Capítulo 23

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JOÃO PEDRO | 📍Complexo da Penha...


— Fala JP. — Baiano me cumprimenta.

— Fala tu. — Aperto sua mão.

— Fala ai Baiano, manda o papo. — FP diz.

Fomos chamados pelo mesmo pra uma trocação de ideia, ele senta na sua cadeira jogando algumas fotos sobre a mesa de madeira, pego analisando e vejo que tinha fotos de cargas e de alguns homens tiradas de longe.

— Quanto? — Falo entendendo do que se tratava.

— quinhentos mil. — Ele responde enquanto acendia um baseado.

— Essa carga vem de onde? — FP pergunta.

— Teresópolis.

— Preciso de vocês e dos seus homens pra fazer esse roubo. — Ele solta a fumaça.

— Porquê? — FP cruza os braços perguntando.

— Perdemos muitos homens na última invasão, alguns ainda estão feridos, precisamos dessa grana pro levantamento de armas.

— E o valor? — FP pergunta.

— cinquenta por cento pra cada.

Ali passamos o resto da tarde planejando o assalto que seria daqui há quinze dias, abrimos a planta do percurso que o caminhão iria fazer, com a caneta marcava todos os pontos pra que nada desse errado, escutamos tudo com muita atenção pra passar pra nossa facção da pedreira.

Esperava FP encostado na moto, peguei o celular vendo que já era quase cinco horas, abro o Whatsapp vendo que tinha mensagem da Luna, fico até curioso porque ela nunca falava comigo, abro a conversa respondendo ela, logo FP vem e meto o pé de volta pro complexo da pedreira.




LUNA DUARTE 📍

— Prontinho, já postei tudo. — Finalizava meu trabalho na loja da Vânia, hoje passamos a tarde tirando fotos da Isa com os looks que Juliana montava, postei o novo catálogo da loja, deixei o feed do insta todo arrumadinho, as duas ficaram muito felizes e eu também.

— Aqui Luna, seu pagamento. — Ela me entrega um envelope.

— Não precisa Dona Vânia.. eu amei fazer isso. — Tento recusar mas a mesma pegou minhas mãos entregando, eu não ia mesmo aceitar, amei estar com elas e ter feito tudo isso, estavam sendo ótimas comigo, principalmente me fazendo esquecer de tudo que aconteceu esses dias.

— Precisa sim, e tira esse Dona ai. — Ela sorri.

— Obrigada. — Abraço ela.

Ainda não tinha conversado com o JP sobre tudo o que tinha acontecido, fazia uns dias que não via ou falava com ele, eu sabia que precisava me afastar dele o mais rápido possível, não era o que eu queria, mas eu precisava, sei que ia ser complicado tanto pra eu falar quanto pra ele entender, era um mix de frustração.

Pego o celular procurando seu nome no whats, mando uma mensagem pra ele que não demora pra responder, eu acho impressionante que ele não demora nem um minuto pra visualizar sempre que mando mensagem, é como se ele sempre estivesse aqui pra mim, abri até um sorriso pensando nesse fato.


Pego o celular procurando seu nome no whats, mando uma mensagem pra ele que não demora pra responder, eu acho impressionante que ele não demora nem um minuto pra visualizar sempre que mando mensagem, é como se ele sempre estivesse aqui pra mim, ab...

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DOSE DUPLAOnde histórias criam vida. Descubra agora