Encontro

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Depois de um dia incrível na praia, sabia que era hora de voltar à rotina. Victória decidiu que precisava ir para casa, e eu ofereci para levá-la. Juntas, pegamos a estrada em direção ao bairro ao lado de Malibu. O trajeto foi tranquilo e a conversa, leve. Era bom ver Victória se sentindo mais à vontade, conversando e rindo como nos velhos tempos.

Quando chegamos em frente ao prédio de Victória, estacionei o carro e a acompanhei até a porta. A noite estava começando a esfriar, e as luzes da cidade brilhavam ao fundo, criando uma atmosfera agradável. — Bom, aqui estamos! — eu disse, um pouco relutante em me despedir.

Victória parecia satisfeita e começou a se afastar, mas eu não pude resistir. — Espera, Victória! — Chamei, já saindo do carro e correndo atrás dela. — Eu ainda queria te perguntar uma coisa.

Ela se virou, um sorriso largo no rosto. — O que foi?

— Eu estava pensando... Que tal a gente sair amanhã à noite? Perguntei, meu coração batendo mais rápido com a expectativa. — Te busco às oito! O que você acha?

O sorriso dela se alargou ainda mais. — Eu adoraria! Estava esperando por isso. E, sim, às oito está perfeito.

Antes de entrar no carro, não pude resistir e dei um beijo casto na bochecha de Victória. Ela ficou um pouco surpresa, mas visivelmente contente. Com um sorriso e um sentimento de realização, voltei para o carro.

O caminho de volta para casa foi um momento de pura celebração interna. Liguei o rádio e deixei a música alta e alegre tocar. A sensação de que as coisas estavam dando certo novamente, de que havia uma chance real de algo bom sair disso tudo, me encheu de uma alegria indescritível.

Dirigi pelas ruas, deixando a música e o entusiasmo me envolverem. A ideia de sair com Victória, de passar mais tempo juntas e ver onde isso poderia levar, fazia com que eu me sentisse leve e animada. Finalmente, parecia que as peças estavam se encaixando, e eu estava ansiosa para o que o futuro nos reservava.

Cheguei em casa com um sorriso no rosto, cansada mas feliz após um dia maravilhoso. Decidi que precisava descansar, então fui direto para a cama. O mar e o sol tinham me deixado esgotada, e eu adormeci rapidamente.

No dia seguinte, acordei com o sol escapando pelas frestas da cortina e batendo suavemente no meu rosto. O primeiro sentimento foi de alegria, e coloquei o som da casa bem alto para refletir meu humor animado.

As meninas tinham ido para a empresa Young para acertar os últimos detalhes da minha próxima turnê. A nova filial estava indo de vento em popa, e eu estava empolgada com os planos de abrir outra em Nova York dentro de alguns meses. Apesar de ser a CEO, Kylie e Hayley estavam lidando com a parte financeira e estratégica. Eu só precisaria me dedicar à empresa a partir da próxima semana.

Com a casa para mim mesma, aproveitei o momento para curtir a música e me preparar para o que viria a seguir. A sensação de que tudo estava no caminho certo, tanto na minha vida pessoal quanto profissional, me encheu de energia.

Sei que ainda era cedo, mas eu estava tão animada para o jantar que já havia reservado uma mesa em um restaurante cinco estrelas, pedindo uma localização mais reservada para garantir uma noite íntima. Preparei uma roupa de griffe que eu sabia que combinaria com a ocasião e comecei a me arrumar. Passei meu perfume de sempre, aquele que tem um aroma que me lembra momentos especiais, e escolhi um carro que eu sabia que faria Victória sorrir: um Mustang 74 preto. Era um clássico, e Victória sempre foi apaixonada por carros antigos.

Quando a hora de buscar Victória chegou, meu coração estava acelerado com a antecipação. Estacionei o Mustang na frente do prédio dela e, assim que ela apareceu na porta, tudo ao meu redor parecia desaparecer.

Perdido ao sonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora