Um pesadelo

418 40 5
                                    


   O trajeto foi divertido. Às vezes não, quando Rafa começou a implicar com Paulinho por acobertar os trabalhos de Gizelly. Ronaldo é Paulinho ficaram no caminho. Já Gizelly e Rafa pararam na porta de casa.

- R$ 34.20 - afirmou o motorista.

Gizelly pagou vendo Rafa descer do carro. Ela se encaminhou até a porta de entrada destrancando no mesmo momento que Gizelly vinha em passos acelerados pelo caminho de pedras, se esfregando, com a mão por cima da dela abrindo a porta em seguida.

- Calma... - Sussurou Rafa.

- Tá arregando, amor? Pedindo calma, foi você quem começou.

A porta até fechou com força quando entraram. Parecia de propósito, mas foi somente pela euforia.

- Nunca arreguei! Nunca perdi pra você, não vai ser hoje, ainda mais por que continuo sem saber o que você queria naquele bar...

Rafa estava acuada contra uma parede da sala. Falando baixinho, desafiando a boca de Gizelly que não sabia se sorria, se beijava ou se respondia o que ela queria saber. A professora a beijou uma vez, beijou duas, a pressionou ainda mais contra a parede enquanto falava.

- Eu dei a ideia de fazer parte do ensaio num bar, tem a ver com as características dos produtos. Mas não só lá, em outros lugares onde você ama estar e que nunca mais vou pisar sem lembrar de você. Estávamos resolvendo isso.

- Hum...

Rafa sabia que era verdade, mas implicou:

- Tá faltando me convencer!

Aquele sorriso de Gizelly era a coisa mais bonita que Rafa veria naquela noite, a professora suspendeu sua coxa direita, encaixando no seu corpo na altura de sua cintura, apertando-a ainda mais:

- Vem cá! Vou te convencer agora!

Rafa imaginou que poderiam ficar na sala mesmo ou no quarto, mas Gizelly empurrou a porta do escritório, já foi notando que alguém esteve lá, e sorriu falando:

- Tá perdoada!

- Nem vem, não fiz nada. - Respondeu desconfiada.

Rafa sequer tinha desligado o computador, quando Gizelly afastou umas coisas da mesa, tocou no teclado sem querer e a tela estava lá com a senha digitada errada.

- Ranço dessa senha quilométrica, mas descubro tudo, eu que não quis acertar.

O deboche de Gizelly que veio em seguida fez Rafa aperta-la pelo queixo, a cara de Gizelly estava vermelha e a excitação latente.

- Cachorra!

Outro sorrisinho veio, com um puxão pelas pernas, com as mãos de Gizelly deslizando, largando-a sobre a mesa, tirando seu vestido por cima a ponto de ignorar os laços que agora eram nós. Rafa estava sem sutiã, puxou a camisa da professora, a vendo tirar apressadamente. Os beijos ficavam mais quentes e acelerados. Com mordidas nos lábios, e lambidas nos seios quando Gizelly abaixava-se percebendo Rafa tirar a calcinha e ela a própria roupa que lhe restava.

Os pés de Rafa a afastaram da mesa por um segundo, a vendo de pé e com um sorriso malandro de tanta safadeza e felicidade. Ela ajeitou os cabelos balançando a cabeça para os lados, cobiçando o que ja era seu.

- Tá gostando? - Perguntou Gizelly, segurando o seu membro se exibindo.

- Você não tem noção do tanto de coisa que imaginei. E olhando essa sua cara de quem não vale nada, da vontade de voar no seu pescoço. - Gizelly sorriu ainda mais.

- Então voa, vem cá!

Voar ela não podia, mas pulou da mesa, caindo as duas na poltrona que fazia barulho. A excitação ficava explícita quando Gizelly a encaixou sobre si. Vendo-a sentar em seu membro e gemer apertando seus cabelos, fechando os olhos, mordendo os lábios antes de ser beijada, apertada e manipulada pelos quadris.

The Teacher Onde histórias criam vida. Descubra agora