Livro Um
"Não é que seja proibido... é porque é real."
Até onde você iria por algo que sente de verdade?
Teria coragem de arriscar tudo - o que tem e o que ainda nem viveu - por um sentimento que nunca planejou?
Helena nunca imaginou mudar de país...
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Três horas depois, eu levantei depois de ouvir a campainha tocar. Mas, fiquei confusa quando abri a porta e não encontrei ninguém do outro lado.
Eu saí do apartamento e olhei para os dois lados do corredor para ver se eu encontrava quem tinha tocado a campainha.
Nada.
Entrei e tranquei a porta sentindo uma sensação ruim no peito.
Será que alguém estava brincando comigo?
Resolvi deixar isso para lá sabendo que era só um engraçadinho querendo aprontar e entrei na cozinha querendo comer alguma coisa.
Depois de preparar um lanche, sentei na mesa para comer, mas então lembrei da Beatriz e achei melhor mandar uma mensagem para ela.
Minha amiga andava muito sumida nos últimos dias e eu gostaria de saber o que estava acontecendo.
Levantei da mesa e comecei a procurar meu celular, quando não achei, cogitei a ideia de ter deixado ele no carro quando fui buscar o Bruno no aeroporto.
Fui até o quarto para conferir se o Bruno ainda estava dormindo, depois de conferir, eu caminhei até a porta.
Eu ainda estava sentindo uma sensação ruim no peito, mas não ia deixar ela me preocupar tanto.
Sai do apartamento e quando comecei a andar em direção ao elevador, a porta da vizinha abriu e a Penélope apareceu.
Ela sorriu assim que me viu.
- Ei, vai sair? Queria te mostrar uma coisa. - ela falou, se encostando no batente da porta.
- Deixei meu celular no carro. - contei. - O que quer me mostrar?
Ela apontou para dentro de seu apartamento.
- É para você ver como a estante ficou depois que dei uma enfeitada nela. - deu de ombros. - Você me ajudou aquele dia e acho que seria legal você dar uma olhada. - falou, ainda sorrindo.
Olhei em direção ao elevador e depois de volta para ela.
Acho que não custava nada, né?
- Ok. - falei. - Só deixa eu pegar meu celular primeiro.
Ela assentiu.
- Eu espero. - avisou.
Eu andei até o elevador e quando entrei nele, fui até o estacionamento do prédio. Chegando lá, eu peguei meu celular que estava no carro e entrei de volta no elevador.
Depois que cheguei no meu andar, vi que a Penélope estava no mesmo lugar, e na mesma posição de quando eu saí.
Assim que entrei em seu apartamento, ela fechou a porta e apontou em direção a estante.