A culpa é sua

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    Rafa começou pela área da cantina e depois pela musculação. Andou, andou até ver a luz do vestiário da piscina acesa. Logo imaginou que Gizelly estava lá. Ao entrar, viu apenas uma luz acesa. Parecia a cena de quando Gizelly passou uns dias ali sem ter para onde ir. Estava de costas com o chuveiro ligado, cantarolando distraída.
Rafa não fez barulho. Sorriu ao vê-la toda nua e ensaboada. Foi tirando as peças de sua roupa uma a uma. Ficou descalça, depois tirou a calça jeans, a blusa e por ùltimo as peças íntimas. Largando-as no chão.
Caminhou na ponta dos pés, entrando no chuveiro a abraçando por trás e a matando de susto.

- Meu Deus...

O susto foi substituído imediatamente pelo sorriso de Gizelly ao sentir as mãos dela tocarem seu abdômen, assim como os lábios beijarem suas costas, mesmo ensaboadas.

- Iria sair daqui direto para a sua casa, mas ia ligar antes, podia ser que você estivesse dormindo. Achei que o Ronaldo fecharia hoje.

Disse Gizelly tocando as mãos de Rafa que encostou o rosto nas costas dela, a abraçando.

- Aconteceu alguma coisa?

- Aconteceu. - Rafa respondeu, vendo-a se virar. - Lembrei que já tinha visto essa cena antes e senti a mesma vontade que estou agora. Você assim pelada, tomando banho nua e nem aí. Todo gostosa, com essa cara de anja safada.

Gizelly sorriu a puxando para mais perto molhando-a inteira, lhe deu um beijo imediato. Apertando sua bunda com a mão bem aberta. Encostando-se a meia parede do box.

- Imagina que louco seria, se você tivesse resolvido me beijar naquele dia. Será que teria transado comigo também?

Indagou Gizelly, lhe mordiscando a orelha espalhando as mãos por todo o corpo de Rafa.

- Claro! Teria te comido todinha, mas fui uma moça respeitosa. Não te ataquei para não te deixar viciada, mas agora não tem nada impedindo e não tô com a menor vontade de esperar chegar em casa.

Gizelly a trouxe ainda mais para perto. Beijaram-se outra vez, misturando bolhas de sabão com água e desejo.

- Fecha os olhos. Volta lá naquele dia e faz o que você queria fazer.

Disse Gizelly, a abraçando bem mais forte enquanto a beijava. Vendo-a rir, enquanto ouvia.

Rafa sentiu as mãos de Gizelly a apertando enquanto lhe beijava, depois sentia acariciar a lateral de seu corpo chegando em seus ombros e descendo pelos seios, pela barriga alcançando sua intimidade o que a fez institivamente afastar as pernas. Recebia carícias daqueles dedos que a faziam gemer baixinho, ao mesmo tempo em que sentia a língua dela roçar seu pescoço.
Gizelly desligou o chuveiro que era a única coisa que fazia barulho no local. O silêncio absoluto era quebrado pela respiração de ambas, gemidos e sussurros baixos. Por dentro, Rafa sabia que os seguranças apareceriam se demorasse muito, mas estava bom demais para pensar naquilo.
Gizelly a encostou carinhosamente na parede, descendo com beijos em seu corpo. Rafa arfou e gemeu ao mesmo tempo, quando sentiu seu clitóris ser delicadamente prensado entre os lábios dela, antes de ser revirado e embalado por sua língua quente e macia. Ela sentiu o corpo tremer e dobrou levemente os joelhos com o prazer que sentiu.

- Você teria me chupado assim naquele dia?

Rafa Indagou de olhos fechados, numa voz dengosa. A resposta veio com Gizelly levantando-se, a beijando em seguida e respondendo:

- Não, imaginei diferente.

- E como foi?

Gizelly a pegou pela mão, abriu imediatamente uma porta do armário estendendo uma toalha no banco que ficava no meio do espaço. A deitou com carinho e disse:

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