Capítulo 21

40 5 1
                                    

LUNA DUARTE 📍| SEGUNDA-FEIRA.

Não sei que horas eram, acordei com o barulho da chuva caindo fortemente e uma dor de cabeça terrível, passei as mãos pela cama improvisada que o JP fez pra nós dois, abro os olhos vendo que estava sozinha, caminho pela casa silenciosa e quando olho pela janela o clima estava ótimo pra dormir o dia todo, continuo andando e logo vejo Isa e Juliana em um dos quartos, as duas estavam grudadas que nem dois mariscos, dou risada vendo a cara das duas, em seguida vou até a sala onde encontro André no chão e por cima dele Amanda com sua camisa.

— João Pedro... — Chamo seu nome em tom baixo mas não o encontro.

Pego meu celular vendo algumas mensagens, abro a da minha vó visualizando a última mensagem que mandou quando avisei que iria dormir na casa da Isa.

— Se soubesse de fato onde eu estou me mataria. — falo pra mim mesma saindo da sua conversa.

Procuro o nome do João Pedro e mando uma mensagem pra ele que não demora muito pra visualizar, vejo seu nome online e logo em seguida digitando.

WHATSAPP:

JP: acordou bela adormecida

Eu: nem dormi, vc ronca

JP: Ih ta malucona 😒

Eu: onde vc tá??

JP: vim resolver um bagulho aq na boca

Eu: ainda vem p ca??

JP: marca 10 q to chegando.

Eu: trás comida

Ele só visualiza minha mensagem, vejo que eram oito da manhã, dormi quase nada mesmo por isso tava com uma dor de cabeça horrível, tomara que não tenha nada importante no curso hoje, minha primeira falta.

Volto pro quarto e me deito de novo só esperando JP chegar, aproveito pra responder algumas lojas que estavam entrando em contato querendo os serviços, um tempo depois escuto ele chegar, me levanto na hora.

— Trouxe comida? — Ele coloca umas sacolas em cima da mesa.

— Bom dia pra tu também. — Ele abre as sacolas tirando tudo que trouxe, tinha pães, queijo, salgadinhos, bolo e até dois sucos de diferentes sabor.

— Quanta coisa. — digo vendo ele ainda tirando as coisas.

— Não sabia do que tu gostava — Vai até o armário pegando prato, copo e faca, parecia mais o dono da casa.

— Gosto de tudo — Vejo ele cortando os pães e colocando queijo dentro, meu estômago chega revira de fome, coloca dois pães no prato e me entrega.

— Obrigada empregado.

— Cheia de graça tu né.

Ele coloca pra ele também e começamos a comer.

— O quê foi? — Ele inclina a cabeça pro lado parecendo me analisar toda, fico até sem jeito com esse gostoso me olhando.

— Ainda tá sem calcinha? — Até me engasgo com o suco.

— Porquê? — Digo ainda tossindo, vejo ele dá risada.

— Vai pra casa assim? — Não tinha pensado nisso, estava apenas com a sua camisa, minhas roupas ficaram na área de trás e acredito que molharam todas com a chuva.

Não respondo quando vejo Isa e Juliana entrando na cozinha.

— Caralho, nunca mais eu vou beber. — Isa se senta na cadeira, apoia os cotovelos na mesa e leva as duas mãos na cabeça, acho graça quando faz uma careta.

DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora