(CONCLUÍDA)
Livro Um
"Não é que seja proibido... é porque é real"
Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar tudo que tem, ou que vai ter, por algo que nem planejou sentir?
Helena nunca imaginei mudar de país...
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- Mas ele me prometeu que nunca mais ia ver ela. - a mulher de longos cabelos pretos e pele negra falou de onde estava no salão de beleza.
Aquilo estava tão chato que eu segurei minha vontade de levantar e ir para casa.
Onde eu estava com a cabeça quando aceitei vir mesmo?
- Eu teria expulsado a vaca da minha casa. - outra mulher falou e eu nem me dei ao trabalho de olhar.
- E correr o risco dela nos chantagear? Não mesmo. Não é porque ela dormiu com o desgraçado do meu marido que vai ficar rica. - a primeira mulher falou novamente e resmungou quando a cabeleireira puxou seu cabelo. - Cuidado ai, querida. Eu estou pagando.
Eu olhei para a minha mãe e tentei mostrar que estava entediada. Mas, ela nem ligou, voltou a ler uma revista sobre moda me ignorando completamente.
Eu não queria ficar lá e ouvir sobre como a vida dessas mulheres ricas eram.
Já não bastava a merda que era a minha.
- Vou comprar um sorvete. - falei, me levantando.
- Não demora. - minha mãe exclamou ainda olhando a revista.
- Pode deixar. - eu disse, segurando um sorriso.
Se ela soubesse que eu pretendia ir para casa.
Sai do salão e comecei a andar em volta do shopping. Estava com fome, então comprei um sanduíche. Depois, fui até o lado de fora e chamei um táxi.
Eu nem deveria ter saído da cama.
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Quando voltei para casa, não demorou vinte minutos para a Jennifer aparecer. Agradeci sua visita porque assim eu não precisava ficar lembrando da conversa humilhante que tive com o Bruno mais cedo.
