Capítulo 55: Única Mulher Que eu Quero

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- E o que você vai fazer agora? - Beatriz perguntou, depois de ter estacionado o carro na frente do prédio

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- E o que você vai fazer agora? - Beatriz perguntou, depois de ter estacionado o carro na frente do prédio.

Eu tinha contado metade das coisas que aconteceram comigo nas últimas semanas. Só não falei do Damon porque era algo entre o Bruno e eu.

E, eu também não achava que meu namorado fosse gostar de saber que eu contei que o pai dele estava fora de si para alguém que ele não conhecia.

Meu namorado.

É bom pensar no Bruno assim.

- Ainda não sei. - respondi. - Parece que estou sonhando.

Mas não era sonho.

Eu estava grávida, e mesmo não sendo planejado, eu sentia uma sensação boa em pensar nessa criança.

Era um filho meu e do Bruno.

Um filho do cara que eu amava, e que me amava também.

- Se você precisar de mais alguma coisa é só me ligar. - a ruiva disse, quando coloquei a mão na porta do carro.

Eu olhei na direção dela e sorri.

- Obrigada. - falei. - Se precisar de alguma coisa é só me ligar também.

Ela assentiu e eu saí do carro.

Quando entrei no apartamento, vi que o Bruno estava sentado no sofá dormindo com o notebook ainda no colo

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Quando entrei no apartamento, vi que o Bruno estava sentado no sofá dormindo com o notebook ainda no colo.

Fechei a porta e me aproximei dele. Tirei o notebook do seu colo e sentei do seu lado.

- Bruno. - chamei, e balancei de leve seu braço não querendo assustá-lo. - É melhor você deitar na cama.

Bruno abriu os olhos e passou a mão no rosto sonolento.

- Vem. - levantei, e segurei seu braço querendo fazer ele levantar.

Porém, Bruno usou a força que tinha e me puxou, me fazendo deitar com ele no sofá. Quando tentei levantar, ele me manteve no lugar passando uma das suas pernas por cima das minhas.

- Você está gelada. - ele murmurou, depois de abraçar minha cintura colocando a mão por baixa da minha blusa.

Resolvi relaxar no sofá e aproximei nossos rostos quase fazendo nossos narizes se tocarem. Ficamos um bom tempo só nos olhando até que eu resolvi quebrar o silêncio.

- Até que ponto quer ficar comigo? - perguntei.

Bruno franziu o cenho parecendo confuso.

- Não entendi. - exclamou.

- Só quero que você deixe claro como quer ficar comigo. - expliquei. - O que você quer?

Eu precisava saber porque com essa gravidez, tudo mudava. Ele não sabia ainda, mas...

- Bruno. - exclamei, quando ele apertou minha cintura quase me fazendo dar um pulo do sofá com o choque.

Não doeu, na verdade, eu senti cócegas.

- Eu não acredito que você está realmente me fazendo essa pergunta. - falou, não parecendo feliz. - Vou ter que colocar uma aliança no seu dedo para você entender finalmente que é a única mulher que eu quero?

Fiquei só olhando para seu rosto sem saber ao certo o que responder.

Eu não esperava aquela resposta, mas fiquei feliz de ouvir ele dizendo aquilo.

Me deixou mais confortável para contar sobre a gravidez.

- Acho que você não tem ideia do quanto eu te amo, Helena. - continuou. - Esses anos que passei longe de você só me fizeram ter mais certeza que eu quero que você seja minha. Minha de todas as formas que você estiver disposta a ser.

Bruno subiu sua mão e segurou meu pescoço me obrigando a manter minha atenção nele.

- Deixei claro agora?

Bruno enfrentou o pai dele para ficar comigo. Passou meses namorando uma garota que não gostava só para me proteger, então sim, eu entendia agora porque ele ficou irritado com a minha pergunta.

- Deixou. - respondi.

Meu celular começou a tocar naquele momento fazendo o Bruno me soltar. Enfiei a mão no bolsa da minha blusa e peguei ele para saber quem estava me ligando.

Quando li "mãe" na tela engoli em seco.

- O que foi? - Bruno perguntou, notando meu desconforto.

- É a minha mãe. - falei, e sentei no sofá.

Depois de respirar fundo, eu resolvi atender a ligação para saber o que ela queria.

- Alô.

Bruno sentou do meu lado e colocou a mão no meu ombro como se quisesse me dar forças.

- Finalmente, Helena. - minha mãe disse, do outro lado da linha. - Por acaso você estava me ignorando?

Sim, eu estava.

- Não. - menti.

- Eu preciso da sua ajuda. Fui até a casa do seu pai e você não estava lá. - contou.

Levantei do sofá sentindo meu coração acelerado.

- Como assim você foi na casa do meu pai? Onde você está? - perguntei, nervosa.

Bruno continuou sentado me observando atentamente.

- Você não estava respondendo minhas mensagens, e nem atendendo minhas ligações, então resolvi falar com você pessoalmente. - disse. - Pode me encontrar agora?

Fiquei alguns segundos calada sem saber o que responder.

- Helena? - chamou, parecendo impaciente. - Ainda está aí?

- Me fala onde você está. - pedi.

- Estou em uma lanchonete que fica perto da casa do seu pai. Se chama: "Bom Lanche" - disse. - Você vem agora?

- Sim. - respondi, reconhecendo a lanchonete pelo nome. - Não vou demorar.

Encarei a ligação e voltei a olhar o Bruno.

- Minha mãe está aqui e quer falar comigo. - falei, ainda surpresa.

Ela ter chegado no Brasil no mesmo dia que o Bruno com certeza era coisa do Damon.

Ele queria que ela encontrasse o Bruno comigo.

Esse era o tal "momento certo" que o loiro falou mais cedo.

- Quer que eu vá com você? - perguntou, também ficando de pé.

- Acho melhor fazer isso sozinha. - falei, sem certeza. - Eu não sei...

- Olha. - segurou meu rosto me fazendo encarar seus olhos. - Eu te levo, mas fico no carro te esperando. - sugeriu.

- Tudo bem. - falei.

Seria bom ter ele por perto enquanto eu conversava com a minha mãe.

Depois que ele vestiu uma blusa, nós saímos do prédio e fomos até a lanchonete.

Ele é o Filho Do Meu Padrasto // ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora