Capítulo 47

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📍𝑳𝒖𝒏𝒂 𝑫𝒖𝒂𝒓𝒕𝒆 | 𝑺á𝒃𝒂𝒅𝒐...





— Caralho! — Resmungo com o susto que tomei com o celular tocando, o toque parecia daqueles nokia tijolão.

Logo a chamada aparece com o nome Luara, levo o celular no ouvido atentando, caralho seis e meia da manhã.

Caralho garota, tu não dorme não? — Falo.

Bom dia irmãzinha!!! — Fala toda empolgada, até afasto o celular do ouvido com o grito dela que fez um eco enorme na minha cabeça.

Pra quem? — Falo tentando abrir o olho mas falho.

O quê?

Nada, fala ai garota, deve ser urgente né, seis e meia da manhã. — Falo puta já.

Oito horas vou tá na entrada do morro e é pra você tá me esperando lá, não quero subir sozinha não. — Fala e ouço um barulho de fundo.

Tá bom Luara, posso voltar a dormir agora? — Falo suspirando.

Oito horas, não esquece, beijinhos. — Fala e logo ouço a ligação ser encerrada, olho pro celular confirmando, aproveito pra responder algumas mensagens do grupo das meninas e o JP, já sei que não ia consegui pregar o olho mais, mas fecho mesmo assim descansando a vista.

Aproveito pra confirmar também com a Vanessa meu horário no salão hoje, queria dar uma renovada no visual esses dias e decidi que ia colocar tranças, já coloquei uma vez e gostei.

Depois de um tempo embolando pra lá e pra cá na cama, resolvo levantar tomar um banho pra despertar, depois de colocar o shorts molinho e uma blusa folgada desço correndo pra comer alguma coisa.

— Bom dia vó. — Falo entrando na cozinha sentindo o cheiro do café.

— Bom dia querida, de pé essa hora em pleno sábado?

— Pois é... — Falo cortando uma fatia do bolo em cima da mesa, vou até a geladeira também pegando um toddynho.

— Que horas sua irmã vem? — Pergunta enquanto lavava alguma coisa na pia.

— Daqui a exatamente... — Pego o celular vendo que marcava sete e cinquenta. — Dez minutos. — Falo limpando os farelos de bolo da roupa.

— Tão cedo? — Me olha incerta.

— A ansiedade dela tá gritando. — Dou risada.

— Luna, tome cuidado... — Já até sabia o que ia falar.

— Eu sei vó, relaxa. — Termino o toddynho e vou até ela deixando um beijo no seu rosto. — Tô indo.

Saio de casa e sinto o vento fresco, poucas pessoas na rua, cumprimento até a vizinha fofoqueira, a mulher com uma mangueira na rua molhando as plantas e o chão.

Vou caminhando até a entrada do morro que não ficava muito longe, a rua já tava começando a ganhar movimento pro lado de cá, muita gente indo trabalhar. Pego o celular ligando pra garota que logo atende dizendo que já estava chegando, então só me encosto por lá esperando sinal dela, fico de longe só avistando alguns homens que já vi com o JP na entrada, um deles me encara por um tempo e minutos depois meu celular toca, era ele.

Posso saber que porra tu tá fazendo essa hora na rua? — Diz assim que atendo a ligação.

Bom dia pra você também. — É a única coisa que falo.

DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora