Capítulo 13: Melhor Que Na Teoria

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- Você precisa de um nome

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- Você precisa de um nome. - falei, enquanto olhava o filhote na minha cama. - Mas não fica esperando algo bonito não. Nunca fui boa com escolhas.

Isso era em todas as áreas da minha vida. Muitos dizem que a sabedoria vem com a idade, e como ainda nem cheguei aos 20... terei muito para errar.

O filhote era um macho com pelagem amarelada e algumas manchas brancas.

- Você é fofinho. - abri um sorriso quando tive uma ideia. - É isso... seu nome vai ser Fofo.

Minha animação durou pouco porque alguém bateu na porta me assustando. Antes de atender a pessoa lá fora, peguei o Fofo e escondi o mesmo no banheiro.

- Tem alguém aí com você? - minha mãe perguntou assim que abri a porta.

- Não, por que? - abri mais a porta para ela ver dentro do quarto.

- Você parecia estar falando com alguém.

- Eu estava cantando na verdade. - menti, sabendo que poderia ter inventado algo melhor.

Ela me olhou desconfiada, mas acabou dando de ombros.

- Eu vou sair com algumas amigas e como elas vão levar as filhas, você não quer vir junto? - quis saber.

Repudiei a ideia assim que saiu de seus lábios. Com certeza minha mãe passaria o passeio todo me repreendendo.

"- Isso está errado, Helena."

"- Se comporta."

"- Arruma essa roupa."

Sem falar que ela vai ficar me comparando com as filhas das suas amigas.

- Eu estou com dor de cabeça. Vou dormir mais cedo. - menti, novamente.

Ela suspirou.

- Você não pode fazer um esforço para ir comigo? Pode aprender algo com as meninas. - insistiu.

Está vendo, como imaginei.

- Ainda com dor de cabeça.

Ela simplesmente ergueu as mãos como se tivesse desistido e se afastou.

Fechei a porta com um pouco de força demostrando minha impaciência.

Impossível ter uma boa convivência com minha mãe.

Eu realmente estava planejando dormir cedo, mas a fome começou a me incomodar e mesmo com preguiça, levantei da cama. Ao descer às escadas, percebi que a casa estava em silêncio. Só conseguia ouvir algumas vozes que escapavam da TV.

Me aproximei da sala vendo ela vazia. O controle estava na mesinha de centro e um balde de pipoca repousava em um dos enormes sofás.

Voltei a andar até a cozinha e ao chegar lá, vi o Bruno em frente a mesa cortando morangos.

Ele é o Filho Do Meu Padrasto // ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora