Capítulo 46

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— Torta de maça? — Tália enruga o nariz, batendo os cílios enquanto olha para o prato a sua frente como se ele fosse a atacar

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— Torta de maça? — Tália enruga o nariz, batendo os cílios enquanto olha para o prato a sua frente como se ele fosse a atacar. Isadora para de mexer no celular e lança um olhar malicioso para a melhor amiga.

— Você não gosta? — Ela pergunta e sinto que estou perdendo algo aqui. O clima entre as duas parece menos, bom, alguma coisa menos. — Posso mandar Silver preparar algo.

Tália move um ombro para cima, cavando a torta com um garfo e levando um pedaço a boca. Quando volto a olhar para Isadora, percebo que sua postura está rígida. Uma vez ela me disse que mostrar suas fraquezas para o inimigo é como entregar a guerra, então eu sempre tentei distinguir quem era aliado e quem não era. Eu nunca descobri o seu lado, mas a mantenho perto.

— Não, eu apenas estava curiosa sobre o que virá depois. — T diz, em um tom tranquilo que posso afirmar, enfurece Isa ainda mais.


Interessante.


— O que virá depois? — Me pego perguntando, querendo de alguma maneira participar da trama.

Ambas continuam se olhando.

— Isadora? — Descanso as costas na cadeira, me servindo um pedaço da torta, derramando um pouco de calda por cima.

— Não existe um depois, tudo o que posso oferecer além da torta, é o agora. — Ela abre um sorriso, que posso afirmar como que é um aviso. — Suponho que seja o suficiente, certo?

Tália estala a língua.

— Longe disso, você é uma das maiores herdeiras do país e com certeza, pode oferecer mais que uma torta.

Estou ficando com a impressão de que a torta em questão não é realmente uma torta.

Meu telefone vibra com uma mensagem e o pego na bolsa, tirando minha atenção da guerra fria a minha frente para ler a mensagem no visor. É de Zé, ele quer saber onde fui pela manhã e se vou demorar, envio um texto dizendo que não.


Ele envia outro mencionando enviar Tobiah.

Olho para as duas mulheres e a faca sobre a mesa, ponderando um segundo se a presença do meu segurança não seria uma boa ideia. Pelo que entendi, ele acompanhou José Luiz porque seu patrão supôs que eu dormiria a manhã toda.

Não, estou na Isa.

Envio.

Coloco o celular de volta na bolsa a tempo de ver Tilly se curvando sobre a mesa e pegando o prato de Tália.

— Pronto. — Ela diz, ignorando todos os nossos olhares e comendo a torta com a mão.

— O q-que você está fazendo? — T pergunta.

NOSSO SEGREDO - LIVRO 1. CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora