Rafa ligou para o celular de Gizelly algumas vezes e só chamava. Tentou duas vezes e não conseguiu falar com ela. Acabou ligando para Ronaldo em seguida.- Ronaldo, você já está em casa? A Gizelly ainda não voltou.
- Tô sim, Rafinha, já tem um tempo e não era tão longe, já era para ter voltado.
Trocaram mais algumas palavras e ela relaxou. Esperou mais uns minutos, mas ligou outra vez em seguida.
- Se eu sonhar que a Gizelly ficou de Papo com aquela prima piranha eu mato.
Afirmou a si mesma, olhando pela varanda do prédio. Quase vinte minutos depois, a campainha tocou. Gizelly ficou escorada no canto do corredor vendo-a abrir a porta, falando sem parar:
- Ai, Gizelly! Estava ficando preocupada. Já faz mais de uma hora. Fiquei aqui pensando em você batendo papo com aquela sua prima safada. Sou contra a violência, mas já estava pensando numa maneira de quebrar a cara dela. Onde você estava?
Indagou, falando baixinho, como se aquela questão não fosse uma cobrança. Gizelly sorriu, se aproximando com a mão para trás, a beijou em seguida e respondeu:
- Você não sabe como é difícil encontrar uma floricultura aberta nessa cidade num domingo a noite!
Lhe estendeu um buquê de flores com uma caixinha de bombons pequena. Vendo-a sorrir em seguida:
- Mas a chefinha já estava pensando besteiras né? Só tenho olhos pra você!
Rafa se jogou para cima da mulher, a beijando e se enganchando ao pescoço dela.
- Não me chama de chefinha, professora! Fico excitada...
Gizelly lhe deu um beijo com mordidinhas molhadas, apertando as coxas da moça.
- Eu sei professora, sou e sempre serei a mais marcante. Ninguém tem o sex-appel da Rafinha!
Gizelly a apertou contra seu corpo, até amassando o inocente buquê entre as duas.
- Você é a convencida mais gostosa do mundo. Agora vamos jantar de verdade nós duas e chegar exaustas ao trabalho amanhã, como se nada estivesse acontecido! Quer?
Perguntou com um sorriso travesso. Rafa sorriu, mordendo o rosto de Gizelly, se encaixando ainda mais nela.
- Claro que eu quero!
Respondeu, sendo levada ao quarto junto com a garrafa de vinho, as flores e os bombons.
Rafa se abraçava em Gizelly, abrindo a garrafa de vinho. Iniciaram a divisão da bebida, sem taça ou copo, tomando direto no gargalo entre um gole e outro. Gizelly acabou ignorando as flores e os bombons, deixando-os cair no chão enquanto a segurava pela cintura, vendo-a enrolar as pernas em sua volta. Gizelly parou na porta do quarto, a encostando, lhe dando um beijo imediato, mas no meio do beijo, ela recebeu uma mordida no lábio inferior:
- Aiiii! - Gizelly gemeu exibindo um misto de dor e prazer. - Tá agressiva hein? Pensei que ia me tratar com carinho. Achei que já tinha perdoado a minha demora.
- Me fala se aquela lambisgoia safada da sua prima não ficou passando mal dentro do carro, só pra você socorrer? Tô sentindo que isso aconteceu, meu sexto sentido tá berrando aqui!
Gizelly deu uma risada. Abriu a porta entrando com ela ainda em seu colo, a colocando sobre a cama.
- Você acha que ela passou mal? - perguntou, tirando a camisa devagar.
- Não brinca! Tô falando sério. Quero nem sonhar com uma palhaçada dessas. Aquela piranha falando: "Ai gi, priminha gostosa que eu nunca comi, me ajuda aqui... Tô morrendo! Passando mal, cuida de mim..." e agora mesmo eu cometo um crime se você ajudou aquela lá.
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The Teacher
FanfictionSinopse Gizelly G!P Gizelly Bicalho tem 29 anos é professora, nadadora e escritora, depois de morar 3 anos fora da Brasil, volta para sua cidade natal com a sua namorada, Hariany. Gizelly é amável, inteligente, gosta de artes e viagens. Ela sonha...