Capítulo 33

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📍 𝑱𝒐ã𝒐 𝑷𝒆𝒅𝒓𝒐 | 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂çã𝒐... 𝒑𝒕 𝟐/𝟐



Fala. — Digo atendendo o celular enquanto dirigia vendo que era o FP.

JP, tu tem que voltar caralho, pô tem helicóptero sobrevoando a avenida procurando vocês. — Ele fala, devia tá maluco se eu ia voltar e deixar a Luna lá com aquele arrombado.

Conseguiu localizar o carro? — Ignorei totalmente a sua fala, tava pouco me fudendo pra isso.

Consegui. O carro fez o caminho do prédio mas não parou lá não, andou mais dois quarteirão se tu for pelo estacionamento talvez faça o mesmo caminho que eles. — Ele fala e vou entrando na mesma avenida do prédio.

Tô chegando aqui. — Falo quando vejo o prédio grande com o nome Empresarial 467, acelerei entrando pelo estacionamento do local.

A partir de agora teus passos tem que ser cautelosos, tu precisa manter a mente no lugar, eles estão esperando que tu meta a cara, tão armado até os dentes. — Continua falando

Tô ligado... não tem nenhuma outra rua a não ser a principal? — Pergunto.

Pega a esquerda depois de sair do estacionamento, acho que eles estão perto do galpão velho que tem lá. — Ele diz e vou sendo guiado pelo mesmo.

A gente não consegue entrar por trás desse galpão não? tem passagem? — Andrezinho fala chegando próximo do celular já que eu tinha colocado no viva voz.

Porra, pior que tem...  — Pelo seu tom de voz imagino como tá sua cara agora, devia tá puto porque eu tô aqui. — Tem acesso por trás, para o carro antes da entrada pra não chamar atenção, e voltem vivo caralho! — Ele fala, a ligação é encerrada.

Não demorou muito pra a gente chegar no local, assim como o FP falou deixei o carro um pouco distante pra não chamar atenção, mandei dois na moto ir pra lateral e mais dois ir pela frente, assim se a gente fosse visto poderia atirar de todos os lados.

Com a ponto quarenta em mãos segui agachado por trás do galpão, fiz sinal pra André e Jacarezinho que estavam comigo e mais dois homens, as portas da frente tava entre abertas com pedaços de ferro pelo lugar está abandonado, por uma brecha podia ver perfeitamente três carros na frente e um deles era o Toyota prata.

Prendi a respiração por um momento quando vi a garota pela janela do carro, uma mistura de alívio e preocupação percorria pelo meu corpo... caralho... tentei me aproximar mais vendo seu cabelo desalinhado, o rosto atordoado pela tensão, sinto uma parada estranha na mesma hora vendo ela daquele jeito.

— Achamos tua mulher irmão. — Andrezinho bate de leve no meu braço.

— Como a gente vai tirar a garota de lá chefe? — Jacarezinho pergunta.

— Não dá pra a gente meter a cara, deve ter policia enfiada até no cu um do outro aqui. — Falo.

— Deve mermo, certeza que a BOPE tá aqui também. — André fala. — Quem trouxe o fuzil? Bora meter tiro logo nos pneu do carro, eles já vão se ligar que nós chegou e vai sair do lugar, é ai que a gente revida metendo bala nesses pau no cu. — Era isso ou nada.

— Me dá o fuzil. — Um dos homens se aproxima tirando do pescoço me entregando, coloco minha arma na cintura e jogo o fuzil nas costas chegando mais perto dos carros mas ainda dentro do galpão, olho pela pequena mira e assim que o primeiro tiro é disparado chamo atenção deles que procuram por toda a rua de onde vinha.

DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora