Três horas depois, eu levantei depois de ouvir a campainha tocar. Mas, fiquei confusa quando abri a porta e não encontrei ninguém do outro lado.
Eu saí do apartamento e olhei para os dois lados do corredor para ver se eu encontrava quem tinha tocado a campainha.
Nada.
Entrei e tranquei a porta sentindo uma sensação ruim no peito.
Será que alguém estava brincando comigo?
Resolvi deixar isso para lá sabendo que era só um engraçadinho querendo aprontar e entrei na cozinha querendo comer alguma coisa.
Depois de preparar um lanche, sentei na mesa para comer, mas então lembrei da Beatriz e achei melhor mandar uma mensagem para ela.
Minha amiga andava muito sumida nos últimos dias e eu gostaria de saber o que estava acontecendo.
Levantei da mesa e comecei a procurar meu celular, quando não achei, cogitei a ideia de ter deixado ele no carro quando fui buscar o Bruno no aeroporto.
Fui até o quarto para conferir se o Bruno ainda estava dormindo, depois de conferir, eu caminhei até a porta.
Eu ainda estava sentindo uma sensação ruim no peito, mas não ia deixar ela me preocupar tanto.
Sai do apartamento e quando comecei a andar em direção ao elevador, a porta da vizinha abriu e a Penélope apareceu.
Ela sorriu assim que me viu.
- Ei, vai sair? Queria te mostrar uma coisa. - ela falou, se encostando no batente da porta.
- Deixei meu celular no carro. - contei. - O que quer me mostrar?
Ela apontou para dentro de seu apartamento.
- É para você ver como a estante ficou depois que dei uma enfeitada nela. - deu de ombros. - Você me ajudou aquele dia e acho que seria legal você dar uma olhada. - falou, ainda sorrindo.
Olhei em direção ao elevador e depois de volta para ela.
Acho que não custava nada, né?
- Ok. - falei. - Só deixa eu pegar meu celular primeiro.
Ela assentiu.
- Eu espero. - avisou.
Eu andei até o elevador e quando entrei nele, fui até o estacionamento do prédio. Chegando lá, eu peguei meu celular que estava no carro e entrei de volta no elevador.
Depois que cheguei no meu andar, vi que a Penélope estava no mesmo lugar, e na mesma posição de quando eu saí.
Assim que entrei em seu apartamento, ela fechou a porta e apontou em direção a estante.
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Ele é o Filho Do Meu Padrasto // Concluído
Teen Fiction(CONCLUÍDA) Livro Um "Não é que seja proibido... é porque é real" Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar tudo que tem, ou que vai ter, por algo que nem planejou sentir? Helena nunca imaginei mudar de país...