Capítulo 20

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JOÃO PEDRO

Pego o celular vendo a mensagem da Natália que perguntava se eu iria colar no churras do andrezinho hoje, a mulher praticamente implorou pra levar ela, então digo logo que iria pra ela parar de encher a porra do meu saco, a mulher grudou mesmo.

WHATSAPP:

Natália: Por favor JP, não tenho nada pra fazer hj.

Eu: É só chegar pô, te espero lá na porta

Natália: Vc n vem me buscar??

Eu: Tá achando q eu sou chofer filha?

Natália: Seu grosso, qnd chegar eu mando msg!

Eu: 👍

Eu em, garota mó folgada, bloqueio o celular vendo que já era 18h, subo pra tomar aquele banho e não demoro muito pra ficar pronto, uma bermuda jeans escura e a camisa do flamengo branca, jogo as correntes de ouro no pescoço e já passo perfume no corpo todo, me olho no espelho vendo que eu posso ser tudo, menos feio, caralho o pai tava gostoso pra porra.

— Tu já vai? — Vejo Juliana no espelho da sala passando um bagulho na boca

— Vou, vai comigo?

— Não, vou encontrar as meninas, valeu maninho.

— Que meninas?

— Para de ser sonso, as garotas, Isa...Luna... — Mexe nos cabelos arrumando.

Minha mente já começa a processar ter que ver Luna e toda atenção que a garota chamava, principalmente por quase nunca colar nesses lugares.

— Tô indo. — pego a chave da moto e saio em seguida, giro a chave ligando e acelero metendo o pé pro local.

LUNA DUARTE

— Oi, cadê vocês? — Levo o celular no ouvido atendendo a ligação da Isa, coloco no viva voz e deixo em cima da escrivaninha enquanto finalizava minha make.

— Já tô com a Juliana e Amanda, estamos chegando ai já, pode descer piranha. — Ouço ela falar no telefone.

— To indoo! — Desligo o celular e solto meus cachos que estava na touca de cetim, borrifo meu perfume por todo corpo e passo o hidratante, estava usando uma saia jeans e um cropped de manga longa na cor branca, tinha comprado esses dias na loja da Juli, era lindo demais, realçava meus peitos e eu tava uma grande gostosa.

Desço as escadas vendo a Juliana, Isa e Amanda me esperando, as três muito bem arrumadas também.

— Quarteto fantástico. — Amanda diz fazendo nós quatro rir.

— Vocês estão lindas meninas. — Minha vó fala.

— Obrigada vó, não vou chegar tarde. — Beijo sua cabeça e logo em seguida saímos em direção a casa do Andrezinho.

Não demora muito pra chegarmos já que não ficava tão longe, na entrada já escuto o som tocando alto e o cheiro de carne assando.

— Bem-vindas ao meu castelo meninas. — Andrezinho nos recebe.

— Oi gatinho. — Amanda dá um selinho rápido nele que logo acerta um tapa na sua bunda.

— Eita, tá cedo em. — Isa diz em tom de deboche.

— Fiquem á vontade, tem cerveja no barril e carne na churrasqueira, se sirvam porque eu não vou pegar nada pra ninguém. — Amanda estreita o olhar pra ele na mesma hora.

— Só pra minha gata. — Se aproxima cheirando o pescoço dela, só fazemos rir com esses dois.

Vejo as meninas entrando e logo vou indo atrás quando Andrezinho fala comigo, nunca tinha trocado uma palavra com esse homem.

DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora