Capitulo 30: Não Percebe Como É Perfeito?

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- Eu vou te ajudar

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- Eu vou te ajudar. - minha colega de cela exclamou, parecendo cansada de me ver perto da porta.

Jade, que era seu nome, foi até minha cama e começou a enfiar algumas coisas por baixo das cobertas.

- O que está fazendo? - perguntei, ao me aproximar.

- Tentando fazer parecer que tem alguém dormindo aqui. - contou. - Vou distrair a monitora e você vai para o dormitório dos meninos. Caso alguém apareça vai parecer que tem alguém aqui.

Encarei seu rosto ficando desconfiada.

- Por que? - nós duas não estavamos nos tratando como melhores amigas.

Ela deu de ombros.

- Talvez eu seja seu cupido. - sorriu.

Mesmo desconfiada, enviei uma mensagem para o Bruno confirmando minha ida ao seu quarto.

Bruno: Vou expulsar o Caio e você vem.

Guardei meu celular no meu bolso e olhei minha colega de quarto. Jade sorriu e saiu. Minutos depois, ouvi um barulho alto no banheiro que atraiu nossa monitora. Quando a mulher mais velha saiu do meu caminho, fui para o corredor e corri em direção a saída.

Por sorte, só encontrei algumas garotas desconhecidas pelo caminho que não me deram atenção.

Sem Hari ou Fanny.

Já do lado de fora, senti um arrepio subir pelos meus braços com o vento gelado. Mas a adrenalina consumia meu sangue me fazendo ignorar o frio.

Em passos hesitantes, entrei no dormitório dos meninos sendo surpreendida pelo Caio.

Era como se ele estivesse me esperando.

- Finalmente, estava achando que ia dar pra trás. - ele falou.

Caio me enrolou em uma coberta e me jogou em seu ombro como se eu não pesasse nada. Impedida de mexer meus braços, encostei minha testa em suas costas.

- Você é doido? - exclamei, me sentindo em um sequestro.

- Só entregando uma encomenda.

Ele começou a andar e então parou em frente a uma porta com o número 72. Bateu na madeira com a mão livre e esperou.

Assim que a porta abriu, fui jogada em braços muito familiares. Bruno me segurou e levantou uma sobrancelha em direção ao seu amigo.

- Sério? - ele perguntou, mas podia ver sua diversão.

- Só me fala o número do pedido. - Caio, disse.

Como resposta, Bruno fechou a porta na cara dele usando seu pé.

- Não se respeita mais os trabalhadores hoje em dia. - ouvi seu resmungo do outro lado.

Bruno me colocou na cama e tirou a coberta do meu corpo. Sorrindo, ele se inclinou na minha direção subindo em cima de mim.

Ele é o Filho Do Meu Padrasto // ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora