Do que você tem medo?

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   Rafaella pensou que Gizelly ainda podia estar perambulando na frente do bar e pegou mais uma garrafa de cerveja antes de sair, mas o uber que Ronaldo havia pedido já estava a caminho e Gizelly provavelmente já estava em casa.
   O amigo havia dito que o veículo chegaria em dois minutos, mas não foi esse o tempo. Foram quase quinze minutos até o carro aparecer.
   Enquanto estava dentro, pensou em ir para casa ao invés de ir até o apartamento da mulher. No fundo, era mais o medo de se entregar, e com a cabeça levemente embriagada, acabou descendo na frente do edifício de Gizelly.
   A portaria estava escura, mas a grade estava aberta. Nem parecia que era noite naquele prédio. Havia som, pessoas nos corredores, e ela subiu pelas escadas mesmo. Encontrou algumas pessoas saindo do apartamento que ficava em frente ao de Gizelly.
   Ela tocou a companhia algumas vezes. Até perceber que estava quebrada. Então bateu na porta. Deu várias batidinhas e não obteve retorno. Quando notou a porta destrancada. Ao abrir, ouviu um som que parecia vir do quarto, no corredor. Ficou em dúvida se trancava ou não a porta. Não sabia o que encontraria ali.

- Professora? - Chamou baixinho.

   No meio do corredor, ouviu o que era o barulho de um chuveiro ligado. Ela abriu a porta do banheiro devagar, e Gizelly estava sozinha, de olhos fechados, enxaguando os cabelos e cantarolando.
   Ao abrir os Gizelly se assustou ao ver Rafa de pé do outro lado do box, mas sorriu ao ter certeza que ela estava ali por que realmente queria.
   Do lado contrário, Rafa levada por um pileque leve, não tinha mais o que fazer, já estava lá e nada justificava, a não ser a vontade que tinha de estar lá.
   Por aquele momento, as implicâncias deram lugar a uma troca de olhares intensa. Rafa tirou os sapatos, e Gizelly disse:

- Vem!

   A dúvida que lhe restava, foi embora, quando Gizelly abriu a porta do box, saindo despida. Se encostando a ela e lhe dando um beijo. Rafa sentia as mãos molhadas de Gizelly, tocarem sua nuca e seus cabelos, os lábios lhe procurando assim como os olhos e tirando a blusa dela devagar, Gizelly a beijava lenta e prazerosamente.
   Rafa finalmente se deu ao beijo. Sentiu os dedos adentrarem seus cabelos, e lhe conduzirem até o chuveiro, enquanto ela abria o botão do short. E já em sussurros arfantes sentiu pela primeira vez um frio na barriga. Rafa estava só de calcinha com aquela mulher nua, e excitada lhe beijando. Segundos depois, ela se desfez da peça. Ficando despida como Gizelly.

- Que bom que você veio!

Gizelly afirmou, num meio sorriso, sem querer deixar aquele beijo de lado.

- No fundo, eu sabia que você viria! - Continuou e Rafa sorriu.

- Foi somente pela promessa que fiz, eu disse que viria. Não gosto de voltar atrás!

Gizelly já sabia que Rafa não deixava frase sem respostas, mas estava bem mais gostoso beija-la e senti-la, do que brigar por ela se achar ainda na razão. Rafa afastou um pouco as pernas ao perceber as mãos de Gizelly começando a lhe tocar, encostou-se na parede fria do box e institivamente, só deixou que ela a tocasse onde queria. Respondia com uma respiração cada vez mais ofegante e gemidos.

-   Se for tão gostoso como estou pensando que será, na próxima deixo que seja na minha casa! - Disse Rafa, com a mão no rosto de Gizelly.

-   É um convite?

-   É uma retribuição!

   Gizelly levantou uma perna dela apenas, enrolando em sua cintura, queria toca-la com mais vontade e os gemidos só se acentuavam.
   Em seguida, Gizelly desligou o chuveiro. Continuou os beijos com carinhos e mãos em todos os lugares e saiu do banheiro a conduzindo até o quarto. Inicialmente ficou envergonhada, não tinha cama. Apenas o colchão arrumado no chão.

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