📍 𝑱𝒐ã𝒐 𝑷𝒆𝒅𝒓𝒐 | 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂çã𝒐... 𝒑𝒕 𝟐/𝟐
— Fala. — Digo atendendo o celular enquanto dirigia vendo que era o FP.
— JP, tu tem que voltar caralho, pô tem helicóptero sobrevoando a avenida procurando vocês. — Ele fala, devia tá maluco se eu ia voltar e deixar a Luna lá com aquele arrombado.
— Conseguiu localizar o carro? — Ignorei totalmente a sua fala, tava pouco me fudendo pra isso.
— Consegui. O carro fez o caminho do prédio mas não parou lá não, andou mais dois quarteirão se tu for pelo estacionamento talvez faça o mesmo caminho que eles. — Ele fala e vou entrando na mesma avenida do prédio.
— Tô chegando aqui. — Falo quando vejo o prédio grande com o nome Empresarial 467, acelerei entrando pelo estacionamento do local.
— A partir de agora teus passos tem que ser cautelosos, tu precisa manter a mente no lugar, eles estão esperando que tu meta a cara, tão armado até os dentes. — Continua falando
— Tô ligado... não tem nenhuma outra rua a não ser a principal? — Pergunto.
— Pega a esquerda depois de sair do estacionamento, acho que eles estão perto do galpão velho que tem lá. — Ele diz e vou sendo guiado pelo mesmo.
— A gente não consegue entrar por trás desse galpão não? tem passagem? — Andrezinho fala chegando próximo do celular já que eu tinha colocado no viva voz.
— Porra, pior que tem... — Pelo seu tom de voz imagino como tá sua cara agora, devia tá puto porque eu tô aqui. — Tem acesso por trás, para o carro antes da entrada pra não chamar atenção, e voltem vivo caralho! — Ele fala, a ligação é encerrada.
Não demorou muito pra a gente chegar no local, assim como o FP falou deixei o carro um pouco distante pra não chamar atenção, mandei dois na moto ir pra lateral e mais dois ir pela frente, assim se a gente fosse visto poderia atirar de todos os lados.
Com a ponto quarenta em mãos segui agachado por trás do galpão, fiz sinal pra André e Jacarezinho que estavam comigo e mais dois homens, as portas da frente tava entre abertas com pedaços de ferro pelo lugar está abandonado, por uma brecha podia ver perfeitamente três carros na frente e um deles era o Toyota prata.
Prendi a respiração por um momento quando vi a garota pela janela do carro, uma mistura de alívio e preocupação percorria pelo meu corpo... caralho... tentei me aproximar mais vendo seu cabelo desalinhado, o rosto atordoado pela tensão, sinto uma parada estranha na mesma hora vendo ela daquele jeito.
— Achamos tua mulher irmão. — Andrezinho bate de leve no meu braço.
— Como a gente vai tirar a garota de lá chefe? — Jacarezinho pergunta.
— Não dá pra a gente meter a cara, deve ter policia enfiada até no cu um do outro aqui. — Falo.
— Deve mermo, certeza que a BOPE tá aqui também. — André fala. — Quem trouxe o fuzil? Bora meter tiro logo nos pneu do carro, eles já vão se ligar que nós chegou e vai sair do lugar, é ai que a gente revida metendo bala nesses pau no cu. — Era isso ou nada.
— Me dá o fuzil. — Um dos homens se aproxima tirando do pescoço me entregando, coloco minha arma na cintura e jogo o fuzil nas costas chegando mais perto dos carros mas ainda dentro do galpão, olho pela pequena mira e assim que o primeiro tiro é disparado chamo atenção deles que procuram por toda a rua de onde vinha.

VOCÊ ESTÁ LENDO
DOSE DUPLA
FanfictionLuna é uma jovem que cresceu no Complexo da Pedreira, no Rio de Janeiro. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela se vê dividida entre dois homens que representam mundos opostos: um sendo da lei e o outro não. À medida que Luna mergulha em um t...