Capítulo 51

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📍𝑱𝒐ã𝒐 𝑷𝒆𝒅𝒓𝒐 


(Mesmo dia narrado por JP)


— Boa tarde chefe. — Ouvi de um dos homens que fazia a segurança da minha casa, não respondo e apenas cumprimento com a cabeça.

Hoje meu dia ia ser cheio pra caralho, na verdade resto do dia já que eu passei a manhã resolvendo umas coisas na boca, mas pelo menos as coisas lá tava tudo em ordem, não gostava de acumular serviço, assim me via mais livre, logo o FP ia tá de volta e eu ia ficar apenas responsável pela minha parte que era a contabilidade.

Tá maluco, maior trampo que é tomar conta de tudo isso aqui, saber quem sai e quem entra, o que pode e não pode, fora que sempre tem algum b.o pra resolver, tava exausto pra caralho mas tava firmão.

Hoje ia encontrar com a minha mãe, pedi ajuda dela na escolha de um presente que ia entregar pra Luna mais tarde, já tava na hora, depois daquela maluca invadir a boca me acusando de vários bagulho, tá maluco, fiquei boladão com ela por ter feito isso e mais ainda com o filho da puta do André por ter levado a garota lá.

Pô não gostava dela no meio dos meus bagulho não, mas nem tinha como ficar chateado com ela, a garota me levava no papo mermo.

Então não perco tempo em pegar a moto e ir buscar a coroa, o que não demora nada já que a casa era pertinho.

— Oi filho. — A mulher vem até mim abraçando.

— E ai. — Falo deixando um beijo na sua testa.

— Cadê o carro? — Fala olhando ao redor, dei risada sabendo que detesta moto mas vim assim mesmo.

— Ih coroa, deu tempo não, vai de moto mermo.

— João Pedro você sabe que eu odeio moto garoto! — Me repreende.

— Que nada pô, tu segura firme tá ligada. — Falo e a mesma nega com a cabeça. — Bora. — Falo entregando o capacete pra ela.

— Onde vamos? Você nem me disse o que quer comprar pra garota, como vou te ajudar? — Fala colocando o capacete, na mesma hora vejo duas motos se aproximarem, era a nossa escolta já que ia sair do morro.

Sabia que moto era muito mais arriscado no asfalto, mas tava pouco me fudendo pra tudo ultimamente, se eu queria andar de moto então eu ia, além do mais é muito mais rápido pra dar fuga.

— Pergunta demais, bora logo pô. — Subo na moto e logo ela também, sinto seu desequilíbrio quando segura no meu ombro firme. — Pô acho que tô tenso, senti mó dor aqui. — Dei risada quando ela deixa um tapa em mim.

Faço sinal e um dos caras segue pra pista, logo dou partida também e por último outra moto.

No caminho vou escutando os resmungos da coroa a cada acelerada que dava, minha vontade era dá um grau aqui mas pô, conhecendo a mulher, ia me derrubar dessa moto e quebrar o resto em mim.

— Você é maluco garoto, não sei como a Luna anda com você. — Fala toda descabelada devido ao vento na pista.

— Ela gosta ué. — Ela apenas nega com a cabeça.

— É aqui? — Pergunta e eu concordo.

Logo entramos no local que era um empresarial, já conhecia algumas pessoas daqui, um empresário era cliente nosso, fornecia cocaína pra ele a um tempo, então tava tranquilo andar por aqui, vou até a recepção e nem preciso dá o nome pra nossa passagem ser liberada.

Seguimos pro elevador e logo estamos no décimo andar, já tinha vindo aqui antes mas mesmo assim noto algumas diferenças, não demora pra chegar no local, bato na porta e logo sou recebido pelo Alberto.

DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora