estou com medo de pisar em algum graveto pontiagudo ou vidro

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José Luiz engata a mão na minha e nós corremos contra a terra molhada, tirei a sandália no carro para facilitar, mas agora estou com medo de pisar em algum graveto pontiagudo ou vidro.

— De quem é essa casa? — O questiono, estudando a estrutura aconchegante da casinha de madeira. Estamos em um sítio, uns bons vinte quilômetros do residencial.

— Minha. — Ele diz e me ergue do chão.

Eu grito.

Passo os braços pelo seu pescoço e protesto.

— Zé. — Chamo seu nome como aviso.

— Relaxe, boneca. — Ele pisca e me devolve ao chão. Sinto a madeira com a ponta do dedo do pé antes de soltá-lo e sorrio. — Melhor? — Pergunta, uma sugestão de sorriso pintando seus lábios.

— Você me pegou de surpresa! — Esbravejo. — Poderíamos ter escorregado em uma poça de lama. — Continuo. Ele aumenta o sorriso e começa a desabotoar a blusa. — O que está fazendo?

Minha voz sai trêmula.

— Cuidando para não ficar resfriado, você sabe. Minha empresa precisa do chefe administrativo. 

 Semicerro os olhos quando o tecido negro cai no chão.

— E tem que fazer isso aqui fora? — Indago, focada nos músculos firmes do seu abdômen. Ele percebe e aumenta o sorriso.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora